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Foram aprovadas propostas de Luís Paulo Alves
que adaptam aos Açores a resposta às
catástrofes naturais dadas pelo Fundo de Solidariedade da
União Europeia (FSUE). A comissão de Desenvolvimento
Regional do Parlamento Europeu votou, esta
semana, a proposta de reforma do FSUE que atribui apoio
financeiro às regiões em caso de catástrofes
naturais. Segundo Luís Paulo Alves, "foi com este
propósito que em colaboração com o Governo Regional
dos Açores, apresentei as propostas legislativas agora aprovadas
em sede da Comissão". De destacar das propostas
aprovadas do deputado açoriano a definição do
limiar mínimo, que não existia, de 1% do PIB como valor
dos prejuízos causados para a obtenção do apoio
deste Fundo. Para Luís Paulo Alves, "esta passa a ser
uma resposta ajustada à nossa dimensão, para que a se
possa fazer sentir a solidariedade junto das populações
nas regiões mais remotas". Por outro lado, e com uma
importância especial para o caso específico dos
Açores, Luís Paulo Alves viu ainda ser aprovada uma outra
proposta que tem em conta as realidades de menor dimensões de
muitas das nossas Ilhas e que permite mobilizar os apoios do Fundo,
mesmo quando os prejuízos causados não atingem o valor de
1% do PIB da Região. Segundo o deputado, tal é
possível "quando situações que afetam
duramente essas Ilhas inviabilizam a retoma imediata da atividade
económica e social em condições de normalidade, em
resultado dos efeitos diretos causados sobre todo um sector
económico ou um conjunto de infraestruturas, como portos,
estradas e aeroportos". "É justamente nestes
momentos que as populações mais precisam que a
presença da União se deve fazer notar. Devido às
circunstâncias especiais de algumas das nossas ilhas temos sempre
a possibilidade de estar em presença de prejuízos que
não sendo da maior relevância na Região, todavia
poderão ser de enorme expressão à dimensão
da sua realidade, devendo fazer-se sentir a presença
solidária da UE", referiu. O novo Regulamento vai ainda
permitir por aprovação da proposta também
apresentada pelo deputado, "não só a
recuperação mas também em caso de necessidade a
deslocação ou melhoria das infraestruturas danificadas,
para que se evitem novos prejuízos em futuras
catástrofes". Para Luís Paulo Alves,
"esta preocupação de ajustamento a uma melhor
resposta às realidades concretas das nossas regiões foi,
hoje aqui, reconhecida fruto também de uma comprovada maior
vulnerabilidade aos cataclismos naturais".
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O relatório sobre o Acordo de Parceria e
Cooperação (APC) entre a União Europeia e a
Indonésia, da autoria de Ana Gomes, foi aprovado
esta semana (52 contra 1 voto) na Comissão de Assuntos Externos
do Parlamento Europeu e transitará para aprovação
em plenária em março. Este acordo é o primeiro
deste tipo assinado com um país membro da ASEAN, e é
estrategicamente importante para a União, tendo em conta o peso
económico deste pais, o seu rápido desenvolvimento, e o
facto de este ser uma democracia com 90% de praticantes de
confissão islâmica. “Este é um acordo cuja
negociação tanto boicotei, nas décadas de 80 e 90,
como diplomata portuguesa para chamar a atenção dos
parceiros europeus para a ditadura na Indonésia e opressão
em Timor-Leste. Agora que Timor-Leste é independente e a
Indonésia democrática foi com especial prazer e sentido de
dever que me empenhei na obtenção do consentimento
informado do PE para que este Acordo venha aprofundar e desenvolver as
relações UE-Indonésia”. Ana Gomes
apresentou na Comissão das Liberdades Cívicas,
Justiça e Assuntos Internos o seu relatório relativo
à cláusula de readmissão prevista no APC entre a UE
e a Indonésia. Na Subcomissão dos Direitos Humanos, Ana
Gomes interveio numa audição sobre os Direitos Humanos na
Papua (Indonésia) que contou com a participação de
ativistas de indonésios e do Embaixador da Indonésia. Ana
Gomes presidiu a uma reunião, organizada pela Subcomissão
de Direitos Humanos do Parlamento Europeu, com membros da
oposição parlamentar do Bahrain no exilio e participou
também num almoço com outros deputados do Bahrain
organizado pela Embaixada do Bahrain. A eurodeputada organizou e
presidiu também esta semana a um seminário em nome do
Grupo dos Socialistas & Democratas, sobre a evolução
da política no Irão após o acordo provisório
sobre o programa nuclear daquele pais, e designadamente sobre como
passar o acordo provisório a definitivo e ao mesmo tempo implicar
o Irão na solução do conflito da Síria e na
melhoria dos direitos humanos do povo iraniano. Participaram como
convidados especiais do Conselho Nacional Iraniano-Americano, Trita
Parsi e Reza Marashi e Bijan Khajehpoor da Atieh International.
