|
 |
|
 |
A Assembleia parlamentar Euro-Latino-Americana (Eurolat), que juntou
eurodeputados e parlamentares da América Latina em Santiago do
Chile, entre 23 e 25 de janeiro, aprovou o relatório de
Edite Estrela sobre a "prevenção de
catástrofes naturais na Europa e na América Latina".
O relatório apresentado pela eurodeputada destaca a
importância do envolvimento dos cidadãos, do reforço
dos sistemas de informação e sensibilização
sobre os riscos, do planeamento urbano e da gestão dos
ecossistemas naturais. Recomenda-se a criação de um Centro
Birregional de Prevenção de Catástrofes, a fim de
reduzir a vulnerabilidade mútua perante as catástrofes
naturais, bem como o reforço da cooperação entre as
diferentes entidades a todos os níveis. As reuniões
plenárias da Assembleia Eurolat e das comissões
parlamentares especializadas que a compõem, foram dominadas pelo
reforço das relações entre os dois lados do
Atlântico e a aproximação da Eurolat à
sociedade civil. Na qualidade de copresidente, Edite Estrela participou
nas reuniões da comissão dos Assuntos Sociais, dos
Intercâmbios Humanos, do Ambiente, da Educação e da
Cultura, dedicadas às questões do ensino formal e informal
e formação contínua e mineração do
século XXI, baseada no desenvolvimento responsável e
sustentável. Também na qualidade de presidente do
Fórum Euro-Latino-Americano da Mulher, a eurodeputada socialista
presidiu ao seminário sobre "a inclusão da mulher no
desenvolvimento Euro-Latino-Americano", que se realizou à
margem da Assembleia Eurolat. O Fórum Euro-Latino-Americano da
Mulher é uma iniciativa que junta as sociedades civis e
autoridades da Europa e da América Latina para promover a
participação das mulheres na política e na
economia, e aproximá-las à estratégia de
cooperação UE-América Latina.
|
|
 |
|
|
 |
 |
|
 |
O deputado Capoulas Santos manifestou disponibilidade
total à presidência irlandesa representada pelo seu
Ministro da Agricultura, Alimentação e Pescas, Simon
Coveney, para procurar um entendimento entre o Parlamento Europeu (PE) e
o Conselho de Ministros que permita concluir a negociação
sobre a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) ainda
este semestre. "O voto que teve lugar na semana passada
permitiu-nos, a nós parlamentares, afirmar com clareza a nossa
posição em relação a esta reforma e
empenhar-nos-emos em que não tarde um acordo com o Conselho.
Não apenas um acordo, mas um bom acordo", afirmou o
eurodeputado e relator do PE para a reforma da PAC. A presidência
do Conselho de Ministros da União Europeia está a ser
assumida pela Irlanda até final de junho deste ano e o seu
Ministro da Agricultura afirmou esta semana, na sua
intervenção perante a plateia da Comissão de
Agricultura do Parlamento Europeu (COMAGRI), que pretende encerrar
durante este período as negociações dos
dossiês que "tem a braços, da reforma da
política comum de pescas (PCP) e da PAC". Relativamente
à PAC e na qualidade de presidente do Conselho de Ministros, o
Ministro irlandês manifestou o seu contentamento com o resultado
do voto que emanou da COMAGRI na passada semana sobre os dossiês
da reforma sob responsabilidade do eurodeputado Capoulas Santos. Referiu
a importância desta posição da COMAGRI que era
aguardada com expectativa pelas outras instituições
europeias e ainda a complexidade acrescida com que espera confrontar-se
durante as negociações que se seguem com o Parlamento
Europeu, em contexto de codecisão pela primeira vez nesta
matéria.
|
|
 |
|
|
 |
 |
|
 |
Intervindo numa reunião dos eurodeputados portugueses com o
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas,
esta semana em Bruxelas, Vital Moreira insistiu na
ideia de "europeização" das
eleições europeias, dando corpo às propostas que
vêm sendo defendidas nesse sentido, designadamente as seguintes:
Apresentação de candidaturas a presidente da
Comissão Europeia nessas eleições por parte dos
grandes partidos políticos europeus (PPE, PES, Liberais etc.);
Apresentação de um programa de candidatura com as
principais prioridades da candidatura; Apoio formal a essas candidaturas
por parte dos partidos nacionais de cada família política;
Participação de cada um dos candidatos em pelo menos um
evento em todos os Estados-membros da União durante a campanha
eleitoral; Compromisso dos partidos em designarem no Conselho como
Presidente da Comissão o candidato do partido vencedor (ou da
coligação vencedora) e de apoiarem a sua
nomeação no Parlamento Europeu; Compromisso dos mesmos
partidos de que nos governos nacionais de que façam parte
proporcionarem ao Presidente da Comissão designado a
formação de uma equipa de comissários competente e
coesa. Vital Moreira instou o Governo português a dar apoio a esta
linha de orientação, que considerou essencial para
interessar os cidadãos nas eleições europeias.
