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O deputado Correia de Campos recebeu esta semana em
Bruxelas a direção da Associação dos
ex-Trabalhadores das Minas de Urânio (ATMU). O presidente da ATMU,
António Minhoto, informou sobre os recentes desenvolvimentos
relacionados com os problemas de saúde que têm afetado os
ex-mineiros e seus familiares. António Minhoto pediu o
empenhamento dos eurodeputados socialistas para a delicadeza da
situação tendo em conta que a Assembleia da
República aprovou uma resolução que prevê a
realização de um estudo científico para avaliar a
correlação entre os níveis de radão e a
saúde das populações da Urgeiriça. O
deputado Correia de Campos, conhecendo o problema, referiu a
importância da legislação aprovada em 2010 pelo
governo socialista que estabelece a realização de exames
médicos gratuitos para a despistagem das doenças motivadas
pelas radiações, e manifestou a sua incompreensão
pelo facto de os estudos científicos anunciados há um ano
pelo atual governo ainda não se terem iniciado, nem se prever
nenhum procedimento de que tal ocorra. Tratando-se de matéria da
competência dos Estados-membros, o eurodeputado socialista
comprometeu-se a acompanhar a situação dos
ex-trabalhadores e seus familiares, envidando esforços, em
conjunto com os outros parlamentares portugueses, no sentido da efetiva
avaliação e controlo do estado de saúde da
população abrangida.
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A convite da delegação irlandesa da Amnistia
Internacional e da Comissão de Direitos Humanos da Irlanda,
Vital Moreira participou esta semana em Dublin numa
sessão conjunta com membros da Convenção
Constitucional que está a preparar recomendações
para revisão da Constituição Irlandesa cujo tema
foi a eventual constitucionalização dos direitos sociais
naquele país. Vital Moreira invocou a experiência
portuguesa da Constituição da República de 1976
para defender o mérito da constitucionalização do
Estado Social, não somente como alavanca da sua
edificação em Portugal mas também como instrumento
da sua defesa. Além do argumento da indivisibilidade dos direitos
humanos, Vital Moreira argumentou que os direitos sociais constituem uma
garantia essencial da própria liberdade individual. Não se
pode ser verdadeiramente livre, se não se estiver livre da fome,
da iliteracia, do desabrigo. Em segundo lugar, a garantia dos direitos
sociais ao nível nacional é hoje uma exigência de
consistência, depois de a Carta dos Direitos Fundamentais da
União Europeia ter constitucionalizado esses mesmos direitos ao
nível da UE. Além disso, acrescentou Vital Moreira, a
grande crise social por que ainda passam vários países da
União, em resultado da crise financeira de 2009, revela que a
garantia constitucional dos direitos sociais é não somente
uma trincheira de último recurso contra a sua
aniquilação, mas também um elemento de
confiança nas instituições e no modelo social
europeu. É evidente que - concluiu Vital Moreira - a garantia
constitucional dos direitos sociais não é
imprescindível para ter um alto nível de
proteção dos mesmos, como mostram os países
escandinavos. Mas a "constituição social"
adiciona o valor da segurança, que em tempos de dúvida
sobre o futuro do Estado Social constitui uma mais-valia
inestimável. Decididamente, não é a mesma
coisa!
Eventos da semana:
Esta semana, em Bruxelas, Vital Moreira foi orador na conferência
"EU Parliaments in global governance", organizada pelo PE e
que contou com a participação de delegações
de parlamentos nacionais de vários Estados-membros, incluindo da
Assembleia da República, e num encontro com representantes de
entidades reguladoras dos Estados Unidos, organizado pelo Transatlantic
Policy Network. Vital Moreira presidiu, ainda, ao grupo de
monitorização das relações comerciais
UE-EUA, da Comissão de Comércio Internacional do PE, e
participou na habitual reunião de trabalho semestral com o
Comité de Política de Comércio Externo do Conselho
da União.
