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No reencontro com Olli Rehn, Elisa Ferreira questionou
o vice-presidente da Comissão Europeia sobre quando se
poderá assistir “ao fim da troika”,
lembrando a “descoordenação”
evidenciada no “momento da verdade” do processo que
levou ao resgate de Chipre. A coordenadora dos Socialistas Europeus na
comissão dos Assuntos Económicos e Monetários do
Parlamento Europeu questionou o comissário “encarregado
de proteger o euro” sobre o fracasso na
antecipação do “efeito de contágio da
primeira decisão” em que ficou em causa a
proteção dos depósitos abaixo dos 100.000 euros.
Uma decisão que Elisa Ferreira considera ter “colocado
em causa” as propostas e soluções acordadas
pelas instituições europeias nos últimos meses,
nomeadamente em relação ao compromisso de
proteção dos depósitos e à necessidade de
separar a dívida dos Estados da dívida dos bancos.
“As troikas não têm ninguém que assuma
responsabilidades. Quem se responsabiliza pelo sucesso de um programa de
ajustamento para Chipre que implica uma perda de riqueza, a curto prazo,
de 15%?”, questionou a eurodeputada antes de apelar a
“um regime de base comunitária” na
assistência financeira aos Estados-Membros. Na resposta, Olli Rehn
concordou que o pacote de legislação two-pack irá
permitir “ter mais mecanismos de prevenção no
futuro” e apelou ao fim da exigência de unanimidade no
processo de decisão das instituições europeias.
Jörg Asmussen, membro do conselho executivo do Banco Central
Europeu (BCE), respondendo à questão sobre a legitimidade
das troikas, reconheceu que "as troikas terão de ser
substituídas por instituições comunitárias
mas que este não é ainda o momento adequado”.
Elisa Ferreira perguntou ainda a Asmussen se, tal como ao Estado, foram
feitas recomendações aos bancos cipriotas, quer
diretamente quer através do Banco Central de Chipre, lembrando
que estes foram a “origem do problema”. A pergunta
da eurodeputada socialista levou Asmussen a lamentar que o BCE ainda
não tenha estatuto de supervisor único europeu e a
sublinhar a “urgência” na conclusão
desse processo. “Neste caso os dois maiores bancos cipriotas
estariam sob a nossa vigilância”, afirmou o
responsável do BCE.
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A deputada Edite Estrela interpelou esta semana o
comissário europeu Tonio Borg sobre o agravamento das
desigualdades na área da saúde em alguns Estados-membros
da UE , no âmbito de um debate que decorreu esta semana na
comissão de Saúde Pública do Parlamento Europeu, em
Bruxelas. Edite Estrela referiu que a Comissão Europeia se
comprometeu na sua comunicação sobre "Solidariedade
na saúde - reduzir as desigualdades na saúde na
União Europeia", em 2009, a apresentar um relatório
intercalar sobre os progressos realizados nesta matéria em 2012.
A deputada frisou que tal avaliação, se existe, não
foi tornada pública. Edite Estrela mencionou ainda as
notícias de que a situação se tem agravado em
vários Estados-membros designadamente na Grécia, Portugal,
Chipre e Espanha. "Tem conhecimento desse agravamento das
desigualdades na saúde nestes países sob resgate e qual
é a avaliação que faz das medidas de
redução das desigualdades no domínio da
saúde na UE, em particular a avaliação do impacte
das medidas de austeridade?", interpelou. Face à
insuficiência da resposta dada pelo comissário, Edite
Estrela, que foi relatora do PE para a questão das desigualdades
na saúde, decidiu pedir esclarecimentos adicionais por escrito.
Na pergunta enviada à Comissão, a eurodeputada socialista
refere que o Parlamento numa resolução aprovada sobre o
assunto manifesta a sua apreensão face à possibilidade de
a crise económica e financeira e as medidas de austeridade
adotadas pelos Estados-Membros poderem levar à
redução do financiamento da saúde pública e
dos serviços de saúde e da promoção da
saúde, da prevenção da doença e dos cuidados
de saúde prolongados, com repercussões negativas ao
nível da saúde pública e no acesso dos
cidadãos aos cuidados de saúde. "Pergunto à
Comissão que apreciação faz da eficácia das
medidas de redução das desigualdades no domínio da
saúde na UE, e, em particular, que avaliação faz do
impacte na saúde pública e no acesso aos cuidados de
saúde das medidas de austeridade aplicadas em alguns
Estados-membros, sobretudo nos que estão sob resgate?",
interpelou.