Eventos da semana:
Esta semana Vital Moreira manteve reuniões de trabalho com o
Ministro do Comércio e Investimento do Reino Unido, sobre a
política de comércio externo da União; com uma
delegação da Comunidade Económica dos Estados da
África Ocidental (ECOWAS), sobre a negociação dos
"acordos de parceria económica" entre a UE e os Estados
ACP (África, Caraíbas e Pacífico) e com dirigentes
da Federação Bancária Europeia sobre o
financiamento do comércio externo. Vital Moreira presidiu, ainda,
a uma reunião do "trílogo" - Parlamento,
Conselho e Comissão Europeia - sobre o regulamento quadro da
assistência macrofinanceira da União a terceiros Estados, e
participou numa reunião do grupo socialista do PE com deputados
socialistas dos parlamentos nacionais no âmbito da iniciativa da
"Semana Parlamentar do Semestre Europeu," que decorreu esta
semana em Bruxelas.
|
|
 |
|
|
 |
 |
|
 |
O deputado Correia de Campos foi um dos oradores
convidados na Conferência "Para uma reforma abrangente da
organização e gestão do sector
público", uma organização conjunta do Banco de
Portugal, o Conselho de Finanças Públicas e a
Fundação Calouste Gulbenkian. Na sua
participação no painel "Reformar o Sector
Público: como fazer a diferença", em que foi
comentador da apresentação feita pelo académico
Giovanni Valotti, da Universidade de Bocconi com o Diretor do Jornal de
Negócios Pedro Guerreiro, o eurodeputado socialista referiu que
"a complexidade da reforma da Administração
Pública tem sido ignorada pelo atual governo, o qual tem feito
tábua rasa de todo o trabalho de anteriores executivos,
nomeadamente o Programa Simplex e todas as inovações e
simplificações relativas ao Cartão Único do
Cidadão, ao Documento Único de Registo Automóvel,
às Lojas do Cidadão, à "Empresa na Hora",
aos programas "Mudei de Casa", "perdi a carteira",
bem como às desmaterializações judiciais, notariais
e regulamentares". Para Correia de Campos, "ao
desmantelar o Instituto Nacional de Administração (INA) e
o sistema de avaliação da função
pública suspendendo os prémios de serviço e ao
reduzir sistematicamente a retribuição dos
funcionários ou aumentando impostos com incidência
exclusiva em funcionários e pensionistas do Estado, o Governo
desmotiva a Função Pública e desmoraliza a
Administração. Em todas as recomendações do
Prof. Valotti o Governo tem atuado em sentido contrário, com
exceção do recrutamento central de dirigentes. O caso
português pode, infelizmente ser apontado como um dos casos mais
negativos da Europa e da OCDE no que deveria ser uma saudável
relação entre os níveis de governo e da
Administração Pública. Em apenas menos de dois
anos, o efeito devastador de reformas irrefletidas, vindicativas e
ignorantes tem prejudicado gravemente a capacidade de
execução independente, eficaz e eficiente das
políticas públicas em Portugal", concluiu.
|
|
 |
|
|
 |
 |
|
 |
O eurodeputado Luís Paulo Alves participou no
passado fim de semana no Congresso do PS Açores que teve lugar no
Faial. Durante a sua intervenção, enalteceu a
liderança inspiradora de Carlos César que qualificou a
autonomia, promoveu o progresso, o desenvolvimento económico e
social e consolidou a democracia nos Açores, ao mesmo tempo que
melhorou a coesão social entre todos os açorianos e
manteve o equilíbrio nas contas públicas. Por seu lado, a
justa vitória de Vasco Cordeiro foi um voto claro de
confiança à sua capacidade para liderar e para estar ao
lado das pessoas, nestes tempos difíceis que atravessamos.
Luís Paulo Alves apelou ao PS para a realização de
um contrato social com o envolvimento de todos, dos parceiros sociais,
da participação da sociedade civil, da comunidade
científica e do tecido empresarial. A seu ver, "a
doutrina da austeridade que chega do País e da Europa tem efeitos
nefastos e está a ser rejeitada pelos cidadãos.
