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O relatório do Parlamento Europeu sobre a Dimensão
Marítima da Política Comum de Segurança e Defesa,
da autoria da eurodeputada socialista Ana Gomes,
foi esta semana aprovado em plenário, em Estrasburgo,
por 436 votos a favor e 166 contra. O relatório constitui o
contributo do Parlamento Europeu para a Estratégia Europeia de
Segurança Marítima (EESM), que deverá ser aprovado
pelo Conselho de Ministros da Defesa em dezembro deste ano. Ana Gomes
procurou, neste que é o primeiro relatório do PE sobre
segurança e defesa marítima, identificar as necessidades
de articulação e racionalização de meios e
recursos civis e militares já existentes na União Europeia
e nos Estados Membros que permitam garantir a segurança
marítima na vizinhança imediata da UE e também
globalmente. "Avançamos aqui propostas concretas para
que a União ultrapasse as atuais falhas e insuficiências e
construa uma política marítima verdadeiramente
estratégica que, respeitando o direito internacional e em
particular a Convenção das Nações Unidas
sobre o direito do Mar, integre as vertentes da defesa e da
segurança, promovendo a sinergia de recursos e capacidades civis
e militares da União e dos Estados Membros", afirmou a
deputada-relatora no debate plenário que antecipou a
votação. Países como Portugal têm, no
contexto de uma Estratégia Europeia de Segurança
Marítima, grande potencial económico e político a
explorar, incluindo para o desenvolvimento das capacidades
marítimas e navais nacionais. "Portugal, sabendo
aproveitar o momento e as oportunidades, terá muito a ganhar com
o reposicionamento estratégico que a EESM proporcionará:
tem a experiência, o conhecimento e está particularmente
exposto à abertura de rotas, como o alargamento do Canal do
Panamá que virá renovar a centralidade dos portos
nacionais", explicou Ana Gomes.
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A deputada Edite Estrela interpelou esta semana o
executivo comunitário sobre os atrasos na
apresentação de uma nova Estratégia Europeia para a
saúde e a segurança no trabalho. A eurodeputada socialista
lembrou à Comissão Europeia que
esta estratégia europeia expirou em 2012 e instou os
responsáveis europeus a avançar com vários
dossiês em atraso. "É natural que nós
queiramos saber quando é que a Comissão vai apresentar uma
nova estratégia e quais as razões deste atraso",
afirmou. A deputada sublinhou a importância do papel do Parlamento
Europeu na melhoria da legislação sobre as
condições de trabalho dando como exemplo as propostas que
apresentou relativas à proteção das trabalhadoras
grávidas, puérperas e lactantes, a denominada diretiva
"Licença de Maternidade". "Infelizmente, o
assunto continua bloqueado no Conselho, sem que a Comissão tenha
feito qualquer diligência ou qualquer pressão para que o
Conselho desbloqueie esse importante assunto". Edite Estrela
apelou também à introdução de melhorias na
legislação relativa à proteção dos
trabalhadores contra as doenças reumáticas e
musculoesqueléticas. Estas doenças atingem cerca de 120
milhões de pessoas e representam elevados encargos para os
sistemas de saúde e segurança social. Só na
União Europeia 25 % do absentismo prolongado resulta de
doenças reumáticas e musculoesqueléticas.
"Parece-me óbvio, Sr. Comissário, que precisamos
de uma nova estratégia, de uma estratégia que seja
adaptada às novas realidades e à evolução da
própria sociedade", concluiu a deputada.
