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O plenário do Parlamento Europeu prepara-se para debater (dia 12
de março) e votar (dia 13), em Estrasburgo, a importante reforma
da Política Agrícola Comum (PAC) para o período
2014-2020, proposta pelo deputado Capoulas Santos. Este
é um passo decisivo já que a votação vai
definir a posição do PE nas negociações com
os governos nacionais (Conselho de ministros da Agricultura da UE), que
arrancam no final do mês. O deputado português e relator do
Parlamento Europeu para os principais capítulos da
Política Agrícola Comum (Pagamentos diretos aos
agricultores e Desenvolvimento Rural) deverá assim receber um
mandato claro do PE para poder negociar com os ministros europeus.
É a primeira vez que o Parlamento Europeu legisla em pé de
igualdade com o Conselho sobre a política agrícola. As
negociações deverão estar concluídas
até ao final deste semestre. Na sua proposta de reforma da PAC,
Capoulas Santos propõe uma série de
alterações para garantir que a PAC do século XXI
seja mais amiga do ambiente, mais equitativa entre Estados-Membros e
mais transparente. Segundo o relator do PE, as suas propostas consagram
"as questões fundamentais para Portugal, donde se
destacam o reforço do montante por hectare dos pagamentos
diretos, o acréscimo dos apoios para os jovens e para os novos
agricultores, um novo estatuto mais vantajoso e menos burocrático
para os pequenos agricultores e um novo mecanismo de
redistribuição através de um pagamento mais elevado
para os primeiros hectares, visando reforçar o apoio para as
pequenas e médias explorações". O
eurodeputado socialista destaca também como positivo para
Portugal a reposição do cofinanciamento comunitário
para novos regadios (que a Comissão pretendia, depois de 2014,
reservar exclusivamente para os países que aderiram à UE
após 2004) e a comparticipação comunitária
para seguros agrícolas e fundos mútuos.
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A deputada Edite Estrela alertou esta
semana os responsáveis políticos das
instituições europeias e dos Estados-membros para as
consequências da crise económica na vida das mulheres. A
eurodeputada socialista participou, em Bruxelas, num seminário
organizado pelo Parlamento Europeu para a imprensa internacional sobre
"As mulheres e a crise", no âmbito das
celebrações do Dia Internacional da Mulher. Enquanto
relatora do Parlamento Europeu das propostas legislativas sobre a
licença de maternidade, Edite Estrela participou no painel
dedicado ao tema: "A crise está a afetar a
legislação relacionada com os direitos das
mulheres?". A deputada instou as autoridades europeias a não
desinvestirem nas políticas sociais a pretexto da crise.
"A crise não pode servir para reduzir a
ambição do modelo social europeu", alertou. A
deputada defendeu as suas propostas legislativas de alargamento da
licença de maternidade de 14 para 20 semanas pagas na
íntegra em toda a UE como forma de ajudar as famílias
europeias e defender os direitos das mulheres. A deputada lamentou ainda
que o Conselho da UE esteja há mais de dois anos a bloquear as
suas propostas aprovadas pelo Parlamento Europeu, mas manifestou
esperança de que a atual presidência irlandesa do Conselho
consiga avançar neste dossiê. "Este é o Ano
Europeu do Cidadão. Os políticos devem estar
próximos dos interesses dos cidadãos", afirmou
ao reclamar empenho de todos para que a UE consiga finalmente aprovar
uma legislação harmonizada e reforçada nesta
matéria. A deputada defendeu também a existência de
quotas para garantir a presença de mulheres nos diferentes
âmbitos da vida pública (seja em cargos políticos ou
em conselhos de administração de empresas). Edite Estrela
citou estudos que referem que as empresas com maior presença de
mulheres nos conselhos de administração conseguem melhores
resultados e cotação em bolsa. "A luta pela
igualdade entre homens e mulheres é um processo feito de
avanços e recuos. Nada está adquirido", avisou a
deputada.
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O eurodeputado Correia de Campos, intervindo esta
segunda-feira na comissão do Mercado Interno e
Proteção dos Consumidores (IMCO) a propósito da
Comunicação da Comissão Europeia "Fazer
funcionar o Mercado Interno da Energia", chamou a
atenção para as várias barreiras políticas,
físicas e regulatórias que permanecem por transpor no
caminho para um mercado interno da energia. Enquanto relator de parecer
na Comissão IMCO, cujo projeto será apreciado a 11 de
abril, Correia de Campos incentivou a prossecução de um
mercado Europeu de energia aberto e funcional e referiu que
"várias linhas de ação são
necessárias". Desde logo, alertou para o facto de terem
de ser tomadas "medidas para acelerar a
transposição e implementação das
disposições do terceiro pacote energético que
impõem a desintegração vertical das atividades de
geração, transmissão e distribuição
de energia", além de que devem "ser eliminados
os factores que geram distorções e dificultam um mercado
aberto e competitivo". O eurodeputado socialista manifestou a
sua preocupação "com a redução a
metade dos fundos alocados ao Connecting Europe Facility no
domínio da energia, o que certamente irá impedir o
arranque de projetos que contribuem para o mercado interno de energia e
para a segurança do abastecimento". Além disso,
referiu a necessidade de uma proteção mais eficaz do
consumidor, salientando em particular a urgência de apoiar os
pequenos consumidores, ajudando-os a tirar partido de algumas novas
oportunidades de mercado. Correia de Campos focou ainda a necessidade de
disseminar as "melhores práticas" que
potenciem o poder negocial do consumidor face às empresas
prestadoras, referindo em especial o mecanismo de
"leilão colectivo", segundo o qual um
número importante de consumidores individuais se agrega para
colectivamente conseguir esse poder negocial, evidenciando o que ocorre
em Portugal, onde existe "uma iniciativa em curso que conseguiu
já agregar, em menos de duas semanas, 280 000 consumidores para
se apresentarem a leilão entre 5 companhias pelo preço de
energia mais competitivo".
