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O deputado Correia de Campos participou esta semana na
Conferência 5º Diálogo Internacional em
Bioética, um evento promovido pelo Grupo Europeu de Ética
para a Ciência e a Tecnologia (EGE) e pelo Gabinete de
Conselheiros de Política Europeia (BEPA) subordinado ao tema
“A ética da investigação científica e
tecnológica para fins de segurança”. Na sua
intervenção Correia de Campos salientou a
importância do princípio ético que deve reger
qualquer tipo de investigação científica de ponta e
da necessidade de a sociedade acompanhar e ser interventiva sobre as
questões éticas e sociais que possam ser levantadas.
Referindo que a segurança desempenha um importante papel na
proteção e na gestão do risco que incide sobre
muitos dos ativos fundamentais da nossa sociedade, Correia de Campos
salientou a necessidade de ser encontrado um equilíbrio entre
aquela e a necessidade de preservarmos outros valores individuais e
coletivos fundamentais. A discussão sobre esta temática
surge numa altura em que muita da investigação
científica financiada pela União Europeia tem
implicações de segurança graves, como sendo a
proteção e privacidade dos dados pessoais, as tecnologias
de relevância simultaneamente civil e militar, ou a
utilização indevida de dados científicos para fins
malévolos (produção de matérias
tóxicas, ou radioativas, ou disseminação de
informação sobre vulnerabilidades em infraestruturas
críticas).
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O deputado Capoulas Santos e as principais
organizações europeias do setor (Copa-Cogeca) promoveram
esta semana uma iniciativa em defesa da produção e do
consumo de azeite de qualidade na UE. O evento juntou no Parlamento
Europeu, em Bruxelas, decisores europeus, deputados,
funcionários, representantes da Comissão e
responsáveis pelo setor. O eurodeputado socialista e relator do
PE para os principais capítulos da reforma da Política
Agrícola Comum defendeu o consumo de um "produto
saudável e de grande qualidade" elogiando em particular
o azeite português. "A produção nacional de
azeite duplicou nos últimos dez anos", frisou Capoulas
Santos. O deputado português afirmou a importância de dar um
contributo para estimular o crescimento de um setor com enorme potencial
de exportação e que pode contribuir para ajudar o
país a sair da crise. O eurodeputado socialista sublinhou
também a importância da olivicultura na economia da UE,
primeiro produtor mundial com 80% da produção e 70% do
consumo de azeite. Capoulas Santos aproveitou ainda a oportunidade para
apelar à generalização à escala europeia da
utilização de galheteiros invioláveis na
restauração. Capoulas Santos alertou para a necessidade de
a Comissão manter a sua proposta de tornar obrigatório o
uso de embalagens invioláveis para o azeite consumido nos
restaurantes. Em maio, o deputado já tinha criticado a
Comissão Europeia por abandonar a proposta após
pressões dos países do norte da Europa, onde este produto
não é produzido nem consumido. Na altura, Capoulas Santos
afirmou que a posição destes países era motivada
por "grupos de pressão cuja motivação e
objetivos visam claramente atingir a imagem de um produto
saudável e de qualidade que tem vindo a crescer na
preferência dos consumidores de forma sustentável à
escala mundial". O recuo da Comissão levou mesmo o
deputado a pedir esclarecimentos ao presidente Durão Barroso por
considerar "absurdo" e
"inaceitável" o facto de o executivo
comunitário abandonar a medida, pedindo mesmo a Durão
Barroso para esclarecer se aceitaria o mesmo procedimento se o produto
em causa fosse "whisky".
