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O deputado Correia
de Campos presidiu à conferência
"Proteger a Saúde Pública em tempos de crise
económica" que decorreu no Parlamento
Europeu sob os auspícios do Painel de
Avaliação das Opções Científicas e
Tecnológicas (STOA). A presente crise
económica tem aumentado a vulnerabilidade social e tem causado
impactos negativos na saúde pública. Exemplos disso
são o rápido aumento do HIV/ SIDA na Grécia em
populações toxicodependentes, o súbito aumento em
Espanha nas admissões hospitalares relacionadas com a ansiedade e
a depressão, ou o aumento gradual da taxa de suicídio que
se tem vindo a registar na Europa desde o início da crise
económica. Mas estes efeitos e os seus impactos económicos
são ainda difíceis de quantificar: por um lado, menor
equidade e redução da acessibilidade aos cuidados
médicos provocam um efeito negativo sobre a saúde que
é diferido no tempo; por outro lado, escasseiam os indicadores
que permitam uma monitorização extensiva, precisa e em
tempo real dos níveis de saúde. Na sua
intervenção, Correia de Campos alertou para o perigo de
cortes horizontais nos sistemas de saúde, salientando que estes
dificilmente são inteligentes, expondo em primeiro lugar os
grupos populacionais mais desfavorecidos. Distinguindo entre cortes e
reformas, o deputado socialista referiu que muitas vezes a necessidade
de se restringir a despesa leva a que os cortes sejam feitos onde
é mais imediato e mais fácil; "contudo, aquilo
que é necessário são reformas que visem uma maior
eficiência do sistema e que protejam os progressos conseguidos em
termos de redução de listas de espera, de melhoria dos
cuidados continuados e da integração entre
assistência social e de saúde"- exemplificou. O
debate organizado pelo painel STOA reuniu especialistas de saúde
pública europeus, visando identificar os domínios e
áreas de ação em que os investigadores desta
área podem contribuir para uma resposta eficaz à crise
económica na proteção da saúde.
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A eurodeputada socialista Ana
Gomes presidiu a uma audição organizada
pela Subcomissão
de Direitos Humanos do Parlamento Europeu
sobre "Direitos Humanos e Corrupção", que contou
com a presença de responsáveis da Comissão Europeia,
assim como representantes da Transparency International, Corruption
Watch e do Russia Studies Centre. Rafael Marques, jornalista e ativista
angolano da Maka Angola foi também um dos oradores convidados. A
discussão integrou-se na preparação de um
Relatório sobre a ligação entre
corrupção e violação dos Direitos Humanos.
"A corrupção generalizada enfraquece as
instituições democráticas e o Estado de Direito,
ameaçando, direta e indiretamente, o respeito pelos direitos
humanos. É essencial criar sinergias entre a luta contra a
corrupção, a defesa dos direitos humanos e a
governação democrática. A União Europeia
(UE) e os Estados Membros, enquanto agentes de
democratização e promotores do respeito pelos direitos
humanos no mundo, têm a responsabilidade de colocar o combate
à corrupção na linha da frente da sua
ação externa; e de agir também na frente interna,
porque não só a corrupção está no
âmago da crise económica e política que a UE
atravessa, como há evidente interação entre a
desregulação no sector financeiro nos países
europeus e o desvio de recursos do desenvolvimento de terceiros
países através da corrupção"
considerou a deputada. Ana Gomes organizou também uma
audição sobre o impacto do investimento da China no
relacionamento e cooperação com países em
desenvolvimento em diversos continentes. Juan Pablo Cardenal e Heriberto
Araujo, dois jornalistas espanhóis, vieram apresentar o livro
"La silenciosa conquista china", que reflete o trabalho de
campo que efetuaram para analisar a presença chinesa em
África, Ásia e América Latina.
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A deputada Edite
Estrela interpelou esta semana o comissário do
Ambiente Janez
Potocnik sobre a necessidade de reforçar a
estratégia europeia em matéria de qualidade do ar. Na
audição que decorreu na comissão do Ambiente
e Saúde Pública do PE, a eurodeputada socialista
afirmou que a crise tem servido de álibi para reduzir a
ambição dos Estados-Membros em matéria ambiental.
"Tendo em conta que as doenças relacionadas com a
poluição do ar têm custos 5 vezes superiores
à aplicação da estratégia proposta pela CE
em 2005, o que vai a CE fazer para convencer os Estados-membros a
melhorar a qualidade do ar?", questionou. Na sua
intervenção, Edite Estrela abordou igualmente a
Estratégia de Biodiversidade para 2020 que prevê que
"os ecossistemas e seus serviços serão mantidos e
valorizados mediante a criação de infraestruturas verdes e
da recuperação de, pelo menos, 15% dos ecossistemas
degradados". Neste contexto, Edite Estrela questionou ainda o
Comissário sobre o atraso na apresentação de uma
proposta legislativa sobre Infraestruturas Verdes, que a Comissão Europeia se
comprometeu a apresentar até 2012, a fim de promover a
implantação de infraestruturas verdes nas zonas urbanas e
rurais da UE, nomeadamente através de incentivos para encorajar
os investimentos iniciais e a manutenção de
serviços ecossistémicos. Na resposta, o comissário
do Ambiente exortou os Estados-membros a implementar a estratégia
sobre a qualidade do ar. Janez Potocnik assegurou também que a
Comissão Europeia tem intenção de apresentar uma
proposta legislativa nos próximos meses realtivamente, a
Infraestruturas Verdes.
