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A deputada Edite Estrela participou no Congresso do
PSE que decorreu no passado fim de semana, em Roma, e que elegeu, por
uma esmagadora maioria de 91%, o alemão Martin Schulz candidato
à presidência da Comissão Europeia. Neste Congresso
eleitoral organizado pelo primeiro ministro Matteo Renzi e pelo Partido
Democrático Italiano, os delegados aprovaram também o
Manifesto do PSE dando assim o pontapé de saída da
campanha para as eleições europeias de 25 de maio, cujo o
mote é “Europa muda de rumo”. Os socialistas
portugueses estiveram representados pelo Secretário geral do PS,
António José Seguro, a Presidente da
Delegação Socialista Portuguesa no PE, Edite Estrela, os
eurodeputados Elisa Ferreira e Ana
Gomes, o Secretário nacional António Galamba e
Isabel Coutinho, líder do Departamento Nacional das Mulheres
Socialistas. A prioridade dos socialistas para o próximo mandato
do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia é o emprego e
a defesa de uma Europa forte, democrática e socialmente justa.
Para além de Schulz, Renzi e Seguro, o evento contou com a
presença dos líderes socialistas, trabalhistas e
social-democratas que compõem a grande família
progressista do PSE, entre os quais, o líder espanhol Alfredo
Rubalcaba, o vice-chanceler alemão do SPD, Sigmar Gabriel, e o
primeiro-ministro francês Jean Marc Ayrault. No final dos
trabalhos, a Presidente da Delegação Socialista Portuguesa
fez um "balanço muito positivo". Edite Estrela
sublinhou a qualidade dos líderes socialistas presentes e dos
discursos proferidos. Os socialistas portugueses reiteraram o seu apoio
a Martin Schulz manifestando esperança na sua vitória e
capacidade para dar início a uma profunda mudança de
políticas na UE face a mais austeridade, desemprego e sofrimento
social que representam as propostas dos partidos de direita.
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O deputado Correia de Campos presidiu esta semana a um
seminário no âmbito do Painel de Avaliação
das Opções Científicas e Tecnológicas
intitulado "Investigação Operacional no
Domínio da Saúde em Países de Baixo e Médio
Rendimento". O evento contou com a participação de
peritos da Organização Mundial de Saúde e dos
Médicos sem Fronteiras, bem como de académicos do sector.
O debate focou muitos dos problemas na transição das
melhores práticas de saúde desenvolvidas em países
mais avançados, para um contexto de aplicação no
terreno que é substancialmente diferente devido a uma grande
disparidade socio-económica. Os resultados em saúde e
otimização dos recursos disponíveis, sempre
escassos face às necessidades existentes nestes países,
resultam muito prejudicados devido a um enorme desfasamento temporal
entre a identificação dessas práticas, a sua
disseminação, adaptação às novas
condições e implementação. A União
Europeia desempenha um papel importante neste domínio. Não
só tem em curso um dos maiores programas de financiamento de
investigação e inovação do Mundo (Horizonte
2020), como é um importante doador para as políticas de
Desenvolvimento em países terceiros, nos quais se assiste a uma
persistente falta de capacidade dos sistemas de saúde. Interessa
pois à União melhorar os resultados que obtém com
os recursos investidos neste domínio. Correia de Campos salientou
o crescente reconhecimento que é atribuído à
investigação operacional em saúde manifestando a
necessidade de refletir essa importância nos programas de trabalho
do programa Horizonte 2020 e numa melhor coordenação a
nível Europeu neste domínio.
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A eurodeputada socialista organizou, junto com a Vice-Presidente
do Parlamento Europeu, Isabelle Durant (Verdes) e a deputada do PPE
Mariya Gabriel, em parceria com a ONG americana Art Works Projects for
Human Rights, uma exposição de fotografias sobre a
situação das mulheres vítimas de violência no
conflito da República Democrática do Congo. “As
mulheres são usadas como arma de guerra no conflito da
República Democrática do Congo, e em muitos outros
conflitos por este mundo fora, mas elas são atores
indispensáveis para fazer a paz, representando não
só força e perseverança para acabar com o conflito,
mas também para reconciliar a sociedade e reconstruir um
país no período pós guerra”, afirmou
Ana Gomes. Nas reuniões do Grupo dos
Socialistas em que se discutiu o posicionamento da UE face à
situação política na Ucrânia e ao
conflito com a Rússia, Ana Gomes, coordenadora para os
assuntos externos do Grupo, defendeu sanções de ordem
diplomática e económicas direcionadas não
contra o povo russo, mas especificamente direcionadas contra os
dirigentes e oligarcas russos, incluindo o congelamento dos seus bens
nos Estados Membros da UE. "Isto é também sobre o
que é, realmente, a UE e que sinais dá a Putin para
afastar o espectro da guerra e o pressionar a dialogar com Kiev,
designadamente para acautelar os interesses estratégicos russos
na Crimeia. A UE não pode acabar por aceitar tudo, sucumbindo aos
interesses económicos da oligarquia russa investidos em
países da UE, tem de ser credível e mostrar a Moscovo que
tira consequências da agressão contra a Ucrânia em
clara violação do direito internacional",
considerou Ana Gomes. Ana Gomes participou no fim de semana passado no
Congresso do Partido Socialista Europeu, em Roma, que contou
com a presença também do Secretário geral do PS,
António José Seguro.
