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Ana Gomes, que esteve em Kiev no fim de semana passado
e assistiu em primeira mão à revolução da
Praça Maidan, apelou à UE para que não falhe ao
povo ucraniano e que assista o novo governo política e
financeiramente, oferecendo também ajuda técnica para as
reformas da governação e do sistema judiciário
necessárias, incluindo a criação de mecanismos de
combate à corrupção e o julgamento dos
responsáveis pelas mortes na Praça Euromaidan e outras
violações de direitos humanos. Na sessão
plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, a eurodeputada
socialista reiterou também a necessidade de se levar por diante,
na UE, um programa de sanções contra os corruptos que
será também instrumental na recuperação dos
fundos parqueados em bancos, companhias e propriedades sediadas na UE.
Antecipando as tensões na Crimeia, Ana Gomes sublinhou que era
fundamental assegurar a proteção das minorias na
Ucrânia e concretamente atentar na vontade do povo
autóctone da Crimeia, os Tártaros. O Parlamento Europeu
aprovou esta semana uma proposta de resolução comum sobre
a utilização de «drones» armados, que teve Ana
Gomes entre os seus promotores. No debate plenário sobre a
resolução, a parlamentar sublinhou que, quando utilizada
em situações e áreas onde não existe
conflito armado declarado, a utilização de
"drones" é inequivocamente ilegal e violadora do
direito internacional e o dos direitos humanos, em particular,
além do direito humanitário. Por isso, "numa
altura em que vários Estados-Membros da União Europeia se
preparam para desenvolver esta tecnologia, é imperativo que isso
seja acompanhado por regulamentação explícita
quanto à política de utilização de drones e
as inerentes responsabilidades no quadro do direito criminal, do direito
internacional e do direito internacional penal", acrescentou.
Ana Gomes interveio também no debate referente ao Iraque,
chamando a atenção para a o aumento dos ataques de
terrorismo, a deterioração da situação de
segurança em geral e de respeito pelos direitos humanos
especificamente. A eurodeputada apelou à UE que adote uma
estratégia abrangente para a região e para o país,
tendo em conta o impacto desestabilizador da guerra na vizinha
Síria e a interferência de outros países da
região, como o Irão e a Arábia Saudita:
"uma política que de facto ajude a erradicar o
terrorismo e a reforçar as capacidades de
governação no Iraque", afirmou.
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A deputada Edite Estrela alertou esta semana, no
plenário de Estrasburgo, para a necessidade de a UE prosseguir o
seu combate às desigualdades na saúde. Durante o debate
sobre o terceiro programa plurianual de ação da UE no
domínio da saúde para o período 2014-2020, a
eurodeputada socialista apresentou a situação na UE no
atual contexto de crise. "A diferença na
esperança de vida à nascença entre as
regiões europeias mais desenvolvidas e as menos desenvolvidas era
de 13,4 anos para os homens e 10,6 anos para as mulheres. Nesse mesmo
ano, em sete regiões da União, as taxas de mortalidade
infantil eram 2,5 vezes superiores à média. Infelizmente,
as desigualdades na saúde têm aumentado com as
políticas de austeridade, especialmente nos países sob
resgate como o meu, Portugal", afirmou. A relatora do PE sobre
as desigualdades na saúde na UE sublinhou a
importância da inclusão da redução das
desigualdades, no âmbito das prioridades temáticas do
programa. Na atual situação de emergência social,
tornam-se ainda mais necessárias as medidas de
promoção da saúde e da integração da
saúde em todas as políticas, realçou Edite Estrela.
A deputada também participou no debate em plenário sobre
as consequências das más condições
meteorológicas em vários Estados-Membros, designadamente
em Portugal, Espanha, Reino Unido, Eslovénia e Áustria.
"A frequência das catástrofes tem vindo a aumentar
com prejuízos médios anuais a rondar 0,25 % do PIB
mundial. Nos últimos 20 anos, as catástrofes registadas na
Europa vitimaram cerca de 90 mil pessoas, afetaram mais de 29
milhões e causaram 211 mil milhões de euros em perdas
económicas. São números que merecem a nossa
atenção", afirmou no hemiciclo de Estrasburgo.