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Na segunda-feira, dia 17 de fevereiro, Ana Gomes abriu
uma conferência promovida pela organização
Transparency International, o OLAF e a Comissão Europeia em
Budapeste, sobre pactos de integridade no âmbito da
contratação pública para a aplicação
de fundos europeus nos Estados-Membros. Na sua
intervenção, Ana Gomes criticou a Comissão Europeia
por não ter promovido este tipo de pactos no contexto da
assistência financeira a Portugal, designadamente em todos os
contratos que careciam de escrutínio publico reforçado,
como é o caso das privatizações impostos pela
Troika e pela maioria PSD/CDS. Ana Gomes co-presidiu no Parlamento
Europeu (PE), em representação do Grupo dos Socialistas e
Democratas, ao lançamento do relatório anual da
organização americana de Direitos Humanos, Freedom House
– “Freedom in the World 2014”. Ana Gomes destacou o
esforço de dominação dos média em Portugal
empreendido pelos oligarcas angolanos aproveitando a crise
económica e sublinhou que também a Guiné-Equatorial
- cuja regime é classificado no relatório como o segundo
"Pior dos Piores" violadores de liberdades de
expressão, associação e imprensa - procura
aproveitar a crise para infiltrar a Banca portuguesa e ganhar
respeitabilidade através da entrada na CPLP. A eurodeputada
participou esta semana numa reunião da
delegação socialista portuguesa no PE com representantes
da APRE!, Associação de Aposentados Pensionistas e
Reformados, a quem foi garantido todo o apoio nas iniciativas para
contestar no plano nacional e europeu as injustas medidas determinadas
pelo Governo com a bênção da Troika. Ana Gomes parte
hoje para a Ucrânia, integrada na delegação do
Parlamento Europeu que já esteve naquele país em janeiro,
com vista a facilitar o diálogo entre as várias
forças políticas de forma a pôr fim à
violência através de uma solução negociada.
Numa reunião de urgência da Comissão de Assuntos
Externos do PE sobre o caos instalado na Ucrânia, Ana Gomes
criticou a União Europeia (UE) por tardar em impor
sanções contra os oligarcas instalados no governo e seus
mandantes: “É indispensável congelar contas
bancárias e outros ativos guardados na UE pelos principais
responsáveis deste regime de corruptos que ordenaram este banho
de sangue. Só assim outros temerão e o processo negocial
poderá conduzir a um governo de transição capaz de
criar condições para eleições legislativas e
presidenciais credíveis".
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Os eurodeputados socialistas Edite Estrela e
Capoulas Santos são os únicos portugueses
nomeados para o Prémio "Eurodeputados 2014" promovido
pela revista "The Parliament" em conjunto com o Parlamento
Europeu. A lista de escolhidos foi conhecida esta semana, em
Bruxelas. A eurodeputada socialista portuguesa está designada,
juntamente com outros dois parlamentares, na categoria Emprego e
Assuntos Sociais, área onde se tem distinguido, designadamente,
em defesa da saúde e direitos sexuais e reprodutivos das
mulheres, dos direitos dos trabalhadores e do combate às
desigualdades. A organização do evento sublinha o firme
compromisso da deputada em prol dos "direitos da mulher e da
igualdade na Europa". De recordar que Edite Estrela foi relatora do
Parlamento Europeu para a saúde sexual e reprodutiva e já
venceu este prémio, em 2010, pelo seu trabalho na
promoção da igualdade de género e na
proteção da maternidade e paternidade. O eurodeputado
Capoulas Santos está nomeado na área da agricultura e
desenvolvimento rural, juntamente com outros dois parlamentares. O
deputado português distinguiu-se durante o atual mandato pelo seu
trabalho enquanto relator e negociador do Parlamento Europeu dos
principais dossiês da reforma da Política Agrícola
Comum. Os promotores do prémio sublinham que a
aprovação do pacote da PAC é o reconhecimento dos
"méritos e do impacto" do trabalho incansável do
deputado durante esta legislatura. O eurodeputado socialista contribuiu
decisivamente para mitigar os impactos negativos da PAC. Não
é a primeira vez que Capoulas Santos vê o seu trabalho
reconhecido visto ter vencido o galardão de melhor "Deputado
do ano" em 2012, na área agrícola. O Prémio
"Eurodeputados" tem como objetivo reconhecer o trabalho dos
deputados ao Parlamento Europeu que se tenham distinguido nas respetivas
áreas de atuação. Da "lista final" fazem
parte 45 parlamentares de várias nacionalidades e Grupos
políticos designados em diferentes categorias temáticas. A
nomeação, devidamente fundamentada, só pode ser
efetuada por organizações da sociedade civil, donde
resulta uma "short list" de 3 deputados por área
temática, cabendo a escolha final a um universo eleitoral
constituído pelos 766 deputados europeus. Os vencedores nas
diferentes categorias serão anunciados numa cerimónia que
decorrerá em Bruxelas, a 18 de março.
