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Intervindo esta semana na reunião da Comissão de
Comércio Internacional - a que preside - sobre o "documento
de trabalho" apresentado pela Comissão Europeia sobre
"comércio internacional e as piores formas de trabalho
infantil", Vital Moreira defendeu que a
União Europeia não pode deixar de liderar a luta mundial
contra esse flagelo. Vital Moreira considerou que, a par de outros
meios, a política comercial da União Europeia pode ser um
poderoso instrumento nessa batalha, nomeadamente através de
adequadas condições na concessão de
"preferências comerciais" a terceiros países e da
ameaça da sua retirada no caso de violação das
convenções da OIT sobre a matéria. Vital Moreira
sublinhou o papel ativo do Parlamento Europeu e da sua Comissão
de Comércio Internacional, citando a título de exemplo o
relatório sobre trabalho infantil no setor do cacau e sobretudo a
decisão de suspender o consentimento do acordo comercial com o
Uzbequistão enquanto esse país não autorizar uma
missão de observação da OIT ao regime de trabalho
infantil na colheita de algodão (o que acabou por ser
conseguido). Os cidadãos europeus não podem aceitar a
presença no mercado europeu de bens produzidos por meio de
trabalho infantil forçado ou de trabalho nocivo da saúde
ou da integridade moral e física das crianças. Concluindo,
Vital Moreira considerou que a União não pode falhar no
seu contributo decisivo para a realização do objetivo
estratégico da OIT de erradicar as piores formas de trabalho
infantil até 2016. Faltam somente três anos!
Eventos da semana
Esta semana, em Bruxelas, Vital Moreira interveio, através de
videoconferência, numa aula do mestrado em política
comercial da universidade americana Harvard Kennedy School, sobre o
acordo de comércio e investimento entre a UE e os EUA. Vital
Moreira dirigiu, ainda, a reunião ordinária mensal da
Comissão de Comércio Internacional, de que é
presidente, reuniu com o embaixador da Costa Rica junto da UE e
participou na conferência anual com os embaixadores da
União Europeia nos países terceiros. Por fim, e na
qualidade de Presidente da Comissão de Comércio
Internacional, Vital Moreira presidiu a uma reunião do
"trílogo" - Parlamento, Conselho e Comissão
Europeia - no âmbito do processo legislativo da União sobre
o regime comunitário de controlo do comércio de
"produtos de dupla utilização".
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A comissão dos Direitos da Mulher e Igualdade de Género
do Parlamento Europeu debateu esta semana o Relatório apresentado
pela deputada Edite Estrela sobre Saúde e
Direitos Sexuais e Reprodutivos. Enquanto relatora do PE para este
assunto, a eurodeputada socialista defendeu a necessidade de a
saúde reprodutiva ser analisada no âmbito dos direitos
humanos, mas também como meio para alcançar a igualdade de
género. Edite Estrela rejeitou desde já as propostas de
alteração "inaceitáveis" que
põem em causa princípios e direitos que já estavam
adquiridos bem como compromissos assumidos a nível internacional
pela grande maioria dos Estados-membros da UE. Como exemplo, a deputada
referiu as alterações que propõem um
"retrocesso da legislação" já em
vigor sobre o aborto. Atualmente as diferenças entre as
legislações dos Estados-membros levam muitas mulheres que
residem em países com políticas restritivas em
matéria de aborto a deslocarem-se a outros Estados- membros para
levar a cabo uma interrupção voluntária da
gravidez. Por outro lado, a proibição afeta mais
especificamente as mulheres mais desfavorecidas, com menos recursos e
menos escolarizadas. "Esta situação contribui
para aumentar as desigualdades na saúde dentro da UE",
afirmou. "Segundo a OMS, o custo da realização de
um aborto seguro corresponde a um décimo do custo do tratamento
das consequências de um aborto inseguro", recordou.