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O deputado Capoulas Santos integra a lista de
deputados socialistas europeus que de 1 a 4 de abril viajarão
até Marrocos e ao Sahara Ocidental. No âmbito das suas
funções de membro da Comissão das Pescas do
Parlamento Europeu (PE), onde foi o responsável socialista pela
negociação do novo Protocolo de Pescas entre a
União Europeia e o Reino de Marrocos, Capoulas Santos irá
verificar no terreno a implementação do apoio europeu ao
sector das pescas marroquino e do Sahara Ocidental. A visita socialista
sucede à acesa discussão e renhida aprovação
deste novo Protocolo de Pescas no PE, que, graças ao empenho de
Capoulas Santos e do Grupo Socialista, entre outros, se diferencia
do protocolo anterior ao incluir claros dispositivos regulamentares que,
do lado Marroquino, obrigam à repartição dos
benefícios deste acordo pelas populações
locais. Para Capoulas Santos, "mais do que utilizar a
causa saharauí para fins políticos, interessa defender os
direitos reais desse povo. Defender este acordo de pescas só faz
sentido se os interesses pesqueiros europeus, onde se incluem os
portugueses, forem conciliáveis com os interesses marroquinos e
também saharauís. Nesse sentido para além do
encontro com as entidades marroquinas, temos agendados para o dia 3 de
abril, em Laayoune, um encontro com o Coletivo de Saharauís
Defensores dos Direitos Humanos (CODESA) e outro com os pescadores
saharauís indicados por esta
associação".
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Num encontro, esta semana em Bruxelas, entre o "grupo de
trabalho" do grupo parlamentar socialista para o Acordo de
Comércio e Investimento entre a UE e os EUA (TTIP) e a
Federação Europeia dos Sindicatos de Serviço
Público (EPSU), Vital Moreira apoiou a
exclusão dos serviços públicos da
liberalização dos serviços nos acordos de
comércio internacional, sempre que aqueles são prestados
diretamente pelos poderes públicos (Estados, regiões,
municípios) ou sob concessão dos mesmos. Vital Moreira
considerou que essa exceção faz parte de todos os acordos
comerciais internacionais da União e que o acordo com os EUA
não será exceção. As autoridades
públicas europeias manterão o poder de continuar a
organizar e providenciar diretamente serviços públicos
(água, saneamento, transportes públicos, etc.), ou a
concessioná-los (e a "desconcessioná-los"), sem
serem obrigados a liberalizá-los, muito menos a
privatizá-los. Vital Moreira advertiu, porém, que se um
serviço público for concessionado, a concessão tem
de ser aberta a todos as empresas europeias ou com acesso ao mercado
europeu e que o mesmo sucede com a aquisição ou
locação de bens e serviços por parte dos
serviços públicos (por exemplo, aquisição de
medicamentos pelo SNS), as quais também estão abertas
à concorrência como quaisquer outras compras
públicas, nos termos da lei europeia. Por conseguinte - concluiu
Vital Moreira -, a única coisa que muda com o TTIP será
que poderá haver empresas americanas a competir a concursos
abertos para compras públicas na Europa e nas eventuais
concessões de serviços públicos, e que o mesmo
acontecerá reciprocamente nos EUA, onde as empresas europeias
passarão a ter mais acesso ao mercado de compras públicas
e de concessão de serviços públicos. De resto, uma
maior concorrência só pode trazer melhores contratos para
os serviços públicos e melhores serviços para os
cidadãos.
