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O relator do Parlamento Europeu para os principais capítulos da
Política Agrícola Comum, Capoulas Santos,
recebeu esta semana dos seus pares um mandato para encetar as
negociações com o Conselho da UE sobre a reforma da PAC. O
plenário do Parlamento Europeu aprovou, por ampla maioria, os
relatórios do eurodeputado português sobre os Pagamentos
diretos aos agricultores e o Desenvolvimento Rural, os principais
capítulos da reforma da PAC para o período 2014-2020. Esta
votação define a posição do PE sobre a
reforma da PAC e concede ao deputado Capoulas Santos um mandato claro
para negociar com os ministros da Agricultura dos Vinte e Sete o pacote
agrícola para os próximos 7 anos. É a primeira vez
que o Parlamento Europeu legisla em pé de igualdade com o
Conselho sobre a política agrícola e essa
negociação em nome do PE caberá ao deputado
português. As negociações vão começar
já em abril e deverão estar concluídas até
ao final deste semestre. A proposta de reforma da agricultura europeia
apresentada por Capoulas Santos prevê uma PAC para o século
XXI mais "amiga" do ambiente, mais equitativa entre
Estados-Membros e mais transparente. Segundo o relator do PE, a
reforma aprovada esta semana consagra as questões
fundamentais para Portugal, donde se destacam o reforço do
montante por hectare dos pagamentos diretos, o acréscimo dos
apoios para os jovens e para os novos agricultores, um novo estatuto
mais vantajoso e menos burocrático para os pequenos agricultores
e um novo mecanismo de redistribuição através de um
pagamento mais elevado para os primeiros hectares, visando
reforçar o apoio para as pequenas e médias
explorações. O eurodeputado socialista destaca
também como positivo para Portugal a reposição do
cofinanciamento comunitário para novos regadios (que a
Comissão pretendia, depois de 2014, reservar exclusivamente para
os países que aderiram à UE após 2004) e a
comparticipação comunitária para seguros
agrícolas e fundos mútuos. Segundo as propostas de
Capoulas Santos, Portugal receberá mais 360 milhões da
Política Agrícola Comum durante o próximo Quadro
Financeiro Plurianual.
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O plenário do PE aprovou, em Estrasburgo, por uma larga maioria,
as propostas legislativas que Elisa Ferreira apresentou
no âmbito do designado Two-Pack, na qualidade de relatora de um
dos textos e co-relatora do outro. As propostas da relatora do
Parlamento Europeu não só levaram a substanciais
modificações do texto legal (o PE teve
funções de co-legislador), como conseguiram que a
Comissão Europeia produzisse uma declaração, lida
hoje na sessão plenária do Parlamento, em que aquela
assume um conjunto de importantes compromissos adicionais. Em
consequência, no texto legal introduz-se um maior controlo sobre
os novos poderes de intervenção da Comissão
Europeia nos processos orçamentais nacionais e abre-se
espaço para a conciliação do investimento
público produtivo - indispensável para o crescimento e
emprego - com os objetivos de disciplina orçamental; por outro
lado, a Comissão Europeia assume que iniciará uma
discussão séria sobre a viabilidade da
mutualização da dívida dos países da zona
euro. Em relação ao reforço da
coordenação europeia sobre os orçamentos nacionais,
a deputada Elisa Ferreira considera que as modificações
introduzidas pelo Parlamento Europeu no texto legislativo tornam esta
coordenação "mais transparente e respeitadora das
exigências sociais e regras democráticas",
aludindo à introdução de exigências de
respeito por práticas nacionais de concertação
social e negociação salarial, reequilibrando assim a
capacidade intrusiva da Comissão no processo de
preparação dos orçamentos nacionais. Outro ponto
que Elisa Ferreira destaca é o anúncio pela
Comissão da constituição de um Grupo de Trabalho de
Alto Nível que, até à primavera de 2014,
terá a missão de “estudar a viabilidade legal,
financeira e institucional para a emissão de
obrigações comuns de dívida dos Estados da Zona
Euro quer de longo prazo (constituição de um Fundo de
amortização/"redenção") quer de
curto prazo ("eurobills")". A relatora do PE conseguiu
igualmente consagrar no texto legislativo o compromisso de a CE
clarificar, até 31 de julho de 2013, "a forma de
compatibilizar o investimento público produtivo com a disciplina
orçamental" de maneira a permitir que o relançamento
da economia e do emprego não fique anulado pelo esforço de
reequilíbrio das contas públicas. Por outro lado, o
Parlamento exorta a CE a apresentar, ainda em 2013, as
condições para avançar com o Instrumento de
Convergência e Competitividade, que resultará na
possibilidade de os Estados-Membros receberem financiamento europeu para
executarem reformas estruturais em áreas vitais como a
Administração Pública, a Justiça ou a
Saúde. A promessa da Comissão de intensificar o combate
à fraude e à evasão fiscal foi outro dos pontos
assinalados pela relatora.
