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O deputado Correia de Campos participou esta semana na
conferência "Governança em Ciência: da
excelência científica ao impacto", um colóquio
promovido pelo Centro Conjunto de Investigação da UE
(JRC), que decorreu no edifício Berlaymont, em Bruxelas. Os
principais pilares da política científica europeia
assentam na promoção da excelência e na
aproximação da ciência básica ao
desenvolvimento tecnológico para estimular mais
inovação. O evento pretendeu analisar de que forma a
governança científica pode contribuir para tais objetivos,
visando a criação de impacto económico e social. Na
sua alocução, Correia de Campos salientou que "a
situação económica europeia e a necessidade da UE
suster a sua posição competitiva no mundo constitui um
estímulo para uma maior aposta na Ciência e na
Inovação; deveria ser, por isso, uma oportunidade
ímpar para investir na Investigação e no
Desenvolvimento. Mas para isso, é necessária
ambição política, boa implementação
de políticas, e um quadro eficaz de governança e de
avaliação". O deputado referenciou as
dificuldades e os atrasos enfrentados pela criação do
Espaço Único de Investigação (ERA), um
objetivo da política científica europeia desde 2000, para
melhor colaboração, coordenação e maior
competição científica na Europa. Do ponto de vista
do financiamento da Ciência e Tecnologia, o Deputado Socialista
deixou um conjunto de preocupações: o escasso investimento
privado na UE; um orçamento comunitário restritivo que
mais uma vez privilegia os sectores históricos de despesa
comunitária; uma dotação orçamental para o
programa Horizonte 2020 aquém das expectativas e do
necessário para a concretização do potencial
científico e tecnológico para a melhoria da
competitividade; e finalmente, a desproporção entre fundos
do Horizonte 2020 alocados a projetos de grande dimensão, de
acesso restrito, e a pequena percentagem (cerca de 1%) alocada a
instrumentos que visem alargar a participação e promover a
excelência científica dos Estados-Membros que ainda
necessitam de melhorar o seu desempenho em investigação e
inovação. Referiu Correia de Campos que "desta
forma, estamos a manter e a agravar assimetrias económicas dentro
da União: os problemas de competitividade económica que
estiveram na base da crise do Euro levam a que se assista, hoje, nesses
países, a um corte mais abrupto do investimento em I&D por
parte dos sectores público e privado, que enfrentam um forte
estrangulamento financeiro". Face à necessidade de
cumprir os objetivos dos instrumentos e das políticas
científicas europeias, Correia de Campos concluiu pela
necessidade de melhores mecanismos de avaliação de impacto
e de governança científica para uma mais correta
definição de prioridades na alocação de
fundos, em especial na fronteira entre a ciência e o mercado, para
maior equidade na promoção do desenvolvimento
científico e tecnológico nos Estados-Membros e para a
legitimação dos esforços públicos a realizar
em Ciência.
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A Associação “Comunidade Islâmica da Tapada
das Mercês Mem Martins” (ACITMMM) do Concelho de Sintra,
recebeu esta semana um Prémio Solidar Silver Rose 2013, no
seguimento de nomeação pela eurodeputada Ana
Gomes. A Solidar é uma rede europeia de
organizações não governamentais que promove a
justiça social na Europa e no mundo. Os Solidar Silver Rose
Awards 2013 têm como objetivo distinguir
organizações da sociedade civil que trabalham na
área de justiça social e solidariedade. A ACITMMM é
uma organização de solidariedade social, existente desde
2007, que se destaca pelo trabalho de apoio à
integração da população muçulmana,
oriunda sobretudo da Guiné- Bissau e outros países da
Africa Ocidental. Apoia cerca de 400 famílias facilitando
ocupação de tempos livres para as crianças, aulas
de Português e formação para desenvolver
competências pessoais, profissionais e sociais.