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Realizaram-se nesta semana em Bruxelas as reuniões da Semana
Parlamentar Europeia de 2014. Estas reuniões juntaram membros dos
Parlamentos Nacionais e eurodeputados e contaram com a
presença de, entre outros, Durão Barroso, como Presidente
da Comissão Europeia, Herman Van Rompuy, Presidente do Conselho
Europeu e de Martin Schulz, Presidente do Parlamento Europeu.
Elisa Ferreira, relatora do documento sobre o Semestre
Europeu, participou na maioria das reuniões, que ocorreram no
Parlamento Europeu, onde teve a oportunidade de questionar o
Comissário Olli Rehn sobre o papel da Comissão Europeia na
recuperação económica, mais particularmente
"que medidas está a Comissão preparada para tomar
em relação ao aumento da dívida soberana nos
países da União Europeia". Como coordenadora dos
Socialistas Europeus para os Assuntos Económicos e
Monetários, Elisa Ferreira quis ainda saber qual tinha sido o
papel da Comissão na venda forçada das "Golden
Shares" e das privatizações que aconteceram em alguns
dos Estados Membros que assinaram os programas de ajustamento. A Semana
Parlamentar Europeia, além de abordar o Semestre Europeu (sistema
de coordenação orçamental) serve também para
os deputados dos Parlamentos Nacionais e do Parlamento Europeu debaterem
temas económicos, orçamentais e sociais.
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O deputado Capoulas Santos interpelou a
Comissária Europeia para os Assuntos Marítimos e das
Pescas, Maria Damanaki, para a necessidade de a Comissão Europeia
(CE) ter uma posição firme na luta contra a pesca ilegal,
não declarada e não regulamentada (INN). Durante a
discussão que teve lugar esta quinta-feira na Comissão das
Pescas do Parlamento Europeu, Capoulas Santos lembrou a
Comissária que as Nações Unidas, através da
Organização Marítima Internacional, adotou no
passado dezembro a exigência de um número identificativo
internacional, único, inalienável para "toda a
vida" das grandes embarcações. O objetivo visa
garantir o mínimo de acompanhamento sobre as atividades destas
embarcações, não obstante o registo de propriedade,
os pavilhões ou bandeiras e as licenças de pesca que lhe
foram emitidas ainda não fazerem parte deste registo
único. Maria Damanaki, por sua vez, lamentou a
reação pouco entusiasta de alguns Estados-membros em
colaborar na luta contra a pesca INN, que é liderada, sobretudo,
pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos da
América. Capoulas Santos concluiu, referindo que "esta
é uma das questões-chave para a nova Política Comum
de Pescas, que coloca desafios ambiciosos à UE",
recordando que "65% do consumo europeu de produtos de pesca
é importado e que os consumidores europeus não podem
contribuir, ainda que involuntariamente, para esta atividade
ilícita do ponto de vista económico e
ambiental". Capoulas Santos exortou a CE a continuar a envidar
todos os esforços no plano internacional para combater estes
crimes, garantindo que, neste objetivo, "terá sempre o
apoio incondicional do Parlamento Europeu".
