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A deputada Ana Gomes esteve esta semana em Kiev, na
Ucrânia, integrando uma delegação do Parlamento
Europeu para avaliar a situação crítica em que se
encontra o país e qual deve ser a atuação da
União Europeia (UE), estabelecendo contactos com membros do
governo e da oposição, ativistas da sociedade civil,
incluindo defensores dos direitos humanos, líderes religiosos e
manifestantes da praça EuroMaidan. No final da visita, Ana Gomes
afirmou: “Saí muito preocupada com a escalada da
tensão política que pode desencadear mais violência
e até mesmo precipitar a Ucrânia numa guerra civil. A
União Europeia tem que agir, tem que ir além de
declarações de apoio a quem se bate pela democracia e os
direitos humanos. Uma solução pacífica e negociada
para o conflito exige pressão sobre o regime oligárquico e
corrupto que domina a Ucrânia. É urgente que a UE aplique a
diretiva de 2005 contra o branqueamento de capitais relativamente ao
Presidente Yanukovych e a membros do seu Governo especialmente
responsáveis pela repressão violenta, que têm
companhias e contas bancárias na Alemanha, na Holanda, e na
Áustria, entre outros Estados-Membros”. Por outro
lado, a eurodeputada vai debater o futuro da Europa nesta
sexta-feira no European Young Leaders Forum, organizado em Bruxelas pelo
think-tank “Friends of Europe”.
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A deputada Edite Estrela participou esta semana em
várias iniciativas em defesa dos direitos das mulheres. A
eurodeputada socialista foi anfitriã de uma conferência
sobre "género e desenvolvimento", no Parlamento
Europeu, promovida pela confederação de
organizações não governamentais que trabalham na
área do desenvolvimento e dos direitos das mulheres. A deputada
salientou a importância da saúde e direitos sexuais e
reprodutivos como elementos basilares do progresso social e
económico nos países em desenvolvimento. "Os
direitos sexuais e reprodutivos são elementos essenciais da
dignidade e do desenvolvimento humanos, trata-se de uma questão
decisiva para o progresso económico e social". A
deputada frisou que há ainda um longo caminho a percorrer.
"Dados recentes indicam que há sérios desafios um
pouco por todo o mundo, sobretudo nos países em desenvolvimento.
Apesar de alguns progressos, este problema atinge milhões de
pessoas devido à discriminação e ao acesso limitado
à educação e a serviços, designadamente
entre os mais pobres e marginalizados grupos de mulheres e
adolescentes". Também esta semana, a deputada
participou na manifestação europeia que teve lugar em
frente à Embaixada de Espanha, em Bruxelas, para protestar contra
o projeto-lei do governo conservador que restringe o direito ao aborto.
A manifestação foi promovida pelo PS belga em conjunto com
o Lóbi Europeu das Mulheres e outras organizações
da sociedade civil, juntando milhares de pessoas. Os manifestantes
desfilaram depois até ao Parlamento Europeu, tendo a iniciativa
terminado com várias intervenções. Enquanto
relatora do Parlamento Europeu para a saúde e os direitos sexuais
e reprodutivos, a deputada Edite Estrela afirmou perante os
manifestantes que "o que se está a passar em Espanha com
a lei da IVG é preocupante e diz respeito a todas as mulheres.
Não podemos consentir que as mulheres sejam tratadas como
irresponsáveis e criminosas. Está em causa a
alteração de uma lei contra a vontade de 80% da
população e que visa penalizar as mulheres. Antes de 2007,
as portuguesas ricas viajavam para Espanha para interromperem a gravidez
em condições de segurança. As mulheres mais pobres
e as adolescentes recorriam ao aborto clandestino. Se esta
alteração à lei espanhola for aprovada, as
espanholas ricas iriam abortar em Portugal e as pobres voltariam a
pôr em perigo a vida com o aborto clandestino". A
deputada instou todos a estar permanentemente alerta porque "no
que diz respeito aos direitos das mulheres nada é
irreversível".