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Vital
Moreira manifestou o apoio às
negociações para o estabelecimento de um acordo comercial
"ambicioso" entre a UE e os EUA, que considerou ser
"uma grande oportunidade para impulsionar o crescimento
económico e a criação de emprego nos dois lados do
Atlântico". Como relator permanente da comissão
de Comércio
Internacional do Parlamento Europeu
para as relações económicas e comerciais com os
Estados Unidos, Vital Moreira declarou estar "disponível
para trabalhar com a Comissão Europeia durante todo o
período das negociações, e assegurar que estas
servem os interesses dos nossos cidadãos, dos nossos
trabalhadores e das nossas empresas". Para Vital Moreira,
apesar de já existirem laços económicos e
comerciais muitos fortes entre a UE e os EUA, há ainda muito
potencial por explorar nesta relação comercial
transatlântica e grandes ganhos podem ser obtidos com a
eliminação das pautas aduaneiras e com a
remoção de barreiras não alfandegárias
injustificadas. Vital Moreira alertou, no entanto, que não
será uma tarefa fácil alcançar um acordo nesta
matéria. Há consideráveis divergências de
interesses em algumas áreas importantes, especialmente na
agricultura e nos transportes aéreos e marítimos, e
significativas divergências regulatórias quanto a
“standards” técnicos, por exemplo em matéria
de automóveis. "Mas tais dificuldades, embora grandes,
não devem ser consideradas como impeditivas de um acordo
bem-sucedido. Primeiro, porque não tem de haver acordo sobre
tudo. Segundo, as vantagens em jogo são de tal modo elevadas, que
vale a pena fazer algumas concessões mútuas em ordem a
colher os frutos da liberalização substancial do
comércio e dos investimentos entre as duas partes",
concluiu Vital Moreira.
Eventos da semana:
Esta semana, em Bruxelas, Vital Moreira participou num almoço de
trabalho do Comité para a Política Comercial da UE, numa
reunião do "Diálogo Parlamentar
Transatlântico" (UE-EUA) e numa reunião dos presidentes
das comissões do PE; presidiu a um workshop sobre as
relações económicas e comerciais com os
países ASEAN (Associação de Nações do
Sudeste Asiático) e a uma reunião do
"trílogo" - Parlamento, Conselho
e Comissão Europeia - sobre o regulamento-quadro da
assistência macrofinanceira da União a terceiros Estados.
Vital Moreira manteve, ainda, reuniões de trabalho com a Ministra
do Comércio da Costa Rica e com o embaixador do Paquistão
junto da UE.
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Foi esta semana reconhecida pela comissão de Desenvolvimento
Regional, do Parlamento Europeu
(PE), a importância de tratar os sistemas energéticos das
Regiões Ultraperiféricas, através de programas que
tenham em conta as suas características específicas de
sistemas isolados. Tratando-se de uma questão de
importância crucial para os Açores, Luís
Paulo Alves na continuidade das ações que
tem empreendido, em conjunto com o relator e com outros
eurodeputados oriundos das Regiões Ultraperiféricas (RUP)
da Europa, encetou uma proposta de compromisso, aprovada pelos
principais grupos políticos, que chama a atenção
para a necessidade de promover ações que aproveitem o
potencial de energia renovável das RUP, instando a Comissão Europeia e
os Estados Membros a estabelecerem um Programa Específico no
campo da energia renovável à semelhança do regime
POSEI
para as ilhas e outras áreas remotas, onde a dependência de
combustível é agravada pela distância e isolamento
geográfico. Luís Paulo Alves viu ainda aprovado um
conjunto de outras propostas da sua autoria pela comissão de
Desenvolvimento Regional, com vista a explorar o potencial único
que apresentam as regiões como os Açores, num
relatório de iniciativa do Parlamento dirigido ao tratamento das
energias renováveis no mercado interno da energia da União Europeia (UE). O eurodeputado
açoriano viu aprovada uma recomendação que refere
que a integração e expansão das energias
renováveis, contribui de forma significativa para a
redução dos custos ambientais das fontes convencionais de
energia, reduzindo o uso de combustíveis fósseis e as
emissões de gases de efeito de estufa, além de que
contribuem para o aumento da competitividade e da criação
de emprego sustentável nas nossas regiões. O
relatório, sem carácter legislativo, foi proposto por
iniciativa do PE com o objetivo de alertar a Comissão Europeia
para a necessidade de um mercado interno da energia forte competitivo e
sustentável, em todas as regiões da UE, com a ressalva
feita às regiões que precisam ver os seus constrangimentos
mitigados. Trata-se, portanto, de mais um passo no caminho há
muito traçado e desenvolvido pelas Regiões
Ultraperiféricas e pelos seus eurodeputados para a
criação de um Programa tipo Posei para a energia que
permita responder adequadamente aos desafios que os seus sistemas
energéticos isolados colocam e que promova a equidade e a
sustentabilidade destas regiões face ao resto da Europa.
