Educar, proibir e criminalizar foram ideias defendidas pela deputada ao intervir na sessão plenária de Estrasburgo sobre uma estratégia externa da União Europeia contra os casamentos precoces e forçados.
“É preciso proibir e criminalizar. É preciso educar. É preciso saber se os programas de prevenção são eficazes”, afirmou Liliana Rodrigues.
Apelando a uma reflexão sobre se o financiamento europeu para a ação externa deve depender, ou não, de medidas concretas e mensuráveis de combate ao casamento infantil, a deputada foi peremptória: “a nossa mensagem só pode ser uma, o casamento infantil é inaceitável”.
Liliana Rodrigues recordou que 15 milhões de meninas menores são obrigadas a casar todos os anos e 144 países não proíbem o casamento infantil.