“É um projeto modelar para outros países
europeus, quando vemos tanta campanha hoje numa Europa fechada sobre si,
com forças xenófobas, reacionárias, racistas contra
os imigrantes”, considerou Ana Gomes. No início da
semana, Ana Gomes esteve em Londres para participar na conferência
“A Strategy for Southern Europe? Assessing Shared Challenges,
Exploring Opportunities” organizada pela London School of
Economics. A eurodeputada foi moderadora do painel sobre
segurança e defesa na fronteira sul da União Europeia. Ana
Gomes reagiu esta semana, dentro do prazo estipulado pela
Comissão Europeia, contra a notificação recebida a
16 de setembro prevendo o encerramento do processo desencadeado pela
queixa, por si apresentada em 2010, sobre a aquisição pelo
Estado Português de dois submarinos ao consórcio
alemão German Submarine Consortium-MAN/Ferrostaal e contrato de
contrapartidas associado. Ana Gomes pede várias
apreciações à Comissão, relativas ao novo
contrato de contrapartidas, o qual não foi divulgado publicamente
nem fornecido à eurodeputada, apesar dos seus pedidos ao Governo.
"Pergunto à Comissão por que é que, enquanto
integrante da Troika que monitoriza o programa de resgate financeiro a
Portugal, negligenciou a renegociação ocorrida em 2012 do
contrato de contrapartidas, que decorre de um contrato de fornecimento
de submarinos, tanto mais que ambos são objeto de
investigações judiciais por fraude,
corrupção e branqueamento de capitais", questiona Ana
Gomes.
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O eurodeputado Luís Paulo Alves proporcionou a
deslocação a Bruxelas da associação Ilhas em
Rede, que defende os direitos das mulheres no âmbito das pescas,
para participar na audição no Parlamento Europeu sobre
"Desenvolver o papel das mulheres na pesca e aquacultura
europeias", onde se debateu a situação atual e as
perspetivas futuras, os progressos no âmbito do novo fundo europeu
das pescas e as organizações em rede das mulheres da
pesca. Por outro lado, foi também uma oportunidade para esta
associação reunir com a AKTEA, rede europeia de mulheres
da pesca, da qual é associada. Para o eurodeputado, estes
encontros fazem todo o sentido "dada a dimensão e
versatilidade da participação das mulheres no
setor". De acordo com o deputado, "Todos sabemos que
as mulheres exercem um papel fundamental neste setor que é ainda
pouco reconhecido nas políticas europeias. Importa relevar o
papel muito importante que desempenham hoje nas atividades de captura,
mas também na administração, na venda do pescado,
na preparação das redes, na limpeza dos barcos, etc..
Deste modo, justifica-se uma visão específica sobre os
desafios que enfrentam, não só no domínio da
igualdade de tratamento de géneros, como também no apoio
ao seu empreendedorismo, etc.". Luís Paulo Alves
sublinha que "as mulheres açorianas nas pescas
(associadas na Ilhas em Rede) têm dado, com a sua
participação, um forte contributo no fortalecimento do
movimento das mulheres na pesca ao nível europeu. É um
trabalho que contribui para o reconhecimento do seu papel na
profissão e para uma participação mais
igualitária que é fundamental apoiar por intermédio
dos fundos europeus, de modo a maximizar a capacidade para ultrapassar
os desafios do setor". Por outro lado, o setor das pescas
desempenha um papel fundamental nos Açores, e, como tal, devemos
contribuir para que tenha as melhores perspetivas de futuro. Nesse
sentido, Luís Paulo Alves entende que "o papel das
mulheres é também decisivo para proporcionar a
manutenção da atividade, tão importante para muitas
famílias açorianas e para a economia das
ilhas".
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Numa declaração pública na sua qualidade de
Presidente da Comissão de Comércio Internacional do PE e
de "relator-sombra" socialista para o tratado de
comércio e investimento entre a União e o Canadá,
Vital Moreira congratulou-se com a conclusão bem
sucedida das negociações desse acordo, que é o
primeiro a ser celebrado entre a União e um país
desenvolvido. Além disso, este tratado é o mais ambicioso
até agora concluído pela União, abrangendo a
liberalização substancial de trocas comerciais de bens e
serviços, de compras públicas, de direitos de propriedade
intelectual (incluindo indicações geográficas) e
investimento estrangeiro. Este tratado é mesmo o primeiro a
abordar integralmente o investimento estrangeiro, depois de o Tratado de
Lisboa ter conferido à União Europeia competência
nessa matéria. Ele substitui, por isso, todos os tratados
bilaterais de investimento entre o Canadá e os Estados-membros da
União, colocando todos os investidores europeus em pé de
igualdade no acesso ao mercado canadiano e na proteção dos
seus investimentos (e vice-versa). Este tratado pode ter um efeito muito
positivo nas negociações comerciais em curso para um
tratado de comércio e investimento com os Estados Unidos, na
medida em que as soluções alcançadas no acordo com
o Canadá podem servir como precedentes em alguns temas em que a
União está particularmente interessada, como por exemplo
investimento estrangeiro, indicações geográficas,
direitos de propriedade intelectual, compras públicas. Em
conclusão, este acordo - globalmente muito positivo -
ficará a marcar mais uma etapa na política europeia de
comércio internacional e de investimento estrangeiro, como
alavanca do crescimento e do emprego e de mais alternativas para os
consumidores, o que é de relevar na atual situação
económica da União.