Edite Estrela defendeu a importância de reforçar a
cooperação em termos de prevenção e
proteção civil, e exortou a UE a manter a
ambição e liderança para que se consiga um acordo
global vinculativo de combate às alterações
climáticas, em 2015.
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O Parlamento Europeu (PE) aprovou um conjunto de
recomendações de Luís Paulo Alves para o
relatório "Otimizar o potencial das Regiões
Ultraperiféricas (RUP) criando sinergias entre os fundos
estruturais da UE e outros programas da UE". No seguimento da
aprovação em sede de Comissão de Desenvolvimento
Regional no início do mês, os deputados deram luz
verde às propostas para os Açores feitas por
Luís Paulo Alves. “O PE definiu hoje a
sua posição em relação à necessidade
de dar resposta às questões mais problemáticas que
as RUP enfrentam, nomeadamente, as suas especificidades e os seus
desafios mas também a sua mais-valia e potencial dentro e fora da
União Europeia”. “Congratulo-me com este
resultado que em estreita colaboração com o Governo
Regional dos Açores e as negociações que
estabeleci, como responsável do Grupo Socialista, com os outros
grupos políticos colmataram em propostas concretas para este
relatório de iniciativa para determinadas áreas essenciais
das RUP”, salientou o deputado à saída da
votação. O relatório foi aprovado por 446 votos a
favor, 73 contra e 47 abstenções, consagrando assim, entre
outras, várias recomendações de Luís Paulo
Alves nomeadamente: "a necessidade de manutenção do
POSEI, um programa com provas dadas mas que sofre de subfinanciamento
crónico, adaptado às realidades das RUP; Enfatiza a
necessidade de dotar o POSEI dos meios necessários a para ajudar
os produtores das RUP a ultrapassar os efeitos da
liberalização dos mercados, nomeadamente no sector do
leite (...) e da carne." As propostas aprovadas sublinham a
necessidade de aproveitamento dos ativos das RUP e de medidas
práticas e imaginativas, com base no artigo 349.º do TFUE,
nomeadamente, nos domínios dos transportes, da energia e das
tecnologias de informação e comunicação,
através de programas específicos que ajudem a transformar
os ativos das RUP em realidades económicas; a
dinamização da produção agrícola
endógena e comercialização em circuito curto que
substitua importações, ou seja, uma produção
local de qualidade e em paralelo, exorta a Comissão a facilitar a
promoção e comercialização dos produtos
agrícolas das RUP para o exterior das suas regiões;
"os programas de investigação e
inovação devem possuir a flexibilidade necessária
para se adaptarem a novas fronteiras e aos novos desafios do
conhecimento, como o mar profundo"; "o crescente
interesse económico na imensa riqueza dos fundos marinhos e o
enorme potencial biogenético, mineral e biotecnológico das
Regiões Ultraperiféricas nestes domínios, que deve
ser incluído na "Nova Estratégia para as RUP",
visando o desenvolvimento de uma economia de conhecimento baseada no mar
e a criação de atividades económicas de valor
acrescentado, em domínios como a medicina, a farmácia, a
energia, entre outros”; "a necessidade e a importância
das políticas europeias contribuírem para a
promoção e diversificação da base
económica das economias das regiões
ultraperiféricas e para a criação de
emprego".
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O deputado Capoulas Santos foi convidado para
representar o Parlamento Europeu (PE) perante um público de
jovens de regiões rurais com constrangimentos
socioeconómicos que se deslocaram esta semana à sede desta
instituição, em Estrasburgo, para recolher
informação sobre as políticas europeias de apoio
à agricultura e ao mundo rural. “A agricultura é
uma actividade económica que precisa de jovens para assegurar a
sua continuidade e a introdução de novas técnicas
que possam melhorar a qualidade dos produtos e a proteção
do ambiente”, referiu o eurodeputado. O evento teve lugar no
âmbito do projecto financiado pela Comissão Europeia
denominado Popeye: promover a agricultura biológica e o emprego
jovem, que tem o objectivo de reunir jovens de zonas rurais de seis
países – França, Estónia, Chipre,
Bulgária, Croácia e Itália – e decisores
políticos para uma melhor tomada de consciência sobre as
necessidades desta realidade e as possibilidades promovidas pelas
políticas públicas e pelas oportunidades de mercado.