Eventos da semana:
Esta semana, em Bruxelas, Vital Moreira além de presidir
à reunião do "grupo de trabalho" dos Socialistas
& Democratas para o Acordo de Comércio e Investimento entre a
UE e os EUA manteve, ainda, as seguintes reuniões de trabalho: a)
Com uma delegação parlamentar do Reino Unido, com o
conselheiro económico da missão dos EUA junto da UE e com
a AmCham (Câmara de Comércio dos EUA junto da UE) sobre o
acordo de Comércio e Investimento entre a UE e os EUA; b) Com a
delegação do PE para as relações entre a UE
e o Canadá e a EGA (Associação Europeia de
Medicamentos Genéricos) sobre o Acordo de Comércio e
Investimento entre a UE e o Canadá; e, finalmente, c) Com a ETUC
(Confederação Europeia de Sindicatos) sobre a
preparação da delegação da Comissão
de Comércio Internacional à Colômbia e ao
Perú. Finalmente, e já em Lisboa, Vital Moreira interveio
na audição promovida pela Comissão de Economia e
Obras Públicas da Assembleia da República sobre
comércio internacional.
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Luís Paulo Alves interveio recentemente no
plenário, do Parlamento Europeu, no debate sobre as
Consequências das más condições
meteorológicas em vários Estados e Regiões
Europeias, no seguimento de uma questão colocada à
Comissão Europeia, no Plenário, em que o eurodeputado foi
um dos proponentes. Enfatizando sobre acontecimentos que assolaram
recentemente a Europa, Luís Paulo Alves afirmou que “as
intempéries que afetaram as nossas Regiões, são
reveladoras da importância de que se revestem as questões
das catástrofes naturais para as nossas populações.
As alterações climáticas infelizmente não
nos estão a deixar outra escolha que não a de agirmos
preventivamente no domínio das politicas de energia e do clima,
mas também, de flexibilizar os mecanismos de ajuda às
nossas populações“. O deputado açoriano
enquadrando a necessidade de existir uma atenção especial
à diversidade territorial europeia, em particular à
situação das Regiões Ultraperiféricas, como
os Açores, que estão mais expostas à
vulnerabilidade da ocorrência de catástrofes naturais e
que, infelizmente, são fustigadas ciclicamente por
fenómenos desta natureza, chamou ainda a
atenção para a necessidade de a União Europeia
estar “presente mesmo quando os critérios do
nível de estragos em relação ao PIB não
forem atingidos, mas se verificarem por exemplo, impactos que afetem
todo um sector de atividade ou de infraestruturas como portos, estradas
e aeroportos, que inviabilizem a retoma da atividade económica e
social em condições de normalidade”.
“As Regiões são muitas vezes confrontadas com
prejuízos que não sendo da maior monta, têm todavia
um enorme impacto à dimensão da sua realidade”.
Concluindo, Luís Paulo Alves apelou ao Presidente do PE:
“Senhor Presidente, é justamente nestes momentos em que
a presença da União é mais necessária que
ela não pode deixar de fazer-se sentir”.
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* O Grupo dos Socialistas & Democratas no Parlamento Europeu
organiza mais uma conferência
no âmbito da iniciativa "Relançar a Europa, Um Futuro
Melhor: Emprego para todos". A iniciativa terá lugar no
próximo dia 14 de março na Fundação Bissaya
Barreto, em Coimbra, pelas 17h00. "Relançar a Europa"
é uma iniciativa dos Socialistas Europeus que pretende debater a
Europa em todos os países da UE. O evento em Portugal conta com a
participação do Secretário geral do PS,
António José Seguro, do cabeça de lista às
eleições europeias, Francisco Assis, do líder do
Grupo Socialista Europeu, Hannes Swoboda, eurodeputados,
académicos, empresários, sindicalistas e jornalistas.
* O deputado Capoulas Santos, na qualidade de
coordenador socialista para as questões agrícolas, obteve
o apoio do seu Grupo político para o voto de
rejeição da proposta da Comissão Europeia
sobre as sementes. Este voto terá lugar na próxima
terça-feira, dia 11 de março, durante a
sessão plenária do Parlamento Europeu, em
Estrasburgo.
* A vice-presidente da Comissão dos Direitos da Mulher e da
Igualdade de Género do Parlamento Europeu (PE), Edite
Estrela, participa esta semana numa série de encontros e
conferências em Portugal no âmbito das
celebrações do Dia Internacional da Mulher. Hoje, dia 7 de
março, a deputada participará no debate sobre
"prevenção da violência contra as
mulheres", uma iniciativa organizada pelo gabinete do PE em
Portugal e que também contará com a
participação de Ana Gomes, Inês Zuber e
responsáveis de associações que apoiam mulheres
vítimas de violência. No mesmo dia, Edite Estrela
estará em Oeiras para proferir uma palestra sobre "a mulher
e a Europa", a convite da Escola Secundária Quintado
Marquês. No sábado, dia 8 de março, a deputada
também estará presente em Paços de Ferreira para
participar no jantar convívio alusivo ao dia da mulher, uma
iniciativa organizada pelo Departamento Nacional de Mulheres Socialistas
e que contará com a presença de António José
Seguro.
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