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O plenário do Parlamento Europeu, reunido em Estrasburgo,
aprovou esta terça-feira por uma esmagadora maioria um
Regulamento de extrema importância que, tal como evidenciou o
eurodeputado Correia de Campos, relator deste texto,
irá promover "investimento público e privado,
ajudando ao crescimento económico e à
criação do emprego, que tanta falta fazem à Europa
de hoje". Este Regulamento, que tem como objetivo
"acelerar o estabelecimento do mercado interno de energia e
obter resultados concretos da política energética da UE e
dos objetivos climáticos", prevê a
modernização e interconexão de redes
energéticas de forma a que nenhum Estado-Membro fique isolado da
rede europeia. Neste sentido, são definidos 12 corredores
geográficos prioritários e é acelerado o
licenciamento de Projetos de Interesse Comum. No debate que antecedeu a
votação do Regulamento sobre as Infraestruturas
Energéticas Transeuropeias, Correia de Campos lamentou apenas
restarem nas propostas do Conselho Europeu relativamente ao Quadro
Financeiro Plurianual da UE "uns escassos cinco milhares de
milhões de euros para alavancar cerca de duzentos milhares de
milhões de investimentos necessários em infraestruturas de
gás e eletricidade até 2020". Em particular,
este Regulamento vai permitir que Portugal otimize as infraestruturas de
recepção e armazenamento localizadas em Sines, prossiga
com a exportação de energia renovável eólica
e garanta um "hub" ibérico de gás natural.
Chamando a atenção para o facto de existir ainda
"muita investigação a fazer", o
eurodeputado socialista frisou que "a segurança do
abastecimento do mercado, a incorporação das
renováveis, e a maior competição no abastecimento
de energia, são os três grandes objetivos desta
medida". No mesmo dia, durante o debate Plenário sobre
o Roteiro para a Energia 2050, Correia de Campos defendeu que
"temos de tornar a Europa mais competitiva no sector
energético", sendo importante "assegurar
preços justos ao consumidor e encontrar mecanismos não
discriminatórios para atenuar a gravidade das subidas dos
preços que sabemos inevitáveis".
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A deputada Edite Estrela alertou esta semana, em
Estrasburgo, para os efeitos que certas substâncias
químicas que atuam como desreguladores endócrinos produzem
no funcionamento do sistema reprodutivo da mulher. No âmbito do
debate de um relatório que apela à redução
da exposição a estas substâncias, a eurodeputada
socialista e membro da comissão de Saúde Pública do
Parlamento Europeu sublinhou que os desreguladores endócrinos
alteram "as concentrações hormonais, o ciclo
menstrual, bem como a fertilidade feminina, favorecendo o
desenvolvimento de doenças uterinas, cancro da mama e abortos
espontâneos". "É fundamental que, de
acordo com o princípio da precaução, se tenham em
conta os riscos potenciais dos desreguladores endócrinos para a
saúde em geral, e em particular para a saúde reprodutiva
das mulheres", afirmou. Edite Estrela alertou para a
necessidade de se agir, conferindo prioridade ao financiamento da
investigação sobre os efeitos dos desreguladores
endócrinos na saúde das mulheres, que permita fazer uma
avaliação assente em dados objetivos dos efeitos
multigeracionais da exposição prolongada a estas
substâncias. No relatório aprovado pelo Parlamento Europeu
propõe-se a criação de medidas rápidas para
proteger grupos vulneráveis como crianças, jovens e
mulheres grávidas. Os deputados defendem igualmente a
introdução de critérios comuns na UE para
identificar substâncias de risco e a adaptação da
legislação comunitária vigente sobre produtos
químicos.
