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Edite Estrela denunciou esta semana o
comportamento e a "falta de coragem" das
forças políticas conservadoras e de extrema direita, no
Parlamento Europeu, ao votarem o reenvio à comissão
competente do Relatório sobre Saúde e Direitos Sexuais e
Reprodutivos, de que é relatora a eurodeputada socialista. Edite
Estrela manifestou a sua indignação pelo facto de os
deputados dos Grupos do PPE (onde se incluem PSD e CDS-PP), dos ultra
conservadores europeus e da extrema direita terem pedido o adiamento da
votação em plenário de um Relatório que
já tinha sido aprovado em sede de comissão parlamentar dos
Direitos da Mulher e Igualdade de Género por 17 votos a favor, 7
contra e 7 abstenções. "Esta aliança da
direita e da extrema direita numa matéria de direitos das
mulheres é muito preocupante e representa um desrespeito pelo
resultado da votação na comissão
parlamentar". No Relatório, a deputada defende que a
saúde reprodutiva deve ser analisada no âmbito dos direitos
humanos e como um meio para alcançar a igualdade de
género. As suas propostas consagram o direito das mulheres a
decidirem "livre e responsavelmente" o número de filhos
que desejam e que o aborto seja "legal, seguro e
acessível". A eurodeputada portuguesa exorta os
Estados-membros da UE a garantirem a todas as crianças e
adolescentes (dentro e fora da escola) uma educação sexual
obrigatória. "Hoje é um dia triste para as
mulheres e para todos os que defendem a igualdade de género. Esta
é uma matéria de direitos humanos. Há mulheres na
Europa obrigadas a abortar em condições degradantes.
É urgente dar-lhes garantias e condições legais e
sanitárias dignas e seguras", afirmou a deputada em
plenário. "Ao remeterem de novo o documento para a
comissão dos Direitos da Mulher, os deputados conservadores e a
extrema direita estão a adiar o reconhecimento dos direitos
destas mulheres". Por outro lado, Edite Estrela referiu que
"o Parlamento Europeu está a dar um sinal errado aos
governos conservadores numa altura em que alguns se preparam para
limitar o direito da mulher à IVG segura e o acesso a
serviços de saúde de qualidade". A deputada
sublinhou que as forças conservadoras "recorreram a
todos os meios para que este relatório não fosse aprovado.
É preciso saber que são forças que se estão
a mobilizar: mobilizaram-se em França, e estão a
mobilizar-se em vários países, para que haja retrocessos
na legislação". Edite Estrela concluiu frisando
que é fundamental a participação nas
eleições europeias. "Apelo aos cidadãos
esclarecidos e progressistas que não se abstenham e que votem,
porque o que se decide no Parlamento Europeu tem consequências ao
nível da legislação nacional e da vida de cada
pessoa". "É importante votar em quem
representa os cidadãos", em vez de deixar espaço
aos grupos políticos de direita e extrema-direita, cujo
propósito, muitas vezes, é "apenas boicotar o
trabalho sério que é feito".