Edite Estrela reafirmou igualmente a necessidade de rejeitar as
alterações que defendem a prática da
objeção de consciência individual e coletiva bem
como as que colocam em causa o acesso de todas as crianças e
adolescentes a uma educação sexual. A relatora mostrou-se
no entanto disponível para o estabelecimento de
soluções de compromisso por forma a garantir o apoio
alargado para o relatório que será votado em sede
de comissão parlamentar no dia 18 de
setembro.
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Capoulas Santos promoveu e presidiu ao
seminário intitulado "Segurança alimentar e a
volatilidade dos preços nas commodities", que teve lugar
esta Quarta-feira no Parlamento Europeu (PE) em Bruxelas. Fizeram parte
do painel de oradores o presidente da federação
alemã de produtores de leite, Romuald Schaber, o
Secretário geral da Coag - organização de
agricultores de Espanha, Miguel Blanco e o Diretor do instituto nacional
de investigação agrícola da Polónia, Andrez
Kowalski. O eurodeputado, na qualidade de coordenador do grupo
socialista para as questões agrícolas no PE, insiste na
necessidade de fundamentar a imposição de uma agenda
"contra a corrente liberal" que, considera,
"tem vindo a dominar a cena política e legislativa dos
últimos anos, com resultados por vezes desastrosos na escolha de
respostas para fazer face à volatilidade dos preços
agrícolas que tem consequências gravíssimas sobre os
agricultores e os consumidores". "Lembremos a crise
de escassez e penúria junto das franjas mais vulneráveis
da população mundial que esteve na agenda em 2008 e que
infelizmente não foi suficiente para dar lugar a uma
ação concertada", insistiu o eurodeputado e
acrescentou "se calhar foi porque atingiu os mais
fracos". Está provado, segundo várias fontes
científicas de entre as quais as da FAO - a
organização das Nações Unidas para a
alimentação e agricultura - que a volatilidade dos
preços agrícolas tem vindo a tornar-se uma realidade
incontornável devido a vários fatores conjugados como a
maior integração dos mercados que assumem uma escala
mundial, o crescimento populacional e o aumento da procura, a
especulação financeira sobre as commodities
agrícolas, os efeitos das alterações
climáticas sobre os ciclos de produção, a
diminuição drástica dos stocks armazenados em
resultado direto das alterações infligidas às
políticas agrícolas e ainda a constatação de
que assistimos a um processo de estabilização da
produtividade agrícola. Por outro lado, pelas mesmas
razões, segundo o índice de preços da FAO
verifica-se um aumento estrutural dos preços, de forma
consistente desde 2011, em termos absolutos e independentemente do
potencial crescente de variabilidade ou volatilidade relativa.
"Nós decisores políticos temos a
obrigação de tomar decisões informadas para
preparar o presente e o futuro. A atividade agrícola está
exposta às circunstâncias meteorológicas e
climáticas e temos a obrigação de, com os meios de
que dispomos, minorar as eventuais consequências dessa
fatalidade", concluiu Capoulas Santos.
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Luís Paulo Alves, responsável do Grupo
Socialista Europeu para o relatório, "Manter a
produção de leite nas regiões
ultraperiféricas, nas zonas de montanha e nas regiões
desfavorecidas, após a expiração do regime de
quotas leiteiras", apelou na Comissão de Agricultura do PE,
à solidariedade e à discriminação positiva
da União Europeia (UE) e de Portugal para o período
pós quotas nos Açores. Luís Paulo Alves afirmou que
"desde o início deste mandato tenho mostrado enormes
preocupações com a abolição do regime de
quotas leiteiras, sobretudo na ausência de outros mecanismos, que
atuem eficazmente na indispensável regulação da
oferta neste sector, dadas as suas características
particulares". "Estas preocupações,
levaram-nos, a mim, ao colega Capoulas Santos e ao presidente do grupo
parlamentar do partido socialista dos Açores, a reunir em
Estrasburgo há cerca de um ano atrás, na altura da
preparação do caderno de encargos para o estudo que
irá em breve ser apresentado pela Comissão Europeia (CE)
para abordar o sector leiteiro no período pós quotas, para