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A comissão dos Direitos da Mulher e Igualdade de Género
do Parlamento Europeu aprovou esta semana, por 17 votos a favor, 7
contra e 7 abstenções, o Relatório apresentado pela
deputada Edite Estrela sobre Saúde e Direitos
Sexuais e Reprodutivos. Enquanto relatora do PE para este assunto, a
eurodeputada socialista conseguiu uma importante vitória
já que o documento estabelece um conjunto de
orientações políticas comuns para a UE e os
Estados-membros nesta matéria. Face aos dados disponíveis
que revelam uma disparidade gritante entre os Vinte e Oito no plano da
saúde sexual e reprodutiva das mulheres, a deputada apresentou
medidas para inverter a situação. O atual contexto
político e económico não favorece o acesso à
saúde. Devido à crise e aos cortes nos orçamentos
dos Estados, verifica-se uma tendência para diminuir o acesso e o
nível qualitativo dos serviços de saúde. Em
relação à questão específica do
aborto, o Relatório constata a existência de
diferenças entre as legislações dos Estados-membros
que levam muitas mulheres residentes em países com
políticas restritivas em matéria de aborto a deslocarem-se
a outros Estados-membros para levar a cabo uma interrupção
voluntária da gravidez. Por outro lado, a proibição
afeta mais especificamente as mulheres mais desfavorecidas, com menos
recursos e menos escolarizadas. Esta situação contribui
para o aumento das desigualdades dentro da União Europeia no
domínio da saúde. O documento aprovado defende o
reforço dos direitos à saúde e dos direitos sexuais
e reprodutivos da mulher na UE. Edite Estrela viu consagradas as suas
propostas que defendem que a saúde reprodutiva deve ser analisada
no âmbito dos direitos humanos e como um meio para alcançar
a igualdade de género. Em relação ao aborto, Edite
Estrela defende o direito das mulheres a decidirem "livre e
responsavelmente" e que o aborto seja "legal, seguro e
acessível" a todas as mulheres. A eurodeputada socialista
defende também o reforço do papel da UE nas
políticas de saúde pública e de não
discriminação. O Relatório apresenta ainda uma
série de medidas que passam pelo reforço do papel da
Agência dos direitos fundamentais da UE e do Instituto europeu
para a igualdade de género. Por outro lado, os Estados-membros
devem fomentar a educação sexual, fundamental para formar
os jovens, permitindo que estes se sintam informados e seguros nas suas
escolhas. Durante o voto desta manhã, a deputada reconheceu o
carácter "polémico" desta
matéria mas manifestou esperança em alcançar um
"amplo consenso" quando o Relatório for votado
em plenário.
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Luís Paulo Alves nomeado responsável do
Grupo Socialista Europeu, para o relatório "Manter a
produção de leite nas regiões
ultraperiféricas, nas zonas de montanha e nas regiões
desfavorecidas, após a expiração do regime de
quotas leiteiras", congratulou-se pela colocação
oportuna no debate europeu desta questão essencial
para regiões como os Açores, sobretudo quando o
sector leiteiro, acabou, como sabemos, por praticamente ficar à
margem desta reforma da PAC, porquanto apenas se deram continuidade
às medidas anteriormente tomadas de abolir o sistemas de quotas e
de o substituir pelo chamado pacote do leite, o que na nossa
opinião é muito escasso. O deputado afirma,
"desde o inicio deste mandato que tenho mostrado enormes
preocupações com a abolição do regime de
quotas leiteiras, sobretudo na ausência de outros mecanismos, que
atuem eficazmente na indispensável regulação da
oferta neste sector, dadas as suas características particulares.
Bati-me por isso pela continuidade do sistema de quotas leiteiras, como
instrumento essencial de regulação de oferta, nos mais
diversos regulamentos que passaram por este Parlamento. Fi-lo porque
estou convicto tal como os produtores e as suas
organizações de que existem sérias e fundadas
preocupações de que estamos a cometer um erro grave, ao
não contrariar aquilo que parece hoje evidente, a decisão
de em março de 2015 pôr fim ao regime de quotas
leiteiras". "Preocupa-me
particularmente as suas consequências nas regiões mais
frágeis, como as regiões ultraperiféricas ou as
regiões de montanha que são o objeto deste
relatório. A produção leiteira tem em muitas dessas
regiões uma natureza insubstituível, sendo o principal
motor das suas economias, da estabilidade social, da qualidade ambiental
e da ocupação dos seu território. Estas
preocupações, levaram-nos, a mim, ao colega Capoulas
Santos e ao Berto Messias presidente do grupo parlamentar do partido
socialista dos Açores, que é, uma região
ultraperiférica onde se produz cerca de 33% do leite de Portugal,
a reunir em Estrasburgo há cerca de um ano atrás, na
altura da preparação do caderno de encargos para o estudo
que está a ser realizado pela comissão europeia para
abordar o sector leiteiro no período pós quotas, para que
nesse estudo fosse incluída exatamente esta vertente dos impactos
na dimensão territorial da abolição do regime de
quotas. Solicitámos que o estudo identificasse quais são
as regiões e sistemas de produção onde
existirão mais dificuldades; que ações podem ser
levadas a cabo para garantir o equilíbrio entre a dimensão
económica e a dimensão territorial e do sector do leite,
como manter a contribuição do sector do leite, enquanto
sustentáculo das comunidades rurais vivas, especialmente, nestas
que são mais frágeis, mas onde a sua existência
é absolutamente fundamental para garantir o seu futuro.