Eventos da semana:
Esta semana, em Bruxelas, Vital Moreira presidiu à
reunião ordinária da Comissão do Comércio
Internacional do PE, foi orador no seminário organizado pelo
grupo dos Socialistas & Democratas no Parlamento Europeu sobre o
tema "Acordo de Comércio e Investimento entre a UE e os EUA
- Emprego e Crescimento?" e participou numa audição
pública promovida no PE por um conjunto de empresas portuguesas
exportadoras do sector Metalúrgico e Metalomecânico e
acolhida pelo Eurodeputado Nuno Melo. Vital Moreira manteve, ainda,
reuniões de trabalho com o Ministro do Comércio da
Grécia, com o Ministro da Economia do México e com
Embaixador da UE no Paquistão, bem como, com a
associação FoodDrinkEurope. Enquanto relator e Presidente
da Comissão de Comércio Internacional, presidiu a duas
reuniões do "trílogo" - Parlamento, Conselho e
Comissão Europeia - no âmbito dos processos legislativos
sobre a assistência macrofinanceira à Jordânia e
sobre procedimentos de importação de alguns produtos
agropecuários. Por fim, no âmbito do programa de visitas de
cidadãos europeus ao Parlamento, Vital Moreira recebeu e dialogou
com um grupo de visitantes do distrito de Coimbra.
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Edite Estrela congratula-se com a
obtenção de um acordo institucional sobre a
legislação relativa ao Mecanismo de Proteção
Civil da União para o período 2014-2020. Enquanto porta
voz do Grupo Socialista no Parlamento Europeu durante as
negociações com o Conselho da UE e Comissão
Europeia, Edite Estrela sublinha a importância de se ter
conseguido ultrapassar o impasse nas negociações, o que
permite assegurar o financiamento necessário à
execução do programa a partir de janeiro do próximo
ano, lamentando no entanto que os montantes fiquem aquém do
pretendido. O Mecanismo de Proteção Civil da União
visa reforçar a cooperação entre os Estados-membros
no domínio da prevenção, preparação e
resposta face a catástrofes como, por exemplo, os incêndios
que todos os anos fustigam Portugal. A presente proposta inclui
disposições relativas ao financiamento das atividades do
Mecanismo, dentro e fora da UE, e trata-se da primeira vez que uma
proposta legislativa no domínio da proteção civil
será adotada através do processo legislativo
ordinário. Durante as difíceis negociações
entre as três instituições comunitárias,
Edite Estrela empenhou-se para corrigir alguns aspetos mais austeros da
posição do Conselho da UE. No entanto, a
responsável no Grupo Socialista nestas negociações
lamentou que "uma vez mais, a austeridade se sobreponha
à solidariedade". Edite Estrela mobilizou-se pelo
reforço das competências e do financiamento deste
instrumento, sobretudo no que se refere às taxas de
cofinanciamento da criação e manutenção da
Capacidade Europeia de Resposta de Emergência, sob a forma de uma
reserva comum voluntária de capacidades. A eurodeputada
socialista conseguiu também assegurar o cofinanciamento a 85% do
transporte dos meios que serão afetados à reserva comum e
que estarão à disposição dos Estados-membros
em situações de emergência. A
distribuição do envelope financeiro, que deverá
rondar os 368 300 000 euros para os próximos 7 anos, será
de: 20% para ações prevenção, 50% para
ações de preparação e 30% para
ações de resposta, assegurando a flexibilidade
necessária em circunstâncias imponderáveis.