“Os produtos provenientes da agricultura biológica
têm cada vez mais procura no mercado sem no entanto deixarem de
representar um nicho, o que se deve sobretudo ao preço. Mas
é por isso, e pelo reconhecido papel que pode ter a agricultura
biológica nos ecossistemas, que a nova política de
desenvolvimento rural ao nível europeu concede a possibilidade de
apoios a este tipo de actividade” esclareceu Capoulas Santos,
que foi o negociador da reforma da política agrícola comum
do lado do PE. “O maior desafio com que nos deparamos, e que
foi a nosso fio condutor durante todo o processo da reforma, é
como conciliar competitividade e sustentabilidade na agricultura.
Não há dúvida de que o ingrediente essencial para
reforçar esses dois aspectos é promover de forma eficaz a
entrada de jovens na actividade e a nova política também
contempla medidas nesse sentido”, concluiu.
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O deputado Correia de Campos interveio esta semana no
debate que antecedeu a aprovação de um Relatório
relativo ao Direito europeu comum da compra e venda que visa a
criação de um contrato único de compra e venda
entre os países da UE, de natureza facultativa, representando um
29º regime jurídico. Para o deputado socialista,
"o futuro da Europa joga a favor de um instrumento de
comércio que venha a ser progressivamente comum, em vez de se
manter a atual dispersão de legislações e
correspondente incerteza jurídica. Um exportador nacional que
venda para vários países da UE, como acontece com a maior
parte das nossas médias empresas exportadoras, hoje é
forçado a conhecer a legislação de cada país
para onde exporta". Correia de Campos considera que
"com o contrato comum, embora facultativo, a empresa pode
sempre propor aos seus compradores a adoção do contrato
único, o qual passará progressivamente a ser aceite por
cada vez mais agentes, por óbvias vantagens de
normalização. A aparente complexidade de mais uma
legislação aplicável acaba, assim, por conduzir
à harmonização de um instrumento contratual que
terá importância decisiva para o mercado único. Foi
o que aconteceu há cerca de 100 anos atrás, com a Lei
Uniforme de Letras, Livranças e Cheques, ainda hoje a base
harmonizada de grande parte das operações
bancárias”. “Por outro lado o argumento de
que em alguns países o alto grau de proteção de
consumidores pode ser posto em perigo, cede perante o facto de o novo
futuro contrato comum de compra e venda, devidamente harmonizado, acabar
por melhor defender os consumidores", concluiu.
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Primeiro numa intervenção no grupo parlamentar socialista
e depois numa declaração de voto, Vital Moreira
saudou a aprovação da lei comum sobre os
contratos transfronteiriços de compra e venda de bens e
serviços, considerando que ela constitui uma importante
contribuição para a criação de um verdadeiro
mercado interno da UE. As aquisições
transfronteiriças na UE - defendeu Vital Moreira - não
devem continuar a ser reguladas pelas leis nacionais dos Estados-membros
das partes, dada a incerteza criada pelo eventual conflito de leis.
Não se trata de transações entre estrangeiros
propriamente ditos, mas sim entre sujeitos jurídicos (empresas e
compradores) que pertencem a um mesmo mercado, sem fronteiras internas.