Preocupações que como podem constatar foram
incluídas no estudo que está a ser realizado. Como sabemos
os resultados deste estudo serão em breve publicados, e existe
já o compromisso por parte do Sr. Comissário de
lançar um amplo debate no final de setembro sobre o sector
leiteiro, que como sabemos acabou por praticamente ficar à margem
desta reforma da PAC". Luís Paulo Alves lamentou
"que nas recentes negociações da PAC, não
se tenha ido mais além do que aquilo que já tinha sido
conseguido no "pacote do leite". É por isso a minha
convicção que se tem que ir agora mais longe para dar
alguma esperança aos produtores das nossas
regiões".
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Dirigindo-se a um grupo de utentes do Twitter de visita ao Parlamento
Europeu, a convite da eurodeputada socialista Edite Estrela,
Vital Moreira argumentou que, a par das
provações e dos sacrifícios trazidos pela
prolongada crise financeira, orçamental, económica e
social (recessão, desemprego maciço, perda de direitos
laborais e sociais, redução de rendimentos), ela pode
também ter algumas "externalidades positivas"
no que respeita ao futuro da União. Vital Moreira mencionou dois
aspetos: primeiro, a crise veio alargar e aprofundar a
integração europeia sobretudo em matéria de
regulação e disciplina orçamental, financeira,
bancária, bem como na coordenação de
políticas económicas; a União vai sair mais forte
desta crise e mais bem preparada para prevenir e enfrentar novas crises
no futuro; segundo, a crise veio tornar os cidadãos muito mais
conscientes da importância das decisões da União nas
políticas nacionais e nas condições de vida das
pessoas; a crise foi por isso um catalisador do aprofundamento da
cidadania europeia e da criação de um espaço
público europeu. Vital Moreira acrescentou que na história
da integração europeia as crises têm sido sempre uma
poderosa alavanca para novos passos em frente. Esta não é
exceção, antes pelo contrário; tendo sido a mais
grave crise por que a União passou, ela constitui um verdadeiro
"teste de resistência" da integração
europeia.
Eventos da semana:
Na semana parlamentar, em Bruxelas, Vital Moreira dirigiu a
reunião ordinária mensal da Comissão de
Comércio Internacional, de que é presidente, e reuniu com
a associação empresarial Trans-Atlantic Business Council,
que integra empresas europeias e norte-americanas. Enquanto relator e
Presidente da Comissão de Comércio Internacional, presidiu
a uma reunião do "trílogo" - Parlamento,
Conselho e Comissão Europeia - no âmbito do processo
legislativo sobre procedimentos de importação de alguns
produtos agropecuários. Por último, foi orador convidado
no almoço de trabalho regular com o Comité de
Política de Comércio Externo do Conselho da
União.
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A eurodeputada socialista Ana Gomes foi
notificada esta semana da intenção da Comissão
Europeia de encerrar a investigação desencadeada pela sua
queixa, efetuada a 20 de dezembro de 2010 e reiterada em fevereiro de
2012, sobre a aquisição, pelo Estado português, de
dois submarinos ao consórcio alemão German Submarine
Consortium, e contrato de contrapartidas associado, sob suspeitas de
corrupção e de violação de leis europeias.