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Organizada pelo Grupo Socialista no PE teve lugar esta semana, em
Bruxelas, uma conferência sobre as esquerdas europeia e
latino-americana, representadas, pelo lado europeu, pelo PSE, Partido
Socialista Europeu, e pelo Grupo dos Socialistas e Democratas e, pelo
lado sul-americano, por uma delegação do Foro de S. Paulo,
integrando dirigentes políticos da Argentina, Uruguai, Equador,
Colômbia e Porto Rico. Capoulas Santos, que
é atualmente o 1º Vice-Presidente da Assembleia Parlamentar
Latino-Americana, EUROLAT, e membro das delegações
parlamentares UE-México e UE-Mercosul, interveio como orador no
painel sobre o " Futuro da cooperação entre as
forças progressistas da Europa e da América Latina".
O Foro de S. Paulo (adiante designado Foro), criado em 1990, congrega um
vasto conjunto de partidos e de outras organizações
políticas e sociais da América Latina que, num
esforço bem conseguido de unidade, em pouco mais de duas
décadas, passaram de forças marginais a detentoras do
poder num elevado número de países: Brasil, Argentina,
Venezuela, Nicarágua, Guatemala, El Salvador, Costa Rica,
Equador, México, Peru, Bolívia. Rep. Dominicana, Uruguai
e, mais recentemente, o Chile. Capoulas Santos enfatizou na sua
intervenção os valores da social-democracia e do
socialismo democrático europeu, questionando a adesão
plena a estes valores de muitos partidos radicais da esquerda
sul-americana, integrantes do Foro, que qualificou de
"autoritários" nuns casos e "populistas",
noutros, atuando muitas vezes nos limites da democracia e dificilmente
compreensíveis pela esquerda democrática europeia. O
eurodeputado manifestou ainda estranheza pela influência de Cuba
no seio do Foro e da sedução exercida por este
país, mesmo junto dos partidos sul-americanos ditos
"moderados" e considerados mais próximos da
social-democracia europeia. Do lado sul-americano foi, sobretudo,
questionada a "praxis" governativa de alguns partidos
socialistas europeus que, segundo eles, se confundem, aos olhos
latino-americanos, com as práticas governativas da direita. Foram
lançadas várias pistas para o aprofundamento futuro do
debate e da cooperação entre as esquerdas das duas margens
do Atlântico.
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Esta semana em Bruxelas, numa reunião do Grupo Socialista no PE,
Vital Moreira defendeu que o combate ao desemprego na
União deve ser o tema central da campanha eleitoral do Partido
Socialista Europeu nas eleições europeias do
próximo mês de maio. Após a
estabilização da crise financeira e dos primeiros sinais
de recuperação económica permanecerá
porém, durante muito tempo, uma enorme crise social e o flagelo
do desemprego. Por isso, para Vital Moreira as políticas de
criação de emprego devem ser a prioridade dos socialistas
europeus, e assentar em quatro linhas essenciais: 1) Promover o
crescimento assente na coerência das políticas
económica, industrial, comercial e de energia da União.
Sem crescimento não há emprego, e sem
coordenação das várias políticas da
União o crescimento será dificultado, especialmente, numa
conjuntura onde tudo deve ser feito para o facilitar; 2) Apostar na
educação e formação profissional dos
trabalhadores, potenciando a sua mobilidade profissional. A
qualificação profissional dos trabalhadores é
condição essencial para que a economia europeia assente
cada vez mais na produção de produtos de alto valor
acrescentado, que é a condição essencial para uma
economia competitiva à escala internacional e geradora de postos
de trabalho; 3) Dinamizar um verdadeiro mercado de trabalho à
escala da União. Sem que com isso se desresponsabilizem os
governos nacionais pela implementação de políticas
ativas de criação de emprego, não faz sentido
continuar a considerar como migrantes os trabalhadores que se deslocam
para trabalhar noutro Estado membro. A UE deve dar passos decisivos para
criar, a par do mercado interno para bens, serviços e capitais,
um verdadeiro mercado interno de trabalho onde sejam asseguradas
condições uniformes de trabalho digno, evitando o dumping
social, e que dinamizem o mercado de trabalho da União; 4)
Reduzir os custos não salariais das empresas com a
contratação de trabalhadores. Este é hoje um dos
grandes obstáculos à contratação de
trabalhadores. A União e os Estados devem criar respostas que
permitam, salvaguardando o financiamento dos esquemas de
proteção social, diminuir os custos extra salariais que
hoje estão associados à contratação de
trabalhadores. As propostas para a criação de emprego
devem ser o elemento central das propostas que os socialistas e
sociais-democratas europeus vão apresentar aos cidadãos
nas próximas eleições, concluiu Vital Moreira.