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No âmbito de iniciativa "Solução COSTA:
Gás Natural Liquefeito (GNL) como motor de crescimento e
desenvolvimento para a Europa do Sul", que decorrerá no
Parlamento Europeu, com o intuito de debater o desenvolvimento do
Projeto COSTA - que propõe a criação de uma rede
europeia de abastecimento de navios com GNL - o eurodeputado
açoriano recebeu o Diretor Regional dos Transportes do Governo
dos Açores, Luís Filipe de Medeiros Quintanilha e dois
representantes da Portos dos Açores, Francisco Bettencourt e
Filipe Macedo. O Projeto COSTA é coordenado pela Agência de
Execução da Rede Transeuropeia de Transportes e envolve
Portugal, Espanha, Itália e a Grécia. O COSTA tem por
objetivo preparar um plano diretor de GNL para o transporte
marítimo de curta distância entre o mar Mediterrâneo
e a parte norte do Atlântico, bem como a navegação
em mar alto no Atlântico Norte para os Açores e a Madeira,
prevendo-se que o seu trabalho termine em abril deste ano. Esta
iniciativa visa promover a criação de auto estradas do
mar, reduzindo os custos de transporte e os efeitos poluentes da
navegação com influência negativa no ambiente e nas
alterações climáticas. Na opinião de
Luís Paulo Alves, "é da maior
importância que os Açores se insiram nas redes
transeuropeias, acompanhando desde a primeira hora as correntes de
transformação tecnológica que se avizinham no
domínio do transporte marítimo e que podem, em resultado
da nossa localização e do nosso paradigma
sustentável de desenvolvimento, criar um conjunto de
oportunidades de grande valor para a região, no domínio do
tráfico marítimo e das rotas de navegação e
turismo sustentável". Pretende-se a
utilização do GNL para a navegação nas
bacias do Mediterrâneo, do mar Negro e do Atlântico,
incluindo as ligações marítimo-fluviais e a
navegação em alto mar no Atlântico Norte, a partir
de 2020. Neste contexto, para o deputado "a centralidade
Atlântica dos Açores pode desempenhar um papel fundamental,
não só para os Açores como para a Europa, em
particular como ponto de abastecimento para toda a
navegação oceânica intercontinental que cruza o
Atlântico ao largo dos Açores". Luís Paulo
Alves entende que "nestes assuntos do Mar e do conhecimento,
bem como dos aspetos do combate às alterações
climáticas, os Açores devem manter-se na linha da frente,
associando-se a iniciativas de vanguarda. Neste sentido, o Governo dos
Açores tem efetivamente desempenhado um papel interventivo, desde
a fase inicial deste Projeto". Na reunião, Luís
Paulo Alves assumiu o seu comprometimento com este projeto, nomeadamente
para, junto da Comissão Europeia, "desenvolver a
influência necessária no âmbito das suas
competências, para chamar a atenção do potencial do
projeto quer ao nível da Região, quer da própria
UE".
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* A convite da Comissão de Assuntos Europeus e da
Comissão da Agricultura e Mar da Assembleia da Republica,
Capoulas Santos foi o orador de uma sessão
conjunta destas comissões, com o objetivo de dar conta do
processo de reforma da Política Agrícola Comum que esteja
sob sua responsabilidade no Parlamento Europeu e aproximar os trabalhos
de ambas as assembleias parlamentares.
* A deputada Edite Estrela participa esta sexta-feira,
21 de fevereiro, na conferência distrital, organizada no
âmbito da Convenção "Novo rumo para
Portugal", que terá lugar no Palácio Galveias, em
Lisboa. A eurodeputada socialista vai falar sobre a "Europa das
regiões", num painel que junta Marcos Perestrello, Manuel
Caldeira Cabral e Dalila Cabral. Mobilizar os portugueses em torno de um
projeto orientado para a criação de riqueza, coesão
social e territorial e para a recuperação da dignidade
é o objetivo central da Convenção “Um Novo
Rumo Para Portugal”.
* Luís Paulo Alves é classificado como
um "campeão do clima". O deputado açoriano
está entre os melhores do PE na defesa dos assuntos
climáticos e apresenta-se como o segundo melhor Eurodeputado
português, de acordo com ranking estabelecido em
função das posições que tem defendido no PE.
Numa classificação máxima de 100 pontos, o deputado
obteve 97 pontos, pelas posições relevantes que assumiu em
matérias relacionadas com a aposta em energias renováveis,
emissão de gases com efeito de estufa, combustíveis
fósseis ou o desenvolvimento sustentável em geral. A
organização ambiental Quercus emitiu também uma
nota a salientar o posicionamento dos eurodeputados portugueses,
entendendo que é oportuno, como um trabalho de balanço, em
véspera de eleições europeias. O ambiente sempre
foi uma preocupação do deputado que declarou
"fico satisfeito pelo reconhecimento das posições
que tenho tomado na defesa de uma sociedade mais sustentável, que
tenha não só em conta a construção de uma
sociedade mais justa e equilibrada, como também a necessidade de
ter em conta a sua harmonia com os desafios mais sensíveis e
urgentes do planeta. Nos Açores a natureza e o ambiente e as
condições ímpares que nos proporcionam, são
mais ainda o nosso principal recurso que temos a todo o custo que
preservar. Esta defesa constitui aliás a minha
vocação natural como açoriano e que está na
base de toda a minha ação política".
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