Como justificação, a Comissão apontou a
transposição por parte das autoridades portuguesas da
legislação europeia - posteriormente adotada - sobre
contratos de aquisição pública de equipamento de
Defesa; a entrega atempada dos submarinos à Marinha portuguesa e
a informação por parte das autoridades portuguesas de que
o contrato de contrapartidas esteve executado ou seria contemplado
até 2015. "Esta justificação é
inaceitável e baseada em falsidades, como a
execução das contrapartidas", comentou a
eurodeputada. "A Comissão Europeia lava as mãos
de um contrato assinado sob a responsabilidade política do seu
Presidente, ao tempo em que era Primeiro-ministro de Portugal. Esta
devia ser razão para tudo querer aclarar, mas na realidade
é o que explica que a Comissão deixe cair a
investigação”. Na comissão de Assuntos
Externos do PE desta semana, Ana Gomes defendeu a candidatura de dois
jornalistas etíopes nomeados para o prémio Sakharov 2013;
Eskinder Nega e Reeyot Alemu, presos com base na lei anti-terrorista,
que restringe a liberdade de expressão e tem silenciado a
oposição ao governo. "A Etiópia, um dos
países africanos que mais recebe ajuda da União Europeia,
é também um dos países onde há menos
liberdade de imprensa e de expressão. É preciso dar
visibilidade e proteção aos corajosos etiopes presos por
defender a democracia e os Direitos Humanos", alertou Ana
Gomes. Esta semana, na Subcomissão de Segurança e Defesa,
a eurodeputada socialista apresentou, em nome do grupo dos Socialistas e
Democratas, a sua opinião sobre o relatório intitulado
"Uma rede comum de alto nível para a partilha de
informação de segurança no seio da
União".
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* Centenas de pessoas assistiram esta semana à
inauguração da exposição das marcas
portuguesas Vista Alegre, Atlantis e Bordallo Pinheiro no PE, em
Bruxelas. Deputados de várias nacionalidades e grupos
políticos, assistentes parlamentares, funcionários das
instituições europeias, diplomatas, jornalistas,
visitantes e público em geral estiveram na
inauguração da exposição de peças de
porcelana da secular fábrica portuguesa da Vista Alegre, de
peças de cristal manual Atlantis e de faiança tradicional
da Bordallo Pinheiro, promovida pela deputada Edite
Estrela. A exposição considerada um êxito
por muitos participantes ocupou um dos principais espaços do
Parlamento por onde passam todas as semanas milhares de pessoas de toda
a Europa. Na cerimónia usaram da palavra, para além do
presidente da Vista Alegre e da deputada, o Embaixador de Portugal e o
líder do Grupo Socialista. O evento foi acompanhado pela
degustação de vinhos e produtos tradicionais da Casa da
Ínsua. Com esta iniciativa, a deputada pretendeu levar a Bruxelas
marcas portuguesas de excelência a nível mundial nas
áreas da porcelana de mesa, decorativa e de hotel,
faiança, louça de forno, cristal e vidro manual. A
deputada afirmou o seu "orgulho" pelo nível de
excelência alcançado pela Vista Alegre, Atlantis e Bordallo
Pinheiro e reafirmou que a iniciativa pretende contribuir para a
promoção de um setor tradicional, em processo de
modernização, e que tem contribuído para o
prestígio da economia portuguesa.
* Correia de Campos tomou parte, em Bruxelas, no
encontro promovido pela Liga Europeia das Universidades de
Investigação (LERU), uma organização que
agrega um conjunto de Universidades Europeias consideradas de ponta em
termos de produção científica e tecnológica
e que tem vindo a contribuir para o debate europeu sobre a
política de investigação e de
inovação. Intervindo sobre o papel das Ciências
Sociais na investigação climática e na
ação climática da União, o deputado
salientou os grandes desafios com o quais a Europa se depara na luta
contra as alterações climáticas e que se vieram
agravar pela presente crise económica e pelo grau de
competição crescente com os principais blocos
económicos e países emergentes. Apesar disso, Correia de
Campos defendeu que o investimento e a liderança da Europa na
economia verde trará consigo grande potencial de
criação de emprego qualificado. Relativamente ao papel das
Ciências Sociais e Humanas neste processo transformativo, o
deputado fez notar que estas poderão dar um contributo importante
na definição de novas políticas complementando
lacunas de conhecimento importantes para esta transição:
por exemplo, na definição de cenários
socio-económicos credíveis, ou na definição
de novos modelos de governação climática que
permitam ultrapassar o impasse negocial global que se arrasta há
anos e que tem frustrado os esforços Europeus para um acordo
jurídico vinculativo global. Para isso, conclui, é
necessário encontrar plataformas comuns de diálogo entre
cientistas sociais e decisores políticos, cultivando este
esforço de uma forma sistemática.
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