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"É imperativo uma resposta mais poderosa, mais profunda
e com melhores resultados ao flagelo do desemprego", defendeu
Luís Paulo Alves, relator das propostas da
Comissão do Desenvolvimento Regional aprovadas, esta semana, em
Estrasburgo. "Que futuro podemos construir para a Europa se os
jovens estiverem excluídos da sua
construção?", questionou o eurodeputado
açoriano, enfatizando a necessidade de "trazer
milhões de jovens que estão afastados - pelo desemprego ou
pela precariedade - para o mundo do trabalho, devolver-lhes a
esperança num projeto de vida a que têm direito. É o
maior desafio que enfrentamos e que não podemos deixar de
vencer". Luís Paulo Alves considera por isso crucial
"estimular a economia, corrigir políticas de
educação e de emprego, precisamos de uma nova
geração de estratégias pedagógicas mais
apelativas e de uma maior inserção regional".
"Precisamos de uma abordagem prospetiva que antecipe as
evoluções do mercado do trabalho, de uma forte
interligação escola e trabalho com uma
transição mais eficiente para a vida ativa e precisamos
que esta abordagem seja desenvolvida com uma base regional, cuja
dimensão permite mecanismos mais eficientes de
perceção e de solução dos problemas e onde
são mais percetíveis as necessidades de
qualificação. Façamos isso pelos nossos jovens e
pelo futuro da Europa", concluiu o eurodeputado.
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No dia em que o Parlamento Europeu aprovou formalmente o mecanismo que
coloca o Banco Central Europeu no centro da supervisão
bancária da zona euro, Elisa Ferreira exigiu que
“o ímpeto reformador não se perca”
pois de “pouco servirá obedecer a regras comuns se,
quando entra em crise, um banco é devolvido às autoridades
nacionais para ser resgatado com o dinheiro dos
contribuintes”. Foi esta a posição
defendida pela porta-voz do grupo socialista no debate final sobre o
Mecanismo Único de Supervisão, aprovado no
plenário, esta semana em Estrasburgo, por uma maioria muito
expressiva de eurodeputados. Elisa Ferreira lembra que a
supervisão representa apenas um dos três pilares da
União Bancária, um projeto que considera poder tornar-se
“num dos raros progressos relevantes do
pós-crise” caso seja finalizado até ao final do
corrente mandato, em 2014. Para isso, é necessário que se
complete a aprovação do Fundo de Resolução,
financiado por todos os bancos de forma a gerir crises sem exigir
esforços aos contribuintes, e a harmonização dos
fundos de garantia dos depósitos bancários. A coordenadora
socialista para os assuntos económicos e monetários elogia
o facto de haver agora “uma visão para o sistema
bancário europeu que é mais do que palavras” e
que reflete os “princípios estabelecidos”
pelo seu grupo político e os “objetivos e instrumentos
aprovados pelo parlamento em 2010", no relatório de
iniciativa do qual Elisa Ferreira foi autora. Mas, recordando que
“os processos de negociação estão longe
do fim e há sempre o risco de cedências perante interesses
estabelecidos” deixa a promessa de um “Parlamento
Europeu ativo, cooperante e determinado a construir uma
legislação bancária que estimule o financiamento da
economia real e não a especulação, que proteja o
contribuinte das opções erradas de acionistas e gestores e
que proteja os depositantes europeus de riscos que nunca decidiram
assumir”.
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O deputado Capoulas Santos presidirá mais duas
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negociações sobre a reforma da Política
Agrícola Comum (PAC) relativamente aos aspetos que ficaram fora
do acordo obtido a 26 de junho deste ano, nomeadamente, os envelopes
financeiros, a flexibilidade entre pilares, a degressividade e as taxas
de cofinanciamento. Estas negociações terão lugar
nos próximos dias 17 e 24 de setembro com vista a possibilitar o
voto no dia 30 setembro na Comissão da Agricultura do Parlamento
Europeu (PE) sobre a globalidade dos aspetos da reforma da PAC, a que
sucederá o voto em sessão plenária previsto para
outubro ou novembro. Durante o anterior período de
negociação, os representantes do Conselho de Ministros da
Agricultura vetaram qualquer possibilidade de troca de pontos de vista
sobre aqueles aspetos, que lhes haviam sido impostos pelos respetivos
chefes de Estado. Capoulas Santos pronunciou-se várias vezes
sobre o que considera ser um "perigosíssimo
precedente" que o Conselho de Ministros procurou impor ao PE,
negando a esta instituição a possibilidade de exercer
plenamente os seus direitos que decorrem do procedimento de co-decisao.