Por isso, as suas transações devem beneficiar de uma lei
comum às partes. A solução ideal - considerou Vital
Moreira - seria ter uma lei da UE sobre contratos de compra e venda que
substituísse as diferentes leis nacionais. Não sendo essa
solução possível e realista, porque os
Estados-membros não estão dispostos ainda a renunciar
às suas leis nesta matéria, a melhor opção
é, como propõe esta iniciativa legislativa, estabelecer
uma lei opcional da UE para os contratos transfronteiriços, cuja
aplicação depende da vontade expressa das partes
contratuais envolvidas em cada contrato. Por último - concluiu
Vital Moreira -, importa apoiar a solução imaginativa aqui
adotada, porque a ideia de aplicação facultativa da
legislação da UE nas relações
transfronteiriças de acordo com a vontade das partes pode
tornar-se num modelo para outras áreas dos contratos no direito
civil ou comercial e ser a génese de um verdadeiro código
da UE para os contratos. Este pode ser um importante "building
block" de um "espaço jurídico comum
europeu" para todas as transações
transfronteiriças baseadas na liberdade negocial.
Eventos da semana:
Esta semana, em Estrasburgo, Vital Moreira participou nos trabalhos da
sessão Plenária do PE e na reunião conjunta das
Comissões de Assuntos Constitucionais (de que é membro),
da Comissão de Assuntos Jurídicos e
da Comissão de Liberdade, Justiça e Assuntos Internos
do PE. Vital Moreira manteve ainda uma reunião de trabalho com o
embaixador do Japão junto da UE sobre o estado das
negociações do acordo comercial entre a UE e o
Japão. Finalmente, Vital Moreira prestou
declarações à imprensa internacional sobre os
cenários que se colocam nas negociações do Acordo
de Comércio e Investimento entre a UE e os EUA (TTIP).
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A deputada Elisa Ferreira participou esta semana
num colóquio sobre "A União Bancária e o
Financiamento da Economia Portuguesa" que se realizou na Sala do
Senado da Assembleia da República e foi organizado pela
Comissão de Assuntos Europeus, Comissão de
Orçamento, Finanças e Administração
Pública e Comissão de Economia e Obras Públicas.
Além de Elisa Ferreira, foram também oradores no primeiro
painel deste colóquio a Ministra de Estado e das Finanças,
Maria Luís Albuquerque, e o Governador do Banco de Portugal,
Carlos da Silva Costa. No segundo painel foram convidados a intervir o
Presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), Faria
de Oliveira, o Presidente da Confederação Empresarial
Portuguesa (CIP), António Saraiva, o Vice-Presidente da
Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO),
Alberto Regueira e ainda o perito do "think-tank" Bruegel, de
Bruxelas, e Professor visitante no Instituto Peterson de Economia
Internacional, em Washington, Nicolas Véron. Perante os
presidentes das três Comissões Parlamentares que
organizaram este Colóquio, Paulo Mota Pinto, Eduardo Cabrita e
Pedro Pinto, bem como diversos Deputados à Assembleia da
República, Elisa Ferreira afirmou que "ficou claro que
os interesses de Portugal são coincidentes com o objetivo que se
pretende atingir com a União Bancária". Disse
ainda que "cabe aos Ministros dos Estados-Membros dar o passo
seguinte" e que "é preciso um movimento de
aproximação do Conselho Europeu relativamente à
posição do Parlamento Europeu para que possamos concluir o
processo". Elisa Ferreira, coordenadora do Grupo dos
Socialistas na Comissão dos Assuntos Económicos e
Monetários no Parlamento Europeu, é relatora da proposta
legislativa sobre o Mecanismo Único de Resolução
Bancária, documento que faz parte da estrutura desenhada para
estabelecer a União Bancária a nível Europeu.
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* A comissão dos Assuntos Económicos e Monetários
do PE (ECON) aprovou o relatório de avaliação
à troika que denuncia as consequências negativas, a
nível económico e social, dos programas de
assistência financeira e apela a uma revisão dos memorandos
de forma a apostar na promoção do crescimento, da
criação de emprego e do diálogo social. O
documento, que resulta em grande parte de uma iniciativa dos socialistas
europeus e que em janeiro levou Elisa Ferreira e mais
oito membros da ECON a Lisboa, expõe os fenómenos da
emigração dos mais qualificados, as quebras no acesso a
cuidados de saúde, o aumento da pobreza e da desigualdade e os
altos níveis de desemprego. Resultados da lógica de
aplicar a todos a mesma receita com a qual os deputados mostraram o seu
desacordo. Elisa Ferreira subscreve o texto negociado com os restantes
grupos políticos pelo relator socialista Liem Hoang
Ngoc, onde se identificam ainda os erros nas análises da
troika, as falhas na antecipação do impacto da austeridade
coordenada em toda a Europa ou os multiplicadores orçamentais mal
calculados que impediram a antecipação do impacto real da
austeridade. Os deputados criticam ainda a opacidade da troika, assim
como a sua falta de legitimidade e responsabilidade democrática,
agravada por desentendimentos internos que não foram
ultrapassados democraticamente. Assim, o texto recomenda o fim das
troikas de forma faseada. Os deputados apelam ainda à
criação futura de um Fundo Monetário Europeu
totalmente democrático e transparente, que substitua o Mecanismo
Europeu de Estabilidade.