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O eurodeputado Luís Paulo Alves reuniu-se com
Maria Damanaki, Comissária Europeia dos Assuntos Marítimos
e das Pescas, em Ponta Delgada, no âmbito de uma visita aos
Açores. O eurodeputado socialista lembrou que no Parlamento
Europeu foi possível aprovar o conceito de zonas
biogeográficas sensíveis, que caminha no sentido da
reforma da Política Comum de Pescas, protegendo-se os recursos da
sobre-exploração, particularmente os dos montes submarinos
até às 200 milhas, e a favor de um melhor futuro para
melhorar a viabilidade, promover os rendimentos e o desenvolvimento das
comunidades piscatórias dos Açores. "Neste
sentido, temos agora uma via que precisa de ser certificada pela
Universidade dos Açores. Daí que tenha feito uma proposta
para o fundo europeu das pescas que visa a disponibilidade financeira
para se conseguir explorar a via da sustentabilidade desses bancos de
pesca, onde existe o peixe", disse aos jornalistas. Na leitura
de Luís Paulo Alves, "jogar nos dois
tabuleiros" (via científica e jurídica), fazendo
lobbying e propostas legislativas, é uma estratégia
adequada, recordando que o Governo dos Açores já
começou a trabalhar nesta solução na anterior
legislatura, como também tem feito o Eurodeputado junto do
Gabinete da Comissária e nos vários relatórios do
Parlamento.
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Elisa Ferreira alertou esta semana para a
"grande contradição" da Comissão
Europeia, que ao mesmo tempo que considera imprescindível
"o investimento na qualificação da mão de
obra" impõe medidas de austeridade que tornam os
Estados em dificuldades "uma fonte de mão de obra barata
e qualificada para certos países da Europa". Falando na
conferência "Falhanço da austeridade na Europa - uma
saída", em que o grupo socialista do Parlamento Europeu
aponta um caminho alternativo às atuais políticas
europeias, Elisa Ferreira lembrou que a "redução
massiva dos salários" está a levar os
"trabalhadores mais qualificados a emigrar", o que
dificulta a recuperação económica dos países
que recorreram ao resgate da troika. A porta-voz dos socialistas
europeus para os assuntos económicos defendeu que a
"zona euro vive o momento mais perigoso" da sua
existência e que é urgente a Europa perceber que
"os cidadãos estão a perder a
fé", lembrando os protestos que se vão repetindo
nas várias sociedades europeias. Declarações feitas
numa conferência que decorreu no Parlamento Europeu, em Bruxelas,
que também contou com a presença do ministro das
Finanças francês, Pierre Moscovici, e do líder da
oposição espanhola, Alfredo Pérez Rubalcaba, entre
outros.
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Ana Gomes promoveu, com os eurodeputados Rui Tavares e
Sarah Ludford, uma audição sobre "As
implicações do programa americano de assassinatos
seletivos nos direitos humanos". O evento contou com a
presença do Relator Especial das Nações Unidas para
a proteção dos direitos humanos na luta contra o
terrorismo, Ben Emmerson, e de dois peritos da American Civil Liberties
Union, Hina Shamsi e Jamil Dakwar. "Os Estados-Unidos
estão a desrespeitar as suas obrigações
internacionais, ao usarem drones para matarem alegados terroristas pelo
mundo fora. É urgente que a União Europeia denuncie
esta prática ilegal e perigosa, a fim de evitar a
legitimação do uso destas armas. Este cenário ainda
se torna mais alarmante se pensarmos que tais tecnologias podem estar
nas mãos de organizações terroristas",
afirmou Ana Gomes. A eurodeputada socialista participou no debate
promovido pela Comissão de Assuntos Externos do Parlamento
Europeu, com o Representante Especial do Secretário-geral das
Nações Unidas para a Guiné-Bissau, Dr. José
Ramos Horta. No contexto do debate, Ana Gomes declarou que "a
UE tem responsabilidades e interesses na Guiné-Bissau. A retirada
da missão de Política de Segurança e Defesa da UE
do território guineense, em 2010, deixou um vácuo
institucional no país". Esta semana, a eurodeputada
abriu um seminário organizado pelo Grupo Socialista no PE sobre o
Irão e o papel da UE, e especificamente do Parlamento Europeu
(PE), no relacionamento com aquele país, não apenas
em função do dossiê nuclear, mas também em
matéria de direitos humanos e do papel regional do Irão.