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O deputado Capoulas
Santos, na qualidade de Presidente do Grupo
"Agricultura", do Intergrupo, Alterações
Climáticas, Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável,
promoveu no Parlamento
Europeu uma conferência sobre "A saúde das
abelhas" que teve lugar na passada terça-feira, 26 de
fevereiro. O declínio das populações da "Apis
Mellifera" tem vindo a acentuar-se dramaticamente nos
últimos anos com consequências difíceis de prever
uma vez que, sem polinização, fica, a prazo, em causa a
própria continuidade da vida na Terra. Entre os muitos convidados
do socialista Capoulas Santos encontravam-se eurodeputados,
representantes da Comissão Europeia,
apicultores, ambientalistas, agricultores e cientistas, que discutiram a
necessidade de uma abordagem multidisciplinar que permita combater a
multiplicidade de causas responsáveis pela elevada mortalidade
das abelhas que se verifica em todo o mundo. As doenças, os
pesticidas e a falta de alimento devido à monocultura nalgumas
regiões do globo são apontadas pelos estudos
científicos disponíveis como as principais razões
do fenómeno. Se fosse atribuído um valor económico
à polinização, na Europa ascenderia a mais de 20
mil milhões de euros, referiu um dos participantes. Estiveram
também em debate, e foram enfatizados por Capoulas Santos, os
novos instrumentos previstos na nova PAC em
discussão e que visam tornar mais ecológica a
agricultura europeia e promover a biodiversidade. A
regulamentação do uso de pesticidas e mais estudos
científicos também foram salientados como essenciais para
garantir a continuidade da atividade dos 700 000 apicultores. Capoulas
Santos referiu ainda que a saúde das abelhas é
essencialmente um problema ambiental mas que contém igualmente
uma componente económica e social não desprezível.
Felizmente, "a sociedade europeia está cada vez mais
consciente deste problema e os políticos começam a
colocá-lo, cada vez mais nas suas preocupações
politicas", acrescentou. Lembre-se que em 2011 a UE assumiu o
compromisso de até 2020 melhorar os ecossistemas. "Temos
7 anos para resolver esta questão e o relógio está
a contar", salientou François Wakenhut, que representou
a Comissão Europeia no evento.
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* Edite
Estrela participa no próximo dia 6 de março
no workshop para jornalistas "As mulheres e a crise
económica", organizado pelo PE, no âmbito
das celebrações do dia internacional da mulher. A deputada
participa no painel sobre "o impacte da crise na
legislação relacionada com os direitos da mulher", na
qualidade de relatora para a revisão da diretiva
"licença de maternidade". O encontro junta deputados
europeus, representantes da Comissão Europeia e
das Nações Unidas, empresários, académicos,
organizações não governamentais e jornalistas. Na
próxima semana, a eurodeputada socialista participa igualmente
num encontro no Centro Cultural Camões, no Luxemburgo, sobre a
igualdade de oportunidades e de género e o papel da mulher nos
diferentes domínios da política, diplomacia e
justiça. O encontro contará com a
participação da Embaixadora de Portugal no Luxemburgo,
Rita Ferro.
* Na sequência da vasta ronda de contactos que tem mantido ao
longo dos últimos meses, enquanto Relator dos principais
regulamentos da Reforma da PAC, o
deputado Capoulas
Santos, manteve esta semana um encontro bilateral com a
nova ministra da Agricultura dos Países Baixos, Sharon Dijksma.
Foram passados em revista as principais questões em torno deste
dossier, entre as quais ressaltam a repartição dos apoios
financeiros entre Estados Membros que foi objeto de acordo recente no Conselho
Europeu e os aspectos mais relevantes relacionados com a nova
"componente Verde" da PAC.
* Esta semana, Ana
Gomes discutiu pela primeira vez na Subcomissão
de Segurança e Defesa o relatório sobre "A
Dimensão Marítima da Política Comum de
Segurança e Defesa (PCSD)", da sua autoria. O
relatório deverá ser discutido e votado na comissão
de Assuntos Externos e em plenário nos próximos meses.
Ana Gomes defendeu que: "Este relatório evidencia a
importância de uma estratégia europeia de segurança
marítima que integre todos os riscos, os factores, as
necessidades e as oportunidades que a União Europeia enfrenta no
mar. A dimensão marítima da PCSD é uma área
por excelência onde a UE pode tirar partido da crise financeira
como oportunidade para partilhar recursos civis e militares, e acabar
com a duplicação dos esforços e dos
custos".
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