"Como responsável do Parlamento Europeu pela
negociação da nova PAC, faz parte do meu dever
institucional forçar o outro braço negocial a sentar-se
à mesa das negociações e recusar que sejam impostas
decisões que devem ser tomadas em conjunto", afirmou o
eurodeputado. "Trata-se de conseguir uma solução
final que interessa não apenas aos governos da Europa, mas
também aos agricultores e aos cidadãos
europeus", concluiu.
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Intervindo esta semana em Estrasburgo num jantar com o Ministro dos
Negócios Estrangeiros do nosso País, Vital Moreira
fez uma espécie de balanço antecipado da
legislatura do Parlamento Europeu, que começou em 2009 e termina
com as decisões europeias de maio do próximo ano. Em
primeiro lugar, contrariando uma ideia muito espalhada, defendeu que o
que ficará para a história desta legislatura é a
sobrevivência do euro ao vendaval da crise financeira de 2008-09 e
à subsequente crise orçamental, económica e social
em vários Estados-membros, quando muitos vaticinaram o seu
desaparecimento ou pelo menos a quebra da zona euro. Dadas as
insuficiências da arquitetura institucional originária da
moeda comum – insuficiente disciplina orçamental, falta de
regulação financeira a nível da União,
ausência de uma união bancária –, a
resistência do euro releva do prodígio. Tudo indica,
aliás, que a moeda única sairá fortalecida desta
provação. O segundo grande traço deste
período, acrescentou Vital Moreira, foi o enorme avanço na
integração europeia em muitas áreas:
regulação financeira, união bancária,
disciplina orçamental, mercado único da energia,
coordenação das políticas económicas,
ação externa, etc. Houve obviamente menos progressos na
dimensão social da União, tanto mais grave quanto a crise
económica deu lugar a uma enorme crise social (desemprego
maciço, pobreza, agravamento das desigualdades sociais). Mas
não foi por falta de propostas e iniciativas, particularmente do
grupo socialista, que permanecem em aberto. A União vai sair da
crise muito mais integrada do que antes dela, confirmando mais uma vez
que as crises e a necessidade de lhes dar resposta são o grande
“dríver” da integração europeia. Por
último, no plano institucional, concluiu Vital Moreira, o facto
mais assinalável foi a constatação inesperada de
que o Tratado de Lisboa e a crise resultaram num reforço do poder
do Conselho Europeu, ou seja, o colégio dos chefes de governo,
à custa da Comissão Europeia. Em muitos aspetos, sobretudo
no campo da política económica, orçamental e
financeira da União, a Comissão passou a ser um simples
órgão de execução das decisões do
Conselho Europeu. A “tomada de poder” do Conselho Europeu
proporcionou o protagonismo dos chefes de governo dos Estados-membros
mais poderosos, nomeadamente a Alemanha, cuja hegemonia económica
se repercutiu no poder do Conselho. Eis um desenvolvimento negativo que
tem de ser enfrentado, nomeadamente com o reforço da legitimidade
democrática da Comissão Europeia.
Eventos da semana:
Esta semana Vital Moreira, além de ter participado na
reunião plenária do PE em Estrasburgo, presidiu à
reunião do steering group da conferência parlamentar da
Organização Mundial do Comércio. Vital Moreira
reuniu, ainda, com o Ministro dos Negócios Estrangeiros de
Singapura.