que nesse estudo fosse incluída exatamente a vertente dos
impactos na dimensão territorial da abolição do
regime de quotas. Solicitámos que o estudo tivesse em conta:
quais as regiões e sistemas de produção onde
existirão mais dificuldades; que ações podem ser
levadas a cabo para garantir o equilíbrio entre a dimensão
económica e a dimensão territorial do sector do leite; e
como manter a contribuição do sector do leite, enquanto
sustentáculo das comunidades rurais vivas, especialmente, nestas
que são mais frágeis, mas onde a sua existência
é absolutamente fundamental para garantir o seu
futuro". "Preocupações que como podem
constatar foram incluídas nesse estudo. Como sabemos, existe
já o compromisso por parte do Sr. Comissário de
lançar um amplo debate sobre o sector do Leite, com inicio na
Conferência do próximo dia 24 de setembro sobre: O sector
dos lacticínios da UE: desenvolvimentos após 2015",
onde os resultados deste estudo serão divulgados. O sector
leiteiro, acabou, como sabemos, por praticamente ficar à margem
da reforma da PAC, apenas se dando continuidade às medidas
anteriormente tomadas de abolir o sistemas de quotas e de o substituir
pelo chamado pacote do leite, o que na nossa opinião é
muito pouco para um sector tão importante na União e
sujeito também a enormes desafios, onde nem o mecanismo que
estava proposto no relatório do nosso colega Dantin sobreviveu
à negociação", afirmou o deputado.
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A deputada Ana Gomes participou esta semana no
encontro anual entre os Chefes das Delegações da
União Europeia (UE) no estrangeiro, que teve lugar no Parlamento
Europeu (PE), e no qual se debateu, entre outros assuntos, a guerra
civil na Síria. "Nesta guerra já morreram quase
200.000 pessoas e o Conselho de Segurança continua bloqueado pela
Rússia e China. Face à dimensão deste último
massacre com armas químicas perto de Damasco, é
intolerável que a comunidade internacional não reaja. Mas
para punir os autores deste crime contra a humanidade é preciso
identificá-los inequivocamente primeiro, é
necessário um mandato legal – que pode ser da
Assembleia-geral da ONU, estando o Conselho de Segurança
bloqueado. E é preciso pensar nas implicações de
qualquer reação no sentido de não fazer escalar
ainda mais o conflito". Ana Gomes esteve presente na
reunião da Delegação do Iraque com Jana Hybaskova,
Chefe da Delegação da União Europeia em Bagdad.
Nesta reunião debateu-se o aumento da violência
inter-sectária e religiosa que devasta este país e que a
guerra na Síria agravou, afetando a já limitada
funcionalidade governamental. Os deputados analisaram os bárbaros
assassinatos no dia 1 de setembro no campo Ashraf de 50 membros da
organização de iranianos anti-Teerão
"Mudjaidines do Povo", concluindo ser indispensável
evacuar os restantes para fora do Iraque e persuadir governos europeus a
aceitá-los. A eurodeputada encontra-se esta quinta e sexta-feira
em Vilnius (Lituânia) para participar na Conferência
Inter-Parlamentar sobre a Política Externa de Segurança
Comum e a Política de Segurança e Defesa Comum da UE, que
reúne membros das Comissões de Assuntos Externos e da
Defesa do Parlamentos nacionais e do PE. Participam igualmente a Alta
Representante para a Política Externa Europeia, Catherine Ashton,
e o Secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen. No
topo da agenda a discutir estão os desafios na Síria e
Egito.
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O presidente da Delegação à Comissão
Parlamentar Mista UE-Chile, Correia de Campos,
sublinhou esta semana a importância de a UE aprofundar o
diálogo e as relações com o Chile que se tornou num
dos países mais desenvolvidos do continente americano. No jantar
de trabalho que juntou em Bruxelas eurodeputados, diplomatas da
América Latina e altos funcionários, o deputado
português salientou que o Chile se transformou-se num "bom
exemplo" de uma estreita relação que existe entre
abertura comercial, crescimento económico e desenvolvimento
social. "O Chile tem uma ampla e aberta política
comercial, mantendo Acordos de livre comércio com mais de 50
países do mundo, e é membro de distintas
organizações e grupos regionais", afirmou.