Ana Gomes recebeu esta semana como seus convidados, em visita ao PE e
outras instituições em Bruxelas, os Participantes do
Curso de Auditores de Segurança Nacional.
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Na qualidade de Presidente da Comissão de Comércio
Internacional do Parlamento Europeu (PE), Vital Moreira
tem estado a receber, a pedido dos próprios, alguns
candidatos à sucessão de Pascal Lamy à frente da
Organização Mundial do Comércio (OMC), cujo
processo de seleção está em curso, culminando com a
escolha do novo DG em Maio próximo. Estão na corrida nada
menos do que nove candidatos, sendo três latino-americanos
(México, Costa Rica e Brasil), dois africanos (Gana e
Quénia), um do próximo oriente (Jordânia) e
três da zona Ásia-Pacífico (Coreia, Indonésia
e Nova Zelândia). Sem exprimir qualquer preferência -
até porque a União Europeia (UE) ainda não definiu
a sua posição -, Vital Moreira tem aproveitado para
sublinhar os novos desafios da OMC, o apoio indefetível da UE e a
importância de reforçar a dimensão parlamentar da
organização. Quase duas décadas depois da sua
criação (1994), a OMC enfrenta um conjunto de novos
desafios que têm de ser devidamente respondidos, nomeadamente o
crescente aumento do número de Estados-membros (que torna mais
complexa a tomada de decisões), a paralisação da
"ronda de Doha" (que ameaça a sua missão
negociadora) e a necessidade de enfrentar novos temas relacionados com o
comércio internacional, tais como as mudanças
climáticas, as taxas de câmbio, as barreiras não
aduaneiras, etc. Por isso, Vital Moreira tem perguntado aos seus
interlocutores as respostas que têm para estes problemas. A UE
não regateia apoio à OMC, continuando a labutar pela
"agenda de Doha" (comércio para o desenvolvimento) e
pelo reforço da capacidade de ação da
organização. A União tem sido a principal
impulsionadora das negociações em curso para um acordo
sobre "facilitação comercial", a ser
concluído na conferência ministerial de Bali, no final
deste ano. Por isso, Vital Moreira tem perguntado aos candidatos como
vêem o papel da UE nesta nova fase. Por último, sendo
co-presidente da assembleia parlamentar da OMC - uma inicativa conjunta
do PE e da União Interparlamentar (UIP) -, Vital Moreira tem
insistido junto dos candidatos à liderança da
organização na importância desta dimensão
parlamentar no reforço da visibilidade e da legitimidade da
organização.
Eventos da semana:
Esta semana, em Bruxelas, Vital Moreira manteve reuniões de
trabalho com dois dos candidatos ao cargo de Diretor-Geral da OMC
(México e Indonésia), com o embaixador do Japão
junto da UE e com o diretor-geral da Bussiness Europe,
associação europeia de empresas. Vital Moreira foi orador
numa conferência sobre a "Parceria Estratégica
UE-Brasil: realidades e potencial", organizada pelo Centre for
European Policy Studies (CEPS) e a Fundação Calouste
Gulbenkian. Interveio ainda numa sessão sobre as
negociações de uma "Parceria Transatlântica
para o Comércio e o Investimento" entre os Estados Unidos e
a União Europeia. Finalmente, Vital Moreira presidiu a três
reuniões de "trílogo" - Parlamento, Conselho e
Comissão Europeia - sobre a adaptação da
legislação comercial da UE ao Tratado de Lisboa (Omnibus I
e Omnibus II) e sobre o regulamento que altera a lista dos países
ACP (África, Caraíbas e Pacífico) que beneficiam de
preferências comerciais da UE.
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Edite Estrela participou esta semana na
conferência "Visões no Feminino", no Luxemburgo,
no âmbito das celebrações do Dia Internacional da
Mulher. O encontro teve lugar no Centro Cultural Português –
Instituto Camões, e contou com a participação de
Maria Rita Ferro, Embaixadora de Portugal no Luxemburgo e de
Sónia da Costa, Embaixadora do mundo empresarial feminino no
Luxemburgo. A deputada abordou as questões relacionadas com a
necessidade de promover o papel das mulheres nos processos de tomada de
decisão, em particular na política, e em que medida o seu
desempenho reflete o seu pensamento e atitude enquanto mulher.
"Será que mulheres e homens desempenham estes cargos da
mesma forma? Existe, realmente, um mundo de homens? O sentimento de
afirmação profissional difere com o género?".
Estes foram alguns dos temas que a deputada abordou. Edite Estrela tem
acompanhado ativamente as questões relacionadas com os direitos
das mulheres. Enquanto relatora de variadas matérias,
designadamente das propostas legislativas sobre a licença de
maternidade, em várias campanhas e intervenções no
PE, em iniciativas internacionais, Edite Estrela tem-se mobilizado pelos
direitos das mulheres e pela igualdade de género.
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