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O Parlamento Europeu aprovou esta semana, em Estrasburgo, uma proposta
de alteração da composição do Parlamento de
modo a alinhá-la com o Tratado de Lisboa - que fixa o
máximo de deputados em 751 e o máximo por país em
96 -, e a encontrar os lugares necessários para a Croácia,
que em breve será membro de pleno direito da UE e, portanto,
participará nas eleições europeias do ano que vem.
De acordo com essa proposta a Alemanha terá menos três
deputados (passando de 99 para 96) e Portugal e outros 10 países
de média dimensão terão menos um lugar de deputado
nas próximas eleições ao PE a fim de libertar 11
lugares para a Croácia. "Preferiria, obviamente, que o
meu país não perdesse um deputado, mas reconheço
que se trata de uma solução equilibrada e baseada num
critério objetivo. Nas próximas adesões de outros
países serão outros Estados-Membros a facultar as
necessárias vagas" declarou Vital
Moreira. A solução encontrada é
razoável e limita-se ao indispensável porque os
países afetados são aqueles que atualmente têm um
rácio população/deputado mais favorável.
Para Vital Moreira a solução proposta minimiza o impacto
na atual representação territorial do Parlamento. O PE
"rejeitou, decididamente, a tentativa oportunista de aproveitar
a ocasião para uma reformulação global da
repartição territorial dos deputados ao Parlamento Europeu
em favor dos grandes países, contra o espírito da
proporcionalidade degressiva que, ao contrário do que alguns
dizem, não é igual à proporcionalidade
estrita". Por outro lado, o PE deixou claro que, qualquer
revisão substantiva futura da composição do
Parlamento, terá de envolver também o sistema de votos dos
Estados no Conselho. "A representação dos
cidadãos no Parlamento não pode ser desligada da
representação dos Estados-Membros no Conselho, e isto
é uma mensagem clara para aqueles que pretendem
"revolucionar" a composição do Parlamento tendo
em vista a defesa da proporcionalidade pura que beneficiaria os grandes
países", concluiu Vital Moreira.
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O Parlamento Europeu (PE) concluiu esta semana o seu debate mais
importante nesta legislatura no âmbito da Política
Agrícola Comum (PAC). Luís Paulo Alves
intervindo pelos Socialistas Europeus alertou o PE e a
Comissão Europeia para as "sérias
preocupações que existem nos campos da Europa",
em particular, nos produtores e nas suas organizações.
Para o deputado açoriano "existe a
sensação profunda que estamos a cometer um erro grave, ao
não contrariar aquilo que é hoje evidente, a
decisão de pôr fim ao regime de quotas leiteiras, já
em março de 2015". Luís Paulo Alves tem a
convicção que os estudos da Comissão Europeia em
curso, que serão apresentados em maio/junho, irão
comprova-lo, por isso alertou os parlamentares europeus "se
nada fizermos agora, nessa altura teremos já deixado escapar a
oportunidade de participar na correção desse erro.
É por isso que esta é a hora de colocarmos na mesa das
negociações este assunto crucial para toda a fileira
leiteira europeia". "Só assim manteremos uma
palavra a dizer em função de resultados que podem condenar
muitos dos nossos Países e das nossas Regiões",
acrescentou o deputado. Concluindo, Luís Paulo Alves apelou aos
eurodeputados para "amanhã votarem favoravelmente as
propostas que mantêm em aberto a continuação do
regime de quotas leiteiras. Se não votarmos agora, caros e caras
colegas depois já nada poderemos fazer", enfatizou o
eurodeputado, de acordo com as propostas por si apresentadas nesta
matéria.