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Depois da aprovação na comissão de Assuntos
Económicos e Monetários, chegou esta semana a vez de o
Parlamento Europeu aprovar em sessão plenária o
relatório de Elisa Ferreira com a sua
posição sobre as recomendações que o
Conselho Europeu, sob proposta da Comissão, fez aos Estados
Membros, e que estes terão de ter em conta na
preparação dos orçamentos nacionais. O
relatório mostra simultaneamente os aspetos essenciais que os
eurodeputados pretendem ver refletidos nas futuras
orientações das instituições europeias sobre
política económica. Lembrando que o mecanismo do Semestre
Europeu “obriga a que estas recomendações sejam
tomadas em conta pelos países na elaboração dos
seus orçamentos nacionais”, a coordenadora do Grupo
Socialista para os assuntos económicos exigiu “mais
responsabilidade” e um “correspondente
reforço do controlo democrático”. Uma ideia que
Elisa Ferreira quer ver incluída desde logo na
formação das troikas, que “devem urgentemente
ser absorvidas em processos democráticos com
prestação de contas”. Do relatório
aprovado com votos a favor de 465 eurodeputados em 583, consta ainda o
apelo para que “os países com excedentes contribuam
para o relançamento económico expandindo a sua procura
interna e o investimento” e para que não se perca de
vista a necessidade de ajustar a consolidação
orçamental à especificidade de cada país, de forma
a “melhorar a competitividade mas também gerar
crescimento socialmente equilibrado e emprego”. Na defesa do
seu relatório perante o plenário de Estrasburgo, Elisa
Ferreira recordou que a crise ainda não acabou e que
“os desequilíbrios internos aumentaram
insuportavelmente nas taxas de crescimento, no desemprego, no custo de
crédito ou nos níveis de pobreza”. A porta-voz
socialista sublinhou que “a economia da União só
se relançará se forem concretizadas as promessas tantas
vezes feitas de lançar programas sérios de
investimento”, como os project bonds e outras iniciativas de
estímulo ao crescimento e ao emprego. Depois de deixar
críticas aos comentários de dirigentes europeus às
decisões dos Tribunais Constitucionais de alguns Estados Membros,
Elisa Ferreira terminou com um apelo a que prevaleça a
“confiança e o bom senso”.
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Intervindo esta semana no plenário em Estrasburgo, Vital
Moreira manifestou o seu apoio à iniciativa legislativa
da Comissão que lhe permite reagir prontamente à
violação dos direitos da União no campo do
comércio externo e tomar as medidas adequadas nomeadamente em
três situações: a) Ações contra
terceiros Estados que tenham sido condenados em favor da União,
através de mecanismos de resolução de
litígios no quadro da Organização Mundial do
Comércio (OMC) ou de qualquer tratado de comércio
bilateral ou regional; b) Aplicação por terceiros Estados
de "medidas de salvaguarda" contra importações
que possam afetar os interesses de empresas europeias sem terem
atribuído à União as respetivas
compensações; c) Eliminação ou
redução dos compromissos assumidos por terceiros Estados
nas "schedules" junto da OMC (ao abrigo do art.º XXVIII
do GATT), que prejudiquem empresas europeias, sem a devida
compensação à União. Até agora,
sempre que fosse preciso reagir a estas situações e tomar
as medidas necessárias (aumento de direitos de
importação, restrições quantitativas de
importações ou exportações,
limitação do acesso a contratos públicos na
União), era necessária uma lei ad hoc, com toda a demora
que isso implicava, podendo prejudicar irremediavelmente a
eficácia daquelas medidas. Doravante a União terá
uma ferramenta legislativa transversal, que, além de ser em si
mesmo um instrumento dissuasor externo, permitirá à
Comissão reagir prontamente através de atos de
execução. Decididamente, a UE, principal potência
comercial global, não podia continuar desarmada nesta
matéria, sem poder utilizar eficazmente os meios de
"autotutela executiva" que o direito internacional do
comércio externo proporciona.
Eventos da semana:
Esta semana, além de participar na reunião
plenária do PE em Estrasburgo, Vital Moreira manteve ainda uma
reunião de trabalho com o Ministro de Estado para o
Comércio do Paquistão e o Governador da província
do Punjab. Vital Moreira participou, ainda, na cerimónia
pública de assinatura do regulamento relativo à
concessão de assistência macrofinanceira à
República Quirguiz, do qual foi relator. Por fim, e já em
Lisboa, Vital Moreira foi orador no Colóquio “A Nova
Lei-Quadro das Entidades Reguladoras” organizado no âmbito
do XII Fórum do CEDIPRE (Faculdade de Direito da Universidade de
Coimbra) com as Entidades Reguladoras Nacionais.