Terão consequências dramáticas no nosso futuro,
todos os retrocessos, que as meras aritméticas cegas têm
vindo a impor. Precisamos que seja seguida outra
orientação e outra estratégia de forma sustentada
no país". Na região, sustentou,
"precisamos de continuar a apoiar as empresas com a agenda
açoriana para o emprego, dando especial ênfase à
inovação, qualificação, sustentabilidade e
competitividade do tecido económico açoriano".
"Esta agenda tem de continuar a mostrar a nossa marca
socialista de não deixar ninguém para trás. Ainda
que a situação nos imponha restrições na
despesa para manter o equilíbrio que temos nas contas
públicas, temos nesta fase que apoiar as pessoas e as
empresas expostas às situações de maior
vulnerabilidade". Sublinhando o quão importante
é a UE e o Parlamento Europeu para os Açores, disse
"35 anos de Regime Autonómico nos Açores e 25
anos de integração na UE transformaram profundamente os
Açores. E é importante associar estes dois caminhos, um
sem o outro nunca teria produzido os benefícios
alcançados. Fruto do nosso atraso inicial e da nossa
condição ultraperiférica, beneficiámos de
Fundos... que sob orientação dos governos e a
dinâmica dos operadores económicos regionais operaram uma
verdadeira revolução, com um ímpeto maior
após 1996, trazido pelos governos socialistas. E este trabalho
continua, mas é preciso que o País e a Europa mudem.
Lá como aqui, impõe-se uma resposta
Socialista".
|
|
 |
|
|
 |
 |
|
 |
Ana Gomes juntou-se esta semana a Eve Ensler, autora
da peça "Os Monólogos da Vagina" e fundadora da
organização VDay, e outras oito eurodeputadas de
vários quadrantes políticos, num apelo à
mobilização social para acabar com a violência
contra as mulheres. A campanha "OneBillionRising", promovida
pela VDay, pretende ser a maior ação global de sempre e
quer levar mil milhões de pessoas no dia 14 de fevereiro de
2013 a dançar para exigir o fim das violações, da
mutilação genital feminina, do tráfico de mulheres
e meninas, do incesto, do assédio sexual e de todas as formas de
violência. Em antecipação do que acontecerá
em todo o mundo no dia 14 de fevereiro, Ana Gomes, vários
eurodeputados e dezenas de outras pessoas juntaram-se no Parlamento
Europeu para dançar pelo fim da violência contra as
mulheres. "Mais do que nunca, após a ignóbil
violação colectiva que deu visibilidade ao problema na
Índia, precisamos de levantar as nossas vozes e exigir que a
agressão física e sexual não seja silenciada e que
os criminosos não continuem impunes, onde quer que seja no
mundo", explicou a parlamentar. Ana Gomes participou ainda na
Semana Parlamentar Europeia do Grupo Socialista e Democrata no PE que
teve lugar em Trieste, Itália, com líderes socialistas de
todos os países. A deputada interrogou Pier Luigi Bersani,
secretário do Partido Democrático Italiano, sobre o tema
da evasão fiscal. Ana Gomes voltou a Bruxelas dia 30 para
participar num jantar de todos os eurodeputados portugueses com o
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.
|
|
 |
|
|
 |
 |
|
 |
* A deputada Edite Estrela preside este sábado
a um dos painéis da Conferência organizada pelo
Departamento de Mulheres da Internacional Socialista sobre "o
impacte da crise financeira internacional nas mulheres". O
encontro, a realizar na sede do PS no Largo do Rato em Lisboa, vai
também contar com a intervenção do
secretário-geral do PS, António José Seguro, e da
presidente do Departamento das Mulheres Socialistas, Catarina
Marcelino.
* O deputado socialista Capoulas Santos apresentou
à Comissão Europeia uma questão para debate em
plenário na próxima semana sobre o uso abusivo de
denominações de origem protegida nos vinhos autorizadas
nos Estados Unidos. Estas denominações são usadas
por países terceiros depois de um processo de
autorização caso a caso.
* No dia 31 de janeiro, a deputada Ana Gomes
esteve numa reunião conjunta da Comissão de
Assuntos Externos e da Comissão de Desenvolvimento do PE com o
recém-eleito Presidente da Somália, Hassan Sheik Mahmud,
tendo-o questionado sobre os tremendos desafios para reconstruir o
Estado naquele país.
|
|
 |
|
|
 |
Se no conseguir visualizar correctamente este email clique aqui
Para mais informaes consulte a pgina dos Socialistas Portugueses no Parlamento Europeu: https://www.pseuropa.pt/pspe/
Para remover o seu email desta mailling list por favor clique aqui
Ao abrigo do decreto/lei 67/98 de 26 de Outubro, de regulao do tratamento automatizado de dados de caracter pessoal, o utilizador poder aceder aos seus dados, rectificar ou cancelar os mesmos. |