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A reunião desta semana da Comissão de Comércio
Internacional do PE incluiu a apresentação das prioridades
da presidência grega do Conselho da União durante o
corrente semestre, a qual esteve a cargo do Vice-Ministro para o
Desenvolvimento e a Competitividade, Notis Mitarachi. Sendo a
última presidência do Conselho na presente legislatura,
ainda por cima encurtada pelas eleições europeias em maio
próximo, o governante grego sublinhou que se vai concentrar num
pequeno número de prioridades, com destaque para o acompanhamento
das principais negociações comerciais externas
(nomeadamente com os Estados Unidos) e a conclusão dos mais
importantes "dossiers" legislativos pendentes de
codecisão entre o Parlamento e o Conselho. Perguntado por
Vital Moreira sobre se, no contexto da grave crise
económica grega, a política de comércio externo da
União era parte do problema ou parte da solução
para as dificuldades económicas da Grécia, o governante
grego não hesitou em declarar que o comércio externo tem
sido um dos fatores positivos (através do aumento das
exportações e da redução do défice
comercial) e que a política de comércio externo revela o
valor acrescentado da União, visto que a Grécia, só
por si, nunca poderia negociar os acordos que a União está
a concluir com o peso negocial que a União tem para abrir os
mercados externos às empresas europeias, contribuindo assim para
o crescimento e a criação de emprego.
Eventos da semana:
Esta semana, em Bruxelas, Vital Moreira presidiu à
reunião da Comissão de Comércio Internacional do PE
e à reunião do grupo de monitorização do PE
sobre o Tratado de Comércio e Investimento entre a UE e os EUA,
de que é relator. Vital Moreira manteve ainda reuniões de
trabalho com a Vice Representante dos EUA para o Comércio, bem
como com o embaixador da Tunísia junto da UE, com quem abordou a
questão da assistência macrofinanceira da União
àquele país, e com o embaixador do México junto da
UE, sobre a modernização do acordo comercial da UE com
aquele país.
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A deputada Edite Estrela questionou os ministros
gregos da Saúde e do Ambiente que estiveram no Parlamento Europeu
esta semana, para apresentar o programa da presidência semestral
do Conselho da UE. Dirigindo-se ao ministro da Saúde, a
eurodeputada socialista quis saber em que medida a atual
presidência da UE poderá contribuir para reduzir de facto
as desigualdades no domínio da saúde. "Gostaria
de saber quais as medidas concretas que a Presidência Grega
irá apresentar para concretizar os objetivos de tornar os
sistemas de saúde mais eficazes e melhorar a saúde
dos cidadãos, na atual situação económica,
dando inclusive seguimento às recomendações,
aprovadas pelo Parlamento Europeu, incluídas no meu
relatório sobre "Solidariedade na saúde: reduzir as
desigualdades no domínio da saúde na UE"",
interpelou. Edite Estrela sublinhou que as dificuldades
económicas com que os cidadãos se veem confrontados,
nomeadamente em resultado de medidas de austeridade impostas pelas
Troikas, têm impactes muito negativos nas suas
condições de vida e consequentemente na sua saúde.
A deputada mencionou dados publicados pela Comissão Europeia,
segundo os quais cerca de 3-4% da população europeia
não recorreu aos serviços de saúde em 2011, devido
aos custos, à distância ou aos tempos de espera e sublinhou
que esta tendência negativa afeta em particular as mulheres. Edite
Estrela interpelou igualmente o ministro do Ambiente sobre a
próxima reunião das Partes na Convenção das
Nações Unidas sobre Diversidade Biológica, que
terá lugar na Coreia, em outubro. São esperadas
negociações importantes sobre a forma de reforçar a
proteção dos ecossistemas e de várias
espécies em risco de extinção, pelo que a deputada
salientou a necessidade de empenho da Presidência Grega na
definição antecipada das prioridades concretas da UE nas
negociações.