Correia de Campos defendeu que o Acordo de Associação que
une o Chile à UE tem criado claros benefícios para ambas
partes que se traduzem não somente no aumento dos fluxos
comerciais que subiram em 135%, atingindo 18.000 milhões de euros
anuais, mas também através da implementação
de projetos de cooperação conjunta em diversas
áreas, nomeadamente no âmbito de coesão social,
inovação e concorrência, avaliação
ambiental estratégica e outros. O deputado frisou a
importância de ambas as partes iniciarem agora um nova fase nas
relações, uma nova etapa marcada por outro tipo de
cooperação, baseada no intercâmbio de
experiências, conhecimentos e boas práticas no âmbito
das políticas públicas. "A "nova"
cooperação centrar-se-á nos âmbitos da
educação, ciência, tecnologia, meio ambiente,
eficiência energética, alterações
climáticas ou gestão de catástrofes naturais",
afirmou. "É vital reforçar também o
diálogo entre os diferentes órgãos de
Associação, as distintas instituições
europeias e autoridades chilenas para alcançar um consenso o mais
amplo e representativo possível", defendeu.
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Universidade de Verão marca "rentrée" do PS |
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A Universidade de Verão do PS decorreu entre 28 e 31 de agosto,
em Évora. Este ano sob o lema "Novo rumo para
Portugal", a Universidade de Verão do PS refletiu as
preocupações no emprego, na sustentabilidade da economia,
no bom governo e na necessidade de uma mudança de política
para Portugal. As eleições autárquicas estiveram em
debate possibilitando troca de experiências e apontando novos
caminhos. A Universidade de Verão viu reforçada a sua
marca europeia e internacional com a presença de autarcas
europeus e uma delegação do MPLA. Os eurodeputados
socialistas estiveram presentes participando nas "aulas" e nos
temáticos jantares-debate. Na sessão de abertura da
universidade, a presidente da Delegação Socialista no
Parlamento Europeu teceu críticas ao Governo, frisando que
"o Primeiro-ministro apenas se lembra do PS quando está
aflito". Edite Estrela afirmou que "o Governo
não tem coragem de dizer a verdade aos portugueses",
alertando que "Portugal precisa de um Governo determinado e
não submisso". Por seu turno, António
José Seguro garantiu na sessão de encerramento que o PS
lutará contra a destruição do Estado Social, que
demorou 40 anos a construir e que é obra e património dos
portugueses. "Aqui sim, custe o que custar. Estaremos onde for
preciso para defender o Estado Social, como em 1975 defendemos a
liberdade", realçou o Secretário-geral do PS.
António José Seguro salientou ainda que a defesa e
valorização do Estado Social "é uma
questão que divide de forma clara aqueles que assumem uma
visão neoliberal, daqueles que, como nós, têm uma
visão progressista e solidária do
país".
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Edite Estrela pediu esta semana esclarecimentos
à Comissão Europeia sobre a redução de
controlos de segurança alimentar em consequência da crise.
Notícias recentes dão conta de que, em resultado da crise
e das consequentes medidas de austeridade, alguns Estados-Membros
têm vindo a reduzir os controlos de segurança alimentar
exigidos pela legislação comunitária. "Tem a
Comissão conhecimento destas situações e, em caso
afirmativo, que medidas tem intenção de tomar?",
questiona a deputada. Edite Estrela também questionou por escrito
o executivo comunitário sobre o peixe de aquacultura consumido na
Europa. "Uma parte significativa e crescente tem origem noutras
partes do mundo, sendo que na Europa a produção de peixe
em aquacultura se encontra, em geral, estagnada, representando apenas 20
% da produção de peixe. Os riscos associados a este tipo
de produção resultam sobretudo da aplicação
de químicos, designadamente antibióticos e
desinfetantes", sublinha a deputada. "Que medidas tem a
Comissão vindo a aplicar para garantir o controlo e a
segurança do peixe produzido em aquacultura na Europa, bem como
daquele que é proveniente de outras partes do mundo?".
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