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Vital Moreira presidiu esta semana a um almoço
de trabalho promovido pela Confederação empresarial
francesa (MEDEF) para debater a iniciativa legislativa da
Comissão Europeia destinada a criar um instrumento de
reciprocidade em matéria de acesso aos mercados públicos
de outros países. Vital Moreira defendeu a iniciativa por duas
razões fundamentais. Em primeiro lugar, não faz sentido
que a UE tenha aberto o seu mercado de compras públicas às
companhias estrangeiras sem discriminações nacionais e
não tenha nenhum instrumento para "convencer"
os países que beneficiam dessa abertura a abrir os seus mercados
às empresas europeias. Em segundo lugar, quando a União se
prepara para negociar acordos de comércio com importantes
países, como os EUA e o Japão, cujos mercados
públicos são bem menos abertos que os da UE, precisamos de
um instrumento negocial forte para levar esses países a abrirem o
seu mercado. De outro modo, se as suas empresas continuarem a beneficiar
sem condições do acesso ao mercado europeu, esses
países não têm nenhuma razão para abrirem o
seu mercado às empresas europeias. Do que se trata, concluiu
Vital Moreira, é de criar um "level playing field," ou
seja, uma concorrência minimamente equilibrada, em que as empresas
europeias tenham as mesmas possibilidades de competir nos mercados de
compras públicas lá fora que as empresas estrangeiras
têm cá dentro.
Eventos da semana:
Esta semana, em Bruxelas, Vital Moreira, presidiu a mais uma
reunião do "trílogo" - Parlamento, Conselho e
Comissão Europeia - sobre o regulamento-quadro da
assistência macrofinanceira da União a terceiros Estados e
manteve reuniões de trabalho com representantes da
indústria europeia de bebidas espirituosas e com
responsáveis da multinacional Alstom.
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O eurodeputado socialista Capoulas Santos
encontrou-se esta semana com a ministra da Agricultura,
Assunção Cristas, para uma troca de
informações sobre o avanço das reuniões dos
"trílogos" que tem vindo a liderar no Parlamento
Europeu. Estas reuniões em que o Parlamento Europeu negoceia em
pé de igualdade com o Conselho de Ministros, decorrem desde o dia
11 de abril e tiveram esta semana importantes avanços. Estiveram
sobre a mesa temas da maior relevância para Portugal, de que se
destacam o financiamento da Política Agrícola Comum, as
regras de harmonização interna dos pagamentos diretos e as
elegibilidades dos investimentos para regadios. O deputado Capoulas
Santos é o relator do PE para os principais regulamentos da
reforma da PAC.
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O comissário da Agricultura, Dacian Ciolos, convocou os
Presidentes e os eurodeputados das Regiões
Ultraperiféricas (RUP) para uma reunião, no seguimento da
preparação da reforma do programa POSEI, para o melhor
adequar às modificações da PAC e também para
melhor responder aos problemas específicos destas regiões.
O comissário começou por clarificar a
posição da Comissão Europeia (CE) apresentando as
suas intenções, na manutenção do programa
POSEI como um programa autónomo, como se encontra atualmente
(separado da PAC e ajustado às necessidades das RUP). A
Comissão propõe ainda manter o orçamento para o
POSEI, mesmo no quadro de reduções que o orçamento
global da PAC está a sofrer e lançar um amplo debate e uma
consulta pública com os governos, os deputados e os agentes e
sectores agrícolas das RUP, para melhorar os programas.
Luís Paulo Alves congratulou-se pelo
Comissário ter deixado claro quais são as
intenções da CE, afastando os alarmismos que tinham sido
lançados para a opinião pública.