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O deputado e presidente da Delegação do Parlamento
Europeu para as relações com o Chile, Correia de
Campos, defendeu esta semana a necessidade de a UE e o
país sul-americano aprofundarem e modernizarem o Acordo de
Associação que rege as relações entre ambos.
O deputado português interveio na XIX reunião conjunta da
Comissão Parlamentar Mista UE-Chile que juntou esta semana, em
Bruxelas, eurodeputados e parlamentares chilenos, e que coincidiu
com o décimo aniversário da implementação do
Acordo de Associação. Correia de Campos aproveitou para
sublinhar o atual bom momento das relações entre o Chile e
a Europa e apelou ao reforço da parceria. "Esta é
uma excelente ocasião para olhar para trás, avaliando os
benefícios e as realizações resultantes do Acordo
nos últimos 10 anos, mas sobretudo para definir áreas,
onde há ainda margem para ser melhor aproveitado, modernizado e
aprofundado", afirmou. O deputado defendeu a necessidade de
apostar em novos projetos de cooperação em âmbitos
como a energia, o meio ambiente, a ciência e a tecnologia, o
desenvolvimento regional e a responsabilidade social empresarial que se
adaptam melhor à realidade de ambas partes, e podem trazer valor
acrescentado a ambos os parceiros. Correia de Campos saudou a
integração do Chile como membro não permanente do
Conselho de Segurança das Nações Unidas e a
criação da Aliança do Pacífico, uma
instância de integração socioeconómica de
envergadura, lançada em 2012 entre o Chile, o México, o
Peru e a Colômbia. O deputado reiterou o compromisso do PE em
seguir reforçando os laços bilaterais com o novo governo
democraticamente eleito liderado por Michelle Bachelet.
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* Esta semana foi votado, em sede da comissão de Agricultura do
Parlamento Europeu, o relatório sobre melhoramento vegetal da
responsabilidade do eurodeputado Capoulas Santos no
seio do grupo dos socialistas europeus. Esta iniciativa é
destinada a condicionar a agenda legislativa no sentido da necessidade
de financiar investigação no domínio das
técnicas convencionais de melhoramento vegetal, sem excluir
obviamente as novas técnicas, e sobretudo garantir que os
resultados da ciência são divulgados a todos interessados,
nomeadamente os pequenos produtores que podem ter mais dificuldades de
acesso.
* Edite Estrela interveio esta semana na
reunião interparlamentar organizada pela comissão do
Emprego e Assuntos Sociais do PE. A reunião interparlamentar
com as comissões homólogas dos parlamentos nacionais
serviu para debater a estratégia "pós-crise"
para o crescimento e o emprego, abordando temas importantes como "a
garantia europeia para a juventude" ou a reforma dos sistemas de
pensões. Edite Estrela começou por descrever as
consequências das políticas de austeridade que considerou
"estarem a degradar o Estado Social" e frisou o
"ataque à classe média que tem sido muito
sacrificada nos países sob programas de ajustamento".
"É no Estado Social que as consequências negativas
são mais evidentes, nomeadamente, a exclusão social, o
aumento da pobreza e das desigualdades sociais e o desemprego, sobretudo
entre os jovens", alertou. Edite Estrela sublinhou a
importância de iniciativas como "a garantia para a
juventude", uma iniciativa destinada a lutar contra o desemprego
jovem, mas alertou que "o programa não resolve o grave
problema do desemprego jovem porque o financiamento é
insuficiente" . "O desemprego jovem é sem
dúvida o maior problema com que a Europa se confronta. Vamos ter
eleições europeias em maio. Que outras garantias vai dar a
UE aos jovens europeus para eles continuarem a acreditar no projeto
europeu?", questionou.
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