Eventos da semana:
Esta semana em Bruxelas, Vital Moreira foi orador na conferência
anual sobre as relações comerciais entre a UE e os EUA,
subordinada ao tema "The Transatlantic Trade and Investment
Partnership - The right deal for global trade?", organizada pela
Forum Europe. Vital Moreira interveio também no encerramento da
conferência "Challenges and Opportunities for the European
agri-food industry - Key non-tariff measures in the TTIP
Negotiations" organizada pela associação de
agricultores e de cooperativas agrícolas Copa-Cogeca, da qual foi
co-anfitrião no PE, com o eurodeputado italiano Paolo de Castro,
Presidente da Comissão de Agricultura. Vital Moreira participou,
ainda, com outros eurodeputados socialistas portugueses, numa
reunião de trabalho com o Presidente da Câmara Municipal de
Viana do Castelo, sobre a questão dos Estaleiros Navais daquela
cidade. Por último, presidiu a uma reunião do
"trílogo" - Parlamento, Conselho e Comissão - no
âmbito do processo legislativo relativo ao exercício dos
direitos da União para a aplicação e o cumprimento
das regras de comércio internacionais.
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O deputado Correia de Campos foi nomeado pela
Comissão do Mercado interno e dos Consumidores do Parlamento
Europeu, relator para a proposta de alteração do
Regulamento nº 515/97 relativo à assistência
mútua entre as autoridades administrativas dos Estados-membros e
colaboração entre estas e a Comissão, com vista a
assegurar a correta aplicação das
regulamentações aduaneira e agrícola. De acordo com
o eurodeputado socialista e segundo dados do estudo de impacto realizado
pela Comissão Europeia "a fraude resultante da falsa
declaração de origem representa uma perda anual de 100
milhões de euros para a UE a 27, na fraude detetada.
Relativamente à descrição enganosa das mercadorias
transportadas, as perdas comunicadas pelos Estados-membros em 2011
rondaram os 107.7 milhões de euros o que leva a concluir que o
prejuízo total em receitas da União seja muito superior a
estes valores" pelo que o objetivo da sua proposta irá
ser no sentido de "agilizar os mecanismos de combate à
fraude em matéria aduaneira e de evitar burocracia
desnecessária e repetitiva com o objetivo de reforçar a
segurança do mercado interno e dos produtos que aqui circulam,
assegurando simultaneamente um elevado nível de
proteção dos consumidores". O texto da
responsabilidade de António Correia de Campos deverá ser
apresentado e debatido em sede de Comissão Parlamentar no
próximo dia 10 de fevereiro.