"Congratulo-me sobretudo com a intenção
apresentada pelo Comissário de manter o programa
específico separado da PAC para responder às necessidades
das RUP, tendo em conta as suas especificidades. Congratulo-me
também com a proposta da CE de manter inalterado o
orçamento do POSEI, num quadro, que como sabemos, é de
forte redução quer nas verbas para a agricultura europeia,
quer no próprio orçamento da União",
referiu o deputado. Continuando, Luís Paulo Alves dirigindo-se ao
comissário, afirmou que "existem cinco
pré-requisitos para que se faça uma melhoria do POSEI com
sucesso: Manter a identidade do POSEI como um instrumento separado da
PAC; Não verter a PAC, integrando-a no POSEI, porque isso teria o
mesmo resultado prático que introduzir o POSEI na PAC. Não
deve por isso ser feita uma refundação do POSEI mas sim um
ajustamento que eventualmente seja tido como necessário, ponto a
ponto, região a região, ou produção a
produção; Não reduzir o orçamento,
até porque a própria PAC pretende aproximar os que mais
precisam das ajudas, daqueles que estão mais desenvolvidos. Ter
uma abordagem territorial realista em relação a
questões como, os sectores tradicionais e a
diversificação ou o mercado exportador e o abastecimento
do mercado interno; A questão da urgência. Houve
urgência em clarificar o alarmismo que foi lançando na
opinião pública, mas não deve ser posta a mesma
urgência para uma revisão apressada do Regulamento pois
isso não conduz às soluções
necessárias para o seu melhoramento, que devem ser feita em
parceria com os governos, as regiões e os sectores
agrícolas das RUP". O comissário respondeu que
após a reunião de hoje e a reunião de 14 de maio,
com as organizações de produtores das RUP, a CE
produzirá um documento de trabalho, que servirá de texto
base para a consulta pública, que durará doze semanas e
espera-se que no final deste ano/princípio do ano seguinte, a CE
apresente as suas propostas legislativas de revisão do POSEI.
Luís Paulo Alves considera que "face a este
calendário, é de certa forma preocupante que a proposta do
novo Regulamento venha a ser aprovada já pelo novo Parlamento
Europeu (PE), sobretudo porque um PE composto por novos deputados
estará muito menos sensível aos nossos problemas
concretos, até porque foi já realizado um trabalho
conjunto com todos os colegas do PE, nesta legislatura, que seria
útil utilizar nesta revisão. Este para já,
será o ponto mais negativo do calendário
proposto".
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António Correia de Campos participou esta
semana na entrega do "Prémio Europeu Carlos Magno para a
Juventude" que anualmente é atribuído pelo Parlamento
Europeu e pela Fundação do Prémio Internacional
Carlos Magno, de Aachen. O deputado socialista integrou o júri
que escolheu o candidato português deste prémio que se
propõe a incentivar o desenvolvimento de uma consciência
europeia entre os jovens e a sua participação em projetos
da integração europeia. Este ano, o candidato escolhido
para representar Portugal foi o programa "gap year" que
dinamiza o conceito de ano sabático em que se faz uma pausa na
vida quotidiana e se inicia uma outra atividade num outro país. O
vencedor do Prémio Europeu Carlos Magno para a Juventude de 2013
foi o projeto espanhol "Europe on track" apresentado pelo
Fórum Europeu de Estudantes AEGEE-Europa e concebido como uma
resposta à perda de confiança na Europa em virtude da
crise económica e financeira atual. Este projeto visa captar a
visão dos jovens para a Europa em 2020 através de
fotografias, vídeos, entrevistas e blogues e a
criação de um pequeno comentário com a
apresentação das suas opiniões.
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Ana Gomes circulou esta semana o relatório
sobre a sua última visita à Líbia, que ocorreu de
19 a 22 de Abril. Nele dá conta dos mais recentes
desenvolvimentos e desafios na situação política e
de segurança da Líbia e reitera a importância
de tornar aquele país prioritário no quadro da
cooperacão e política externa e de segurança comum
da União Europeia: "A segurança da Líbia
será também a segurança da Europa",
observa a eurodeputada. Ana Gomes esteve na semana passada em
Timor-Leste onde se encontrou com o Presidente da República
General Taur Matan Ruak, o Ministro dos Negócios Estrangeiros Dr.
José Luis Guterres, o Secretário Geral da Fretilin Dr.
Mari Alkatiri, o Dr. Roque Rodrigues e numerosos outros amigos
timorenses. A eurodeputada está esta semana em Jacarta,
Indonésia, para reunir com membros do Governo, do Parlamento e
organizações da sociedade civil, a fim de recolher
elementos para o relatório que o Parlamento Europeu a
encarregou de elaborar sobre o Acordo de Parceria e
Cooperação UE- Indonésia - Acordo que
terá de ter o consentimento do Parlamento Europeu para entrar em
vigor. Nos dias 10 e 11 de Maio Ana Gomes estará em Singapura,
onde reunirá com os Ministros das Finanças, dos
Negócios Estrangeiros e do Comércio, no quadro de
contactos para o trabalho que lhe cabe, como relatora-sombra pelo Grupo
dos Socialistas Europeus, sobre o Acordo de Comércio Livre
negociado entre a União Europeia e Singapura - Acordo que requer
o consentimento do Parlamento Europeu.