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O eurodeputado socialista Correia de Campos viu esta
semana serem aprovadas as suas sugestões sobre a especificidade
portuguesa no relatório sobre o jogo em linha que foi
aprovado pelo plenário do Parlamento Europeu, por uma
esmagadora maioria. Este relatório classifica o jogo como um
sector económico de cariz especial e reitera a soberania dos
Estados-membros em matéria de reconhecimento ou não
reconhecimento dos operadores em linha estabelecidos nos outros Estados-
membros e da sua capacidade para atuar no seu território. O
Relatório de Iniciativa da Comissão do Mercado Internos da
Proteção dos Consumidores do PE reconhece o papel de
relevo que os concessionários do jogo têm no financiamento
de atividades de beneficência, como os cuidados paliativos, ou de
atividades económicas de interesse geral dos
Estados-Membros.
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* No debate respeitante ao Estado da União com o Presidente
Barroso, Ana Gomes frisou o esquecimento do
Presidente da CE de avaliar o Estado da União pelo indicador da
Igualdade. A deputada denunciou o crescimento da desigualdade entre
países ricos e pobres na União, e entre cidadãos
ricos e pobres em cada Estado-Membro, como uma gritante
negação daquilo que deviam ser o euro e a UE, fazendo
notar a injustiça de Portugal pagar juros exorbitantes pelo
financiamento da Troika e ver a dívida publica a crescer,
enquanto a Alemanha poupou 41 mil milhões de euros em juros
negativos ou muito baixos. No debate sobre a situação na
Síria, que contou com a presença da Alta Representante da
UE para a Política Externa, Catherine Ashton, Ana Gomes defendeu
que "o uso de armas químicas e o massacre indiscriminado
de civis não pode ser tolerado e ficar sem
punição", argumentando que o conflito na
Síria não pode reduzir-se a "maus contra
maus": "há um povo que se revoltou contra um
regime opressor e precisa de proteção internacional e essa
deve ser a prioridade a governar a nossa ação".
Sobre o Egito, Ana Gomes frisou a necessidade de
"reconciliação nacional, num processo inclusivo e
respeitador dos direitos humanos", pedindo "um plano
de ação com um calendário para a
redação de uma nova Constituição e para
eleições presidenciais e parlamentares com garantias de
transparência". A deputada instou a Alta Representante a
utilizar a sua capacidade de diálogo com todas as partes para
incentivar este processo, advertindo os interlocutores egípcios
que condenar a Irmandade Muçulmana de novo à
clandestinidade equivaleria a comprometer qualquer futuro
democrático para o país.
* As marcas portuguesas Vista Alegre, Atlantis e Bordallo Pinheiro
vão estar em exposição durante toda a
próxima semana no PE. Edite Estrela promove uma
exposição de peças de porcelana da secular
fábrica portuguesa da Vista Alegre, de peças de cristal
manual Atlantis e de faiança tradicional da Bordallo Pinheiro num
dos principais espaços do Parlamento por onde passam todas as
semanas milhares de pessoas de toda a Europa. A exposição
é inaugurada a 17 de setembro e será acompanhada pela
degustação de vinhos e produtos tradicionais da Casa da
Ínsua. Deputados, assistentes parlamentares, funcionários
das instituições europeias, diplomatas, jornalistas,
visitantes e público em geral poderão visitar a
exposição até ao fim da semana. Com esta
iniciativa, Edite Estrela pretende levar a Bruxelas marcas portuguesas
de excelência a nível mundial nas áreas da porcelana
de mesa, decorativa e de hotel, faiança, louça de forno,
cristal e vidro manual. Esta exposição de vários
dias na capital da Europa pretende igualmente contribuir para a
promoção de um setor tradicional, em processo de
modernização, e que tem contribuído para o
prestígio da economia portuguesa. Na cerimónia de
inauguração usarão da palavra, para além do
presidente da Vista Alegre e da deputada Edite Estrela, o Embaixador de
Portugal e o líder do Grupo Socialista no Parlamento Europeu. O
evento conta ainda com a presença de um grupo de tuiteiros de
visita ao PE a convite da deputada Edite Estrela. Este grupo
divulgará o evento na 3ª feira via twitter.
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