* O plenário do Parlamento Europeu debateu e aprovou um
relatório que contém recomendações aos
Estados-membros para combater o tráfico de mulheres e raparigas
menores para exploração sexual e promover a igualdade dos
géneros, designadamente através da
criminalização dos clientes da prostituição.
A deputada e vice-presidente da comissão dos Direitos da
Mulher, Edite Estrela, interveio no debate para referir
que a prostituição abrange cerca de 40 a 42 milhões
de pessoas em todo o mundo, na esmagadora maioria mulheres, e que esta
situação é causa e consequência das
desigualdades de género. Os problemas económicos, a
pobreza e a exclusão social são as principais causas da
prostituição e o lenocínio está
intimamente ligado à criminalidade organizada, sublinhou a
deputada. Atualmente, existe uma grande disparidade na forma como os
Estados-membros lidam com a questão. Uns consideram que a
prostituição é uma violação dos
direitos das mulheres, uma forma de escravidão sexual, e outros
afirmam que as mulheres têm o direito a fazerem o que quiserem com
o seu corpo. "O modelo nórdico parece ser o que melhor
salvaguarda a dignidade das mulheres, mas é preciso promover a
formação adequada da polícia e do pessoal do
sistema judicial. A prostituição não pode ser uma
profissão", afirmou Edite Estrela.
* No plenário do Parlamento Europeu, Ana Gomes
condenou a violência das autoridades da Venezuela
contra os manifestantes. "Em vez de retorquir com armas e de se
desculpar com um golpe de Estado em marcha ou uma
conspiração imperialista, o Governo venezuelano deve
estabelecer um diálogo pacífico e inclusivo com todos os
segmentos da sociedade venezuelana, em particular os mais
descontentes", reiterou a parlamentar socialista. O Parlamento
Europeu aprovou esta semana os relatórios de Ana Gomes
autorizando o Conselho a concluir o Acordo-Quadro Global de Parceria e
Cooperação entre a UE e seus Estados-Membros e
República da Indonésia, incluindo questões
relacionadas com readmissão.
* O Parlamento Europeu aprovou a revisão da diretiva sobre os
produtos do tabaco, depois do acordo alcançado com o Conselho de
Ministros da UE, em dezembro. A diretiva revista define o tamanho das
advertências de saúde, que vão permitir a
continuação da produção dos maços
regulares açorianos. De recordar que a proposta inicial da
Comissão impedia a continuação da
produção destes maços de tabaco, o que colocava
sérios problemas à produção das duas
fábricas de tabaco açorianas que empregam diretamente 133
trabalhadores. Em outubro, a proposta de Luís Paulo Alves
apresentada pelo Grupo Socialista contra a
discriminação do tabaco açoriano, foi aprovada no
PE por larga maioria no âmbito da nova diretiva do tabaco, depois
de terem sido rejeitadas todas as outras propostas que o podiam
conseguir, abrindo a porta para que se conseguisse no Conselho chegar a
este acordo, viabilizando assim definitivamente a continuidade da
produção dos maços de tabaco açoriano.
Luís Paulo Alves que se empenhou ao longo deste processo,
realizou várias reuniões com o
Comissário responsável pela Saúde, e com os
relatores do PE com quem trabalhou de perto, para assegurar um bom
resultado para os Açores.
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