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Eurodeputados do PS pedem esclarecimentos à Comissão Europeia sobre processo dos Estaleiros de Viana do Castelo |
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Os eurodeputados do PS interpelaram esta semana o executivo
comunitário sobre a resposta que o Governo Português deu
à Comissão Europeia no âmbito do processo dos
Estaleiros Navais de Viana do Castelo. A Comissão Europeia abriu
no início do ano uma investigação aprofundada para
verificar se os auxílios estatais concedidos em favor dos
Estaleiros de Viana do Castelo, S.A. estão em conformidade com as
regras da União Europeia. Edite Estrela,
Vital Moreira, Capoulas Santos, Elisa
Ferreira, Correia de Campos,
Luís Paulo Alves e Ana Gomes
pretendem saber se o governo já prestou todas as
informações relevantes solicitadas pela Comissão.
Na pergunta escrita enviada ao executivo comunitário, os
deputados da Delegação Socialista Portuguesa no Parlamento
Europeu referem que a Comissão Europeia, na sequência do
processo de avaliação da conformidade das medidas com as
regras da UE, solicitou ao Estado Português a
apresentação de observações e a
prestação de todas as informações
relevantes. Os eurodeputados do PS sublinham ainda que a Comissão
Europeia enviou uma carta ao Estado Português, convidando-o a
apresentar, no prazo de um mês, todas os esclarecimentos que
contribuam para uma apreciação final da compatibilidade
destes auxílios estatais com as regras comunitárias que
permitem auxílios de emergência ou à
reestruturação. Caso contrário, o auxílio
concedido poderá ser considerado ilegal e a empresa obrigada a
devolver 181 milhões de euros. Na interpelação
escrita, os eurodeputados do PS pretendem saber se a Comissão
já recebeu do Estado Português a justificação
da natureza da intervenção pública nos Estaleiros
Navais de Viana do Castelo, no âmbito dos auxílios de
emergência e de reestruturação concedidos a empresas
em dificuldade. Os socialistas no Parlamento Europeu pedem ainda que a
Comissão Europeia clarifique quais os desenvolvimentos previstos
neste processo já que o governo de Passos Coelho, depois de
pretender a privatização da empresa, propõe agora
subconcessionar terrenos e infraestruturas, ameaçando a atividade
da empresa e levando ao seu encerramento.
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* O eurodeputado socialista Capoulas Santos é
orador da sessão de informação sobre o Futuro da
Política Agrícola Comum organizada pela CAP -
Confederação dos Agricultores de Portugal - que
terá lugar no Hotel Altis em Lisboa, às 9h30 do dia 9 de
maio.
* Edite Estrela participou nas reuniões do
bureau do Grupo Socialista Europeu, nos dias 29 e 30 de abril, em Sofia,
Bulgária. Enquanto presidente da Delegação
Socialista Portuguesa, Edite Estrela manteve uma intensa agenda de
encontros com os restantes líderes das delegações
nacionais dos Socialistas no PE. Os Socialistas Europeus debateram temas
de grande atualidade, nomeadamente medidas para combater o desemprego
jovem. Edite Estrela integrou também uma delegação
de 7 deputados da comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade
de Género do PE que se deslocou a Portugal nos dias 2 e 3 de maio
com o objetivo de averiguar o impacte da crise e das medidas de
austeridade na situação das mulheres. A
delegação deu especial atenção às
situações de pobreza e de precariedade no trabalho. Os
deputados mantiveram encontros com a secretária de Estado dos
Assuntos Parlamentares e da Igualdade e com o secretário de
Estado do Emprego. Os deputados europeus reuniram também com
organizações não governamentais e
associações de apoio às mulheres.
* Uma delegação de 12 deputados da comissão dos
Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu
visitou Portugal nos dias 29 e 30 de abril para avaliar a
situação económica e financeira, acompanhar o
processo de reformas e de consolidação das contas
públicas. A deputada e porta-voz dos Socialistas Europeus para os
assuntos económicos, Elisa Ferreira, integrou a
delegação. Os deputados mantiveram uma intensa agenda de
encontros que incluiu reuniões com o ministro das
Finanças, Vítor Gaspar, e com o ministro da Economia,
Álvaro Santos Pereira. Elisa Ferreira sublinhou a
importância desta visita pois "é fundamental que o
enorme esforço que está a ser feito a nível
nacional, bem com as consequências das políticas que
estamos a implementar, sejam compreendidas in-loco pelos membros da
comissão dos Assuntos Económicos e Monetários do
Parlamento Europeu".
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