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Luís Paulo Alves saudou o acordo
alcançado entre as instituições da União
Europeia (UE) relativamente ao próximo Fundo Europeu dos Assuntos
Marítimos e das Pescas. O Fundo vai apoiar as regiões
ultraperiféricas, com 192 milhões. No âmbito das
verbas a que os Açores terão acesso no quadro do novo
fundo, de sublinhar o reforço da parcela que corresponde ao
chamado POSEI Pescas, com um aumento de 1 milhão e 450 mil euros,
passando dos atuais 2 milhões e 900 mil euros para 4
milhões e 300 mil euros para o próximo quadro financeiro
2014-2020. O acordo concluiu-se sobre matérias importantes para
os pescadores açorianos, sobre as quais o eurodeputado
Luís Paulo Alves interveio ativamente, apresentando um conjunto
importante de propostas no Parlamento Europeu. Da última ronda
negociações, no acordo alcançado, de destacar para
além do aumento de verbas acima citado: - Condições
para apoio à renovação de motores nas
embarcações, nomeadamente a sua retirada,
substituição ou modernização: a) Para
embarcações de pequena pesca costeira com até 12
metros, desde que o novo motor tenha a mesma potência ou menos
potência que o antigo; b) Para embarcações
até 18 metros, desde que a potência do novo motor seja pelo
menos 20% menor do que o motor que substitui; c) Para as
embarcações até 24 metros, desde que a
potência do novo motor seja pelo menos 30% menor do que o motor
que substitui; - Manteve-se o apoio à cessação
temporária das atividades de pesca, enquadradas nos
critérios previstos (implementação de medidas de
emergência, de conservação dos recursos, se prevista
nos planos de gestão, etc.); - Os Estados membros devem
implementar um Plano de Ação dirigido à pequena
pesca costeira, onde a frota com estas características é
significativa, como é ocaso de Portugal e dos Açores em
particular; - No que respeita à recuperação dos
stocks, para minimizar o impacto sobre os ecossistemas, haverá um
apoio substancial à recolha de dados (520 milhões), para
que as decisões de gestão nesse domínio decorram de
dados evidentes e haverá também apoio a programas de
controlo que ajudem a essa proteção do ambiente marinho; -
Apoio aos jovens pescadores: o fundo autoriza que sejam concedidos
apoios aos pescadores com menos de 40 anos até € 75.000, em
apoio start up, se pretenderem adquirir uma embarcação de
pequena escala e pesca costeira entre 5 e 30 anos de idade se tiver
cumulativamente cinco anos de experiência profissional no setor; -
No sentido de ir ao encontro das novas regras que introduzem a
necessidade de se estabelecer um rendimento máximo
sustentável (a quantidade máxima de capturas que se pode
retirar de uma unidade populacional de peixe ao longo dos anos sem
colocar em risco a sua capacidade de regeneração no
futuro), estabeleceu-se também a possibilidade de se apoiar os
pescadores no investimento em equipamentos de pesca mais seletivos ou em
equipamento que facilite o manuseamento, descarga e armazenamento de
capturas indesejadas; - Apoiar-se-á também medidas
tendentes a melhorar a segurança das condições de
trabalho dos pescadores, ou a melhoria das condições dos
portos. Seguir-se-á nova aprovação na
Comissão e no plenário de Estrasburgo, em abril.
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* Por solicitação do Governo Regional da Estremadura
Espanhola e das organizações da produção e
da indústria da madeira de Portugal, Capoulas
Santos reuniu esta semana com delegações destas
entidades. Estiveram em discussão vários aspetos
relacionados com a regulamentação de questões
sensíveis da reforma da PAC, que se encontram ainda em fase de
apreciação na Comissão de Agricultura do Parlamento
Europeu.
* A deputada Edite Estrela participou no Café
Europa para debater "A Europa da Proteção
Ambiental" com eurodeputados portugueses de outros partidos, em
Lisboa. O Café Europa é um espaço de
informação europeia da responsabilidade do Gabinete do PE
e da Representação da Comissão Europeia, em
Portugal. Enquanto presidente da Delegação Socialista
Portuguesa, Edite Estrela recebeu uma delegação de cinco
presidentes de Câmara da Madeira (Porto Santo, Funchal, Porto
Moniz, São Vicente e Machico) para uma troca de pontos de vista
sobre assuntos relacionados com o poder local. Também esta
semana, a deputada e o deputado Correia de Campos reuniram com uma
delegação do Fórum de São Paulo que junta
organizações e partidos progressistas e de esquerda da
América Latina.
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