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"Sem recursos pesqueiros, não há atividade
piscatória", comentou o eurodeputado Capoulas
Santos à saída da votação sobre o
Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e da Pesca (FEAMP) que teve
lugar, quarta-feira, 13 de outubro, no Parlamento Europeu reunido
em sessão plenária, em Estrasburgo. O eurodeputado
socialista referia-se ao resultado da votação que
permitirá que durante o próximo período de
programação sejam usados cerca de 6500 milhões de
euros em medidas que exprimem uma grande preocupação pela
sustentabilidade dos recursos pesqueiros. De entre estas, e com grande
importância para Portugal, o novo Fundo irá contemplar
apoios para melhorar as condições de trabalho,
segurança e higiene no sector, mais eficiência
energética nas embarcações, investimentos em artes
mais seletivas e em melhores condições de armazenagem na
pesca e na aquicultura. O Fundo deverá apoiar ainda as paragens
temporárias e forçadas por questões ambientais, a
recolha de informações acerca do estado do meio marinho e
das condições sociais das comunidades piscatórias e
a adaptação das embarcações da pequena pesca
costeira para outras atividades económicas, como o turismo. Os
socialistas europeus conseguiram ainda nesta fase fazer aprovar
subvenções à promoção de
estágios profissionais nas atividades piscatórias para
jovens desempregados.
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Por proposta do deputado Luís Paulo Alves,
aprovada esta semana, em plenário, o Artigo 94° do novo
Fundo Europeu das Pescas (FEAMP) passa a consagrar no seu ponto n°3
um reforço de mais dez pontos percentuais acrescido ao limite
máximo de participação do FEAMP, "sempre que
sejam financiadas pelo FEAMP operações nas ilhas gregas
periféricas e nas regiões ultraperiféricas que,
devido ao seu afastamento, se encontram numa situação de
desvantagem", como é o caso dos Açores. Desde logo
incluindo a cessação definitiva da atividade da pesca,
através da demolição de navios, tal como o deputado
já havia proposto na Comissão das Pescas, e agora fazendo
parte das propostas do grupo socialista aprovada em plenário, foi
aprovada, o que constitui uma importante medida para os Açores.
Igualmente incluídas nos Compromissos, foram aprovadas
várias propostas de Luís Paulo Alves, das quais se
destacam: - o financiamento da cessação temporária,
durante períodos de defeso biológico em determinadas fases
críticas dos ciclos de vida das espécies, apoio importante
para proteção dos pescadores, em alturas em que seja
necessária a defesa dos recursos; - o financiamento das entidades
científicas para elaboração dos estudos
necessários à proteção especial das zonas
biogeograficamente sensíveis, muito necessário à
proteção do acesso aos bancos de pesca dos Açores
por parte das frotas externas, assim como o apoio à recolha
e ao tratamento da informação relativamente ao estado dos
recursos biológicos marinhos; - o financiamento dos custos
operacionais relacionados com o controlo, inspeção,
monitorização e rastreabilidade da atividade da pesca e
dos recursos haliêuticos, elemento absolutamente fundamental para
o sucesso da defesa desses recursos; - apoio à
modernização do setor, apoiando intervenção
de melhoria de motores de embarcações, equipamentos e
artes de pesca, necessários à melhoria da sustentabilidade
da pesca e de adaptação à nova Política
Comum de Pescas, bem como nas infraestruturas, como portos, lotas e
locais de armazenamento; - foi também aprovado a melhoria do
acesso dos jovens à atividade da pesca, como o deputado
propôs desde início na negociação do novo
regulamento, não só através do apoio individual aos
jovens pescadores para a sua instalação, assim como, para
a facilitação da criação de empregos para os
jovens, através do apoio à realização de
estágios a bordo e de formação, como forma de
contribuir para o rejuvesnecimento da atividade e de combater o
desemprego jovem. Luís Paulo Alves considerou na sua
intervenção durante a sessão plenária que o
novo FEAMP é "um documento essencial para inverter a
trajetória de dificuldades que ameaça a sustentabilidade
dos recursos haliêuticos em muitas das nossas Regiões, e a
vida dos profissionais da pesca e das suas empresas em muitas das nossas
comunidades costeiras", como os Açores, acrescentando
que "desta vez não podemos falhar".