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No debate em plenário no Parlamento Europeu, Ana Gomes
condenou as ameaças de ataque preventivo nuclear por
parte do regime norte-coreano e salientou o papel fundamental que a
China exerce sobre o vizinho. "Sem deixar de promover e aplicar
as sanções internacionalmente decretadas contra
Pionguiangue, a União Europeia deve manter e, se possível,
intensificar o diálogo retomando as conversaçōes
ditas "de 6 Partes" com o regime norte-coreano,
alargando contactos ao que possa existir de sociedade civil na Coreia do
Norte. Mas é sobre a China em especial que a nossa
pressão tem de se exercer", defendeu a deputada. A
parlamentar europeia dirigiu-se também à Alta
Representante Catherine Ashton no debate sobre a situação
no Mali, para onde a União Europeia enviará uma
Missão de Treino militar no contexto da Política Comum de
Segurança e Defesa. Ana Gomes sublinhou a necessidade de fazer
acompanhar o esforço militar pela estabilização do
país através de um processo político inclusivo e
alargado, nomeadamente ao povo Tuaregue, com vista a
formação de um consenso nacional pela
reconciliação e um futuro democrático no Mali. No
debate sobre a situação humanitária na
Síria, onde a guerra civil completa agora dois anos, a socialista
portuguesa, que é também Coordenadora do grupo socialista
no PE para os assuntos externos, explicou que a UE tem de fazer mais
pela procura de uma solução política de
saída do conflito, além de instar Lady Ashton a
empenhar-se na remissão dos casos de violação de
direitos humanos e direito humanitário por parte das
forças sírias de Bashar Al Assad e pelas forças
rebeldes para o Tribunal Penal Internacional. No que respeita à
situação no Egito, Ana Gomes alertou a UE para aplicar uma
política de condicionalidade à assistência
financeira ao Egito, país que se encontra em turbulento processo
de transição democrática. "Temos que ser
claros, dizendo que não toleramos as violações de
direitos humanos, contra as mulheres em particular, e os sectarismos
que, de facto, comprometem o processo revolucionário no
Egito", afirmou a eurodeputada socialista.
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* Edite Estrela participou esta semana no
tradicional pequeno-almoço do dia 8 de março, entre o
Presidente da Comissão Europeia Durão Barroso, a
Comissária Vivianne Reding e a mesa da comissão dos
Direitos da Mulher do PE, de que a Deputada socialista é
Vice-presidente. O encontro, que ocorre todos os anos para assinalar o
Dia Internacional da Mulher, serviu para fazer um ponto de
situação sobre as prioridades da UE neste domínio.
Edite Estrela voltou a realçar a importância de se
avançar no processo de revisão da diretiva
"licença de maternidade" e instou a Comissão a
envidar mais esforços para facilitar o estabelecimento de um
acordo entre o Parlamento e o Conselho. Ainda no âmbito das
cerimónias do Dia da Mulher, a deputada participa este
sábado, dia 16 de março, num seminário em
Alfândega da Fé sobre "Violência
Doméstica". Edite Estrela será oradora no painel
sobre políticas e projetos de combate à violência
doméstica, abordando a temática das políticas
externas e internas.
* Ana Gomes interveio no debate em
plenário do PE sobre as relações entre a UE e
a China, no qual sublinhou a necessidade de a UE dar mais visibilidade
à promoção dos direitos humanos e da abertura do
regime chinês, no quadro da parceria estratégica entre a UE
e a China. No debate com o Presidente Barroso sobre a reunião do
Conselho Europeu de 14 e 15 de março, Ana Gomes denunciou os
grotescos erros da Troika no contexto da assistência financeira a
Portugal e defendeu que "Portugal precisa de que o Conselho
Europeu acorde, tire as consequências da catástrofe social
e política que a sua política austericida criou na Europa
e arrepie caminho, antes que maiores tragédias se abatam sobre o
nosso continente".
* O Conselho Europeu que decorre esta semana terá
de mostrar “uma mudança efetiva das políticas ou
será demasiado tarde”, apelou Elisa Ferreira
no plenário do Parlamento Europeu que culminou com a
rejeição por uma maioria clara do programa
orçamental acordado entre a Comissão Europeia e os
líderes dos 27. Lembrando que compete ao Conselho da primavera
“definir as linhas estratégicas para o crescimento e
emprego na União Europeia no ano de 2013”, a porta-voz
dos socialistas europeus para os assuntos económicos e
monetários questionou a Comissão Europeia e o Conselho
Europeu sobre o balanço que estas instituições
fazem “das recomendações que têm imposto
aos países” e sobre a “qualidade das
previsões económicas que as justificam”. Na
presença do líder da Comissão Europeia, Elisa
Ferreira recordou que “na primavera de 2011, a Comissão
estimava que em 2012 o crescimento na Grécia fosse de 1,1% e
acabou com uma recessão de 6,9%”. Evidenciando que os
cálculos se mostraram grosseiramente errados em
relação à Itália, Espanha,
França e à própria Zona Euro, a eurodeputada
questionou se a Comissão “quererá continuar a
insistir que não precisa de rever os seus modelos
econométricos”.
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