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Após dois anos e meio de negociações, o Fundo
Europeu dos Assuntos Marítimos e da Pesca (FEAMP) passará
na próxima quarta-feira pelo crivo dos 766 deputados ao
Parlamento Europeu (PE) na votação que terá lugar
em sessão plenária em Estrasburgo. Na proposta inicial
sobre o tema da Comissária para os assuntos Marítimos e
das Pescas, Maria Damanaki, a renovação da frota
não vinha contemplada no pacote total de 6700 milhões de
euros. Esta é uma questão muito cara ao sector
português, que possui 8 505 embarcações, 83% dos
quais pertencem à pequena pesca costeira, e cuja média de
idades ronda os 29 anos, valor que na Madeira atinge os 42 anos de
idade, (dados de 2011). Sob iniciativa do eurodeputado Capoulas
Santos, com o apoio dos seus pares, a comissão da Pescas
do PE votou a 10 de julho deste ano uma alteração ao texto
legislativo que permite apoiar financeiramente a renovação
da frota através de investimentos que permitam melhores
condições de trabalho e o uso de técnicas
ambientalmente mais sustentáveis, bem como a
aquisição de novas embarcações, neste caso
só e apenas se o segmento de frota não estiver em
sobrecapacidade, patrocinando-se inclusive a aquisição de
embarcações por jovens pescadores. Contudo, a
pressão de grupos de interesse compromete este acordo: exigem que
se elimine qualquer apoio financeiro para novas
embarcações e acenam - agora! - com o
patrocínio ao abate da frota - possibilidade até aqui
impensável para os mesmos. Até quarta-feira, estaremos em
relação às opções futuras para a
adaptação e renovação da frota
marítima, num cenário de navegação à
vista.
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Eurodeputados do PS reúnem com delegação da corrente socialista da CGTP |
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A presidente da Delegação Socialista Portuguesa no PE,
Edite Estrela, e os deputados Ana Gomes
e Correia de Campos receberam esta semana uma
delegação da corrente sindical socialista da CGTP-IN, no
Parlamento Europeu, em Bruxelas. O encontro com a
delegação de sindicalistas que se deslocou a Bruxelas, a
convite da Fundação Friedrich-Ebert, permitiu uma troca de
impressões sobre o atual momento da política europeia, a
crise económica, financeira e social e as perspetivas para as
eleições europeias do próximo ano. A reunião
serviu também para reforçar e aprofundar a
relação entre a Delegação Socialista
Portuguesa no PE e a corrente socialista da CGTP. A deputada Edite
Estrela sublinhou a importância da visita desta corrente sindical
às instituições europeias e deu conta do trabalho
que a Delegação Socialista Portuguesa tem desenvolvido ao
longo do atual mandato. Referiu ainda que o Ano de 2014 será um
ano decisivo para a Europa e para Portugal. Realçou a
importância e o alcance de o próximo presidente da CE ser
eleito diretamente nas eleições europeias. A
eleição do candidato socialista Martin Schulz
poderá representar um ponto de viragem nas políticas
conservadoras e de direita que têm governado a Europa. O deputado
Correia de Campos usou da palavra para referir a importância para
o crescimento e o emprego do próximo Quadro Financeiro
Plurianual, único instrumento disponível para nos
próximos 7 anos Portugal relançar a sua economia e criar
emprego. A deputada Ana Gomes referiu a sua preocupação
com a escalada da extrema direita, como resultado dos efeitos
desastrosos das políticas ultraliberais. A deputada apelou ainda
a que os sindicatos se mobilizem contra a corrupção.
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* Na qualidade de membro da comissão de Saúde
Pública do PE, a deputada Edite Estrela reuniu
recentemente com Isabel Saraiva da RESPIRA, Associação
Portuguesa de Pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva
Crónica e outras Doenças Respiratórias
Crónicas. A reunião permitiu abordar temas relacionados
com as atividades da RESPIRA e os principais problemas que defrontam
estes doentes. Enquanto presidente do Grupo de Interesse sobre
doenças reumáticas e músculo-esqueléticas do
PE, a deputada reuniu também com o Presidente da Liga Europeia
contra o Reumatismo (EULAR), o Professor Maurizio Cutolo.
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