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Ana Gomes esteve de 19 a 21 de outubro numa
missão em Teerão, organizada pelo Grupo dos Socialistas
& Democratas no Parlamento Europeu, chefiada pelo Presidente do
Grupo, Hannes Swoboda, e integrando também a Vice-Presidente
Veronique de Keyser. A visita foi a primeira, desde há em seis
anos, em que parlamentares europeus se deslocaram àquele
país. Foi organizada para restabelecer o diálogo, tendo em
conta os pronunciamentos feitos pela nova liderança iraniana,
depois do moderado Hassan Rouhani ter sido eleito para a
presidência do Irão, em junho passado. Os deputados
socialistas reuniram com parlamentares e responsáveis
governamentais iranianos – incluindo o Presidente do Majlis, Ali
Larijani, o ex-Presidente Rafsanjani e o Vice-Ministro dos
Negócios Estrangeiros Ravanchi, com os embaixadores dos Estados
Membros da União Europeia e com diversos representantes da
sociedade civil, incluindo defensores dos Direitos Humanos, e das
mulheres em particular. E tiveram também ocasião de
reunir com um dos laureados do Prémio Sakharov 2012, o
realizador de cinema Jafar Panahi. No regresso da missão,
o Grupo Socialista tornou público o seguinte comunicado
de imprensa. Para Ana Gomes, que é Coordenadora do Grupo
Socialista para os Assuntos Externos, esta missão "visa
aproveitar a janela de oportunidade oferecida pela nova liderança
iraniana para resolver questões cruciais, no planos bilateral,
regional e global: sem diálogo direto não haverá
progresso em domínios que, para nós europeus, são
fundamentais - o controlo internacional do programa nuclear iraniano, o
papel do Irão na região do Grande Médio Oriente,
nomeadamente no conflito na Síria, e a situação dos
direitos humanos no país".
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O painel STOA (Science and Technology Options Assessment,
órgão consultivo do Parlamento Europeu para as
políticas de ordem científica e tecnológica),
presidido pelo deputado Correia de Campos, apresentou
esta semana um estudo particularmente pertinente acerca do
desperdício alimentar. Integrado no projeto Technology options
for feeding 10 billion people, o estudo "Opções para
Eliminar o Desperdício Alimentar" tem como grande objetivo
discutir diferentes abordagens que possam permitir a
prevenção do desperdício alimentar, tendo em conta
uma análise aprofundada da escala, das razões e dos
padrões de tal desperdício nos 27 Estados-membros da UE.
Nesse sentido, é dada especial atenção a medidas e
instrumentos que tenham já provado algum grau de eficácia
quando postas em prática, relativamente simples de implementar e
que sejam hoje aceites pela generalidade dos especialistas como exemplos
de "melhores práticas". O STOA apresenta 14
opções que considera urgentes no sentido de atingir o
objetivo definido pela Comissão Europeia - reduzir para metade o
desperdício de alimentos até 2020. Tais medidas, que devem
ser implementadas pelos Governos dos vários Estados-membros,
vão desde o estabelecimento de planos nacionais contra o
desperdício alimentar (com a definição de limites),
monitorização e controlo do mesmo através de uma
base de dados comum, revisão da legislação europeia
em termos de segurança alimentar e controlo de qualidade dos
produtos, revisão das normas de tamanho ou calibre que permita a
abertura do mercado europeu à agricultura de pequena escala,
revisão e uniformização das regras europeias quanto
aos prazos de validade, melhoramento da gestão da cadeia de
abastecimento, campanhas de consciencialização, combate ao
desperdício no sector da hotelaria (adaptando, por exemplo, as
porções às reais necessidades do consumidor),
revisão da incidência fiscal sobre os alimentos, aumento
das taxas no tratamento dos resíduos, estímulo aos
programas de redistribuição alimentar e às redes de
excedentes alimentares (semelhantes a algumas das que já existem
em Portugal) e aposta no desenvolvimento tecnológico na
indústria alimentar. Recorde-se que o desperdício
alimentar é causa de custos acrescidos para o consumidor final e
tem sido motivo de notícias cada vez mais recorrentes, um pouco
por toda a Europa - esta semana, a título de exemplo, a cadeia
Tesco, segundo maior grupo de supermercados do mundo, revelou que metade
do pão que tem para venda vai para o lixo, bem como 40% das
maçãs e 68% das saladas prontas a consumir. Segundo a ONU,
um terço dos alimentos produzidos no Mundo é
desperdiçado, com um custo anual de 570 mil milhões de
euros para a economia global - o equivalente ao PIB da
Suíça. Nos países industrializados, o
desperdício alimentar atinge as 1300 milhões de toneladas,
o suficiente para alimentar 925 milhões de pessoas que passam
fome todos os dias. 2014 será o ano Europeu Contra o
Desperdício Alimentar.
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* Esta semana, na sessão plenária do PE, em Estrasburgo,
a deputada Ana Gomes interpelou a Alta Representante
para a Política Externa e de Segurança da União,
Catherine Ashton, no debate sobre a Política Externa e de
Segurança Comum, sublinhando que a "crise
política, económica e financeira tem deixado a UE
cega para as mudanças teutónicas na geoestratégia
mundial; temos permanecido quase impávidos e muito ineficazes
perante as convulsões e comoções que se fazem
sentir na nossa vizinhança e além dela". Ana
Gomes afirmou ainda que "a União Europeia
não tem conseguido escapar ao pernicioso esquema de cada um por
si, em que vários Estados Membros servem, e se servem da
União para, as suas próprias prioridades, minando o
desenvolvimento de uma robusta política externa
europeia" e deu como exemplos da ausência de
liderança e coordenação estratégica por
parte da Europa o agravamento da guerra na Síria e a
instabilidade crescente na Líbia.
* A deputada Edite Estrela esta semana, em
Estrasburgo, sublinhou a importância das medidas aprovadas pelo
plenário do PE relativas aos dispositivos médicos. De
acordo com as regras aprovadas pelos deputados, os dispositivos
médicos, como implantes mamários, pacemakers e
próteses da anca, deverão ser submetidos a uma
avaliação de segurança mais apertada em toda a UE.
Por outro lado, as normas propostas visam também melhorar a
rastreabilidade para permitir, por exemplo, uma retirada rápida
dos dispositivos do mercado europeu. Enquanto relatora do Parecer da
comissão do Emprego do PE, Edite Estrela referiu a
necessidade de tratar este assunto numa perspetiva da segurança
dos trabalhadores e utilizadores. A deputada afirmou que não
é só o pessoal médico de primeira linha que
está exposto ao risco; também o estão os cuidadores
em contexto ambulatório e nos estabelecimentos alternativos de
prestação de cuidados médicos, os técnicos
de laboratório, entre outros. "As
instituições de saúde têm de garantir aos
seus funcionários a formação necessária para
o uso correto dos dispositivos médicos", frisou a
deputada.
* Na sessão do painel STOA a que presidiu Correia de
Campos, foi apresentado o estudo "Melhoramento de
cultivares e inovação agrícola" que apresenta
um conjunto de linhas de ação com vista a aumentar a
produção alimentar para uma população
mundial que pode vir a atingir os 10 mil milhões de pessoas. O
estudo debruça-se sobre o modo de atingir a
intensificação sustentável da
produção, ou seja, aumentar a produção de
alimentos a partir dos mesmos recursos, minimizando os impactos
ambientais associados. A este respeito, o deputado salientou a
importância da agricultura de precisão notando, no entanto,
que esta enfrenta a barreira dos elevados custos de investimento
inicial. "Só o processo de amadurecimento tecnológico
poderá fazer reduzir estes custos", concluiu. Um conjunto de
outras abordagens e de sistemas de produção, tecnologias e
práticas têm potencial de contribuírem para o mesmo
objetivo, individualmente, ou através da combinação
eficiente entre si, ponderando ainda o ecossistema envolvente. Por
último, o estudo sugere o aumento da produtividade das culturas
através do melhoramento de plantas. Esta prática, que se
prende com a seleção de plantas que são mais
produtivas, ou mais resistentes, está a ser objeto de
avanços científicos importantes. O estudo defende a
investigação na área dos Organismos Geneticamente
Manipulados deve ser apoiada de forma a traduzir tais avanços em
maior produtividade agrícola. A este respeito, Correia de Campos
salientou os condicionalismos impostos por determinados grupos de
pressão à investigação científica
neste domínio que afetam de forma muito pesada a
investigação